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Perspectivas - Livro Ditadura e Seso

Por:   •  2/11/2018  •  Resenha  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  222 Visualizações

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  1. Renovação do Serviço Social

          De acordo com o contexto do pós-64, observa-se a necessidade de adequar o Serviço Social ao momento de desenvolvimento Capitalista e suas novas exigências sócio-políticas. Essa perspectiva, modernizadora, trás uma nova tematização do Seso, assumindo seu perfil interveniente, integrador e dinamizador nesse processo de desenvolvimento. Com base no funcionalismo, é utilizada uma base teórica que precisa ser readequada para responder a demandas que se apresentam.

          Essa perspectiva implica na questão de manter vínculos com as tradições, uma vez que se é necessário uma “reconfiguração” para a atuação dos assistentes sociais nos anos seguintes, dada as condições de novos espaços sócio profissionais, e a reforma promovida pelo Estado Ditatorial.

          Uma vez que não há rompimento com o conservantismo burguês, sua hegemonia é questionada, e sua eficiência no novo segmento profissional não acontece, há resistência ao movimento de Laicização e recusa ao rompimento com o estatuto e a funcionalidade historicamente assumidos pela profissão.

          Como primeira expressão do processo de renovação do Seso essa perspectiva emerge de um primeiro encontro em Porto Alegre (1965), porém tem sua formulação discutida no Congresso de Araxá (1967), basicamente se é discutido os valores da profissão num contexto de “processo de desenvolvimento” e não há, ainda, ruptura com o tradicionalismo e sim uma releitura desse modelo sob novas bases.

          No Congresso de Teresópolis ainda discutindo a questão teórico-metodológica, uma vez que com base no funcionalismo a direção social da profissão se dá pela garantia da integração do bom desenvolvimento econômico no Brasil, no segundo congresso, a metodologia é posta em pauta. Neste documento, os debates levaram à concordância e o coroamento do “moderno” sobre o “tradicional”, e nela, a perspectiva se dá como uma pauta interventiva. Por isso no Segundo congresso há um avanço inquestionável dada as discussões sobre a operacionalidade no sentido sócio-técnico do Serviço Social, apontando para a requalificação do assistente social, supondo uma formação bem diversa se comparada com aquela até meados dos anos sessenta, requalificando o assistente social como um “funcionário do desenvolvimento”.

  1. Reatualização do Conservadorismo

          Partindo desta nova base teórico-metodológica e recuperando sua herança conservadora, e recorrendo ao pensamento crítico-dialético. Neste momento há a preocupação em inserir ferramentas (suporte) para que o profissional possa atuar de forma mais específica as necessidades humanas (psicologização). Utiliza-se a fenomenologia como método, uma vez que há uma análise crítica e rigorosa das realidades sociais (macrossocietárias) buscando intervenções profissionais avaliadas por critérios sociais objetivos no viés do Serviço Social clínico

       3 .  Intenção de Ruptura

           Neste ponto, pela crítica ao tradicionalismo e seu suporte técnico e metodológico e a necessidade de corresponder as novas demandas vindas do “aumento” da questão social e a extrema pobreza teórica questiona-se a tradição profissional mais uma vez, desta vez pontuando a ausência de um enfoque dialético que incorpore perspectivas específicas da ciência e das formações sociais e conjunturas políticas, desta forma é considerado o pensamento dialético, pautado na dialética de Marx.

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