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O uso do CRACK e suas consequências

Por:   •  7/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.355 Palavras (10 Páginas)  •  180 Visualizações

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SUMÁRIO

1 RESUMO _        

2 INTRODUÇÃO        

3 DESENVOLVIMENTO        

3.1 Qual a representação social do uso do crack em nossa sociedade, ou seja, como a população compreende este problema? ..................................................................5

3.2 Considerando a drogadização uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do serviço social, como o trabalho do assistente social pode contribuir para o atendimento á população buscando articular as causas e ou razões desse fenômeno á partir de uma leitura crítica da realidade social..........5

3.3 Historicamente como ocorreu a relação urbanização x população? há exclusão nos diferentes momentos de expansão urbana no brasil. em 1808 com a chegada da família real: em 1903/4 com as reformas de pereira passos. o mesmo ocorre em são paulo?...........................................................................................................................6

3.4 Quais as conseqüências emocionais /afetivas do dependente químico e familiares? qual é o papel da família no processo de estruturação emocional /afetiva do dependente químico?.........................................

4 CONCLUSÃO.......................................................................................................... 8

REFERÊNCIAS _        9


  1. RESUMO

A história do crack está diretamente relacionada com a da cocaína, o crack é uma substância que afeta a química do cérebro do usuário, o uso e abuso destas substâncias transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo.

A alta prevalência é o crack, forma impura de cocaína mais utilizada, com uma taxa de 0,3% de uso na vida atualmente, que pode vir a desencadear graves sintomas de agressividade e de psicose.

Estatísticas e apreensões policiais demonstram um aumento percentual do consumo de crack em relação às outras drogas, vindo seus usuários das mais variadas camadas sociais.

Pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no Brasil e no mundo, atingindo cidades grandes, médias e pequenas.



  1. INTRODUÇÃO

O crack é uma substância que afeta a química do cérebro do usuário: causando euforia, alegria, suprema confiança, perda de apetite, insônia, aumento da energia, um desejo por mais crack, e paranoia potencial (que termina após o uso).

A história do crack está diretamente relacionada com a da cocaína, grandemente consumida por grupos de amigos, em um contexto recreativo. No entanto, a cocaína era uma droga cara, apelidada de “a droga dos ricos”. Esse foi o principal motivo para a criação de uma “cocaína” mais acessível.

O uso e abuso de substâncias transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo. Está altamente associado com comportamentos violentos e criminais, como acidentes de trânsito e violência familiar, principalmente entre indivíduos com histórico de agressividade e com complicações médicas e psiquiátricas, elevando drasticamente os índices de morbidade e mortalidade (Chalub & Telles, 2006; Kolling, Silva, Carvalho, Cunha & Kristensen, 2007; Nassif, 2004).

Outra substância de alta prevalência é o crack, forma impura de cocaína mais utilizada, com uma taxa de 0,3% de uso na vida atualmente, que pode vir a desencadear graves sintomas de agressividade e de psicose. Outras formas de uso da cocaína (oral, inalada e injetável) também podem causar danos importantes à saúde física e mental do indivíduo (Guindalini, Vallada, Breen & Laranjeira, 2006; Laranjeira, Rassi, Dunn, Fernandes & Mitsuhiro 2001).

Estatísticas e apreensões policiais demonstram um aumento percentual do consumo de crack em relação às outras drogas, vindo seus usuários das mais variadas camadas sociais. Outros estudos relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da aids no Brasil. 

Atualmente, pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no País, atingindo cidades grandes, médias e pequenas. Efetivamente, é o que aponta recente pesquisa da Confederação Nacional de Municípios, amplamente divulgada, segundo a qual o crack é consumido em 98% das cidades brasileiras.


  1. DESENVOLVIMENTO

  1. QUAL A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO USO DO CRACK EM NOSSA SOCIEDADE, OU SEJA, COMO A POPULAÇÃO COMPREENDE ESTE PROBLEMA?

Ao falar sobre drogas hoje, o país expressa uma das maiores preocupações, medo é justificável a disseminação do comércio e do consumo do crack na sociedade é um fenômeno incontestável, atingindo tanto a população urbana quanto a rural, indistintamente, envolvendo homens e mulheres, jovens e adultos, pobres e ricos. O uso ilícito de drogas, principalmente o crack, nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles a falta de informação sobre os perigos a longa e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas. A pouca efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que “Cracolândia” surjam e se espalhem pela cidade de forma gritante e preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do crack, não bastam apenas operações militares mirabolantes. Há que se ter um processo que permita a saída destas pessoas debilitadas e dependentes químicas das ruas, de modo a possibilitar que elas tenham condições de acesso à rede de serviços de saúde, assistência social, moradia, trabalho e renda. Assim, o desafio maior é tirar o lugar que o crack ocupa hoje em nossas casas e em nossas famílias.

  1. CONSIDERANDO A DROGADIZAÇÃO UMA DAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL E SENDO A QUESTÃO SOCIAL OBJETO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL, COMO O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL PODE CONTRIBUIR PARA O ATENDIMENTO Á POPULAÇÃO BUSCANDO ARTICULAR AS CAUSAS E OU RAZÕES DESSE FENÔMENO Á PARTIR DE UMA LEITURA CRÍTICA DA REALIDADE SOCIAL.

A drogadição está relacionada com fatores sociais, econômicos e culturais, sendo assim é preciso romper com diversos paradigmas para que se possa resgatar a população drogada e realizar trabalhos preventivos com o intuito de amenizar o circulo de violência e criminalidade. Participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades. O assistente social deve estimular a participação da família da comunidade e de toda a sociedade civil na formulação de propostas para o enfrentamento da demanda de usuários de crack, o fenômeno que a cada dia ocupa mais espaço em nossa sociedade. O assistente social necessita de conhecimentos específicos para desenvolver suas ações compreender as relações que determinam fatos e situações. Reflexões sobre os direitos dessa população articulando implantando e orientandos meios para que o sujeito tenha acesso a essas políticas, como saúde, educação e assistência social, buscando envolvimento com outros setores com o intuito da efetivação dos direitos garantidos a essa população.

  1. Historicamente como ocorreu a relação urbanização x população? Há exclusão nos diferentes momentos de expansão urbana no Brasil. Em 1808 com a chegada da família real: em 1903/4 com as reformas de Pereira Passos. O mesmo ocorre em São Paulo?

A chegada da Corte proporcionou reflexos nos negócios, a partir de 1808 não se pode mais falar que o Brasil é uma colônia. Com a chegada da Família Real e da Corte Portuguesa a cidade do Rio de Janeiro neste ano, o Centro-sul da América Portuguesa passam a cumprir um papel de metrópole ante o resto do Império português. Além da abertura dos portos, a presença da família real gerou uma maior dinâmica urbana, como aumento de sub-atividades, característica que permanece no Rio de Janeiro até os dias de hoje. Pode-se dizer que um dos momentos cruciais para a ocupação do Rio foi à abolição da escravatura em 1888. Esse momento histórico agravou a crise da produção cafeeira no Brasil, a massa populacional aumenta consideravelmente, do campo para as cidades. Além disso, a Lei Áurea criou instantaneamente uma imensa massa de desempregados miseráveis, analfabetos e sem qualquer capacitação profissional. Foram esses novos desempregados que começaram a se amontoar no Centro do Rio ao longo da segunda metade do século XIX.  Naturalmente, a demanda por moradia e emprego era muito maior que a oferta, restando a essa massa o improviso. O Rio de Janeiro, então uma cidade que acumulava as funções administrativa e portuária, foi vendo as ruas estreitas e tortas de seu centro antigo lotarem de cortiços. Sob o argumento da higienização da cidade do Rio – higienização que de fato houve – a gestão Pereira Passos em quatro anos deu seqüência a um plano que já havia sido iniciado anos antes com a derrubada de alguns cortiços (como o célebre Cabeça-de-Porco). Nesse período inúmeros moradores do Centro receberam ordens de despejo, e seus cortiços foram postos abaixo para a construção de avenidas, praças e novos edifícios. Com as obras de demolição, vários prédios que serviam de moradia às populações pobres, foram destruídas. De fato com o alargamento das ruas centrais e a inauguração de novas vias de comunicação, ocorreu a destruição de inúmeros cortiços, que eram entendidos como sínteses da insalubridade e da violência, espaço da barbárie. Uma das maiores preocupações de Pereira Passos era com a higiene e, para executar planos de saneamento básico contou com a ajuda e orientação de Oswaldo Cruz. Um dos episódios mais marcantes dessa empreitada foi a "Revolta da Vacina", em 1904. As pessoas temiam ser vacinadas e era preciso que os agentes de saúde fossem até a casa de todos acompanhados da polícia e isso gerou um grande descontentamento. A reorganização do espaço urbano carioca, sob novas orientações econômicas e ideológicas, não condizia com a presença de pobres na área central da cidade. Afastar os pobres da área central da cidade e não permiti-los entrar nas áreas nobres são objetivos de todos os prefeitos até Pereira Passos. A cidade com a reforma define quem deve ou não deve estar na área centra. Uma cidade nasce a partir do momento em que um determinado número de pessoas se instala numa certa região através de um processo chamado de urbanização. Diversos fatores são determinantes na formação das cidades, tais como a industrialização, o crescimento demográfico. etc... A rede urbana interfere na vida das pessoas de maneiras diferentes. As pessoas de classe social mais alta podem aproveitar de tudo numa metrópole, todos os recursos estão a disposição. Mas outros que já não podem nem levar ao mercado o que produzem, são presos aos preços e as carências locais. Para estes a rede urbana não é totalmente uma realidade. As condições de determinada região determinam a desigualdade entre as pessoas. Por isso, muitos são cidadãos diminuídos ou incompletos. O mesmo ocorre em São Paulo outro fator do crescimento de São Paulo foi a expansão da produção do café,"Em São Paulo cada vez mais as classes média e acima da média se concentram no quadrante sudoeste da cidade. As classes baixas ocupam outras regiões."

  1. Quais as conseqüências emocionais /afetivas do dependente químico e familiares? Qual é o papel da família no processo de estruturação emocional /afetiva do dependente químico?

O consumo do crack pode causar impactos profundos nas relações sociais e familiares do usuário. Quando o uso da droga se torna freqüente, a pessoa deixa de sentir prazer em outros aspectos da vida, como o convívio com parentes e amigos. Toda a dinâmica familiar e social é afetada por esse comportamento, fragilizando os relacionamentos. O uso do crack tende a fragilizar todas as pessoas que fazem parte da vida do dependente e sentimentos como desespero, angústia e medo acabam por permear as relações familiares. “Diante da droga, muitas famílias acabam se escondendo e se culpando, pois têm de enfrentar mais problemas do que aqueles que já estão habituados a encarar. É um movimento que gera mais fragilidade e impotência e reforça ainda mais o espaço da droga na vida das pessoas”, A família é sem dúvida fundamental para o sucesso do tratamento de dependência química.

        


  1. CONCLUSÃO

A droga é um problema que se constatou alta prevalência de transtorno psiquiátrico nos dependentes químicos, o uso do crack em apena três ou quatro doses, às vezes até na primeira, faz com que o usuário se torne completamente viciado.

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