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Política Social no Brasil

Por:   •  19/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.748 Palavras (11 Páginas)  •  172 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4

2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................5

2.POLÍTICA SOCIAL NO BRASIL................................................................................5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................10

4 REFERÊNCIAS......................................................................................................11



  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho dá ênfase ao processo de renovação do serviço social, ao contexto da execução das políticas neoliberais na sociedade brasileira, após a constituição Federal de 1988, verificando os avanços da categoria profissional e desta forma resgatar a relação entre serviço social e movimentos sociais em defesa de políticas sociais e direitos sociais que representam às lutas dos trabalhadores.

O projeto profissional Ético-político que compreende Conselho federal e regional de serviço social é informativo e valoriza a conduta ética dos profissionais de serviço social e está vinculado a um projeto de transformação da sociedade brasileira. É necessário que o assistente social entenda sua dimensão política para que seu trabalho ganhe respeito frente as outras profissões é necessário que se tenha em sua base profissionais fortemente organizados.


  1. DESENVOLVIMENTO

O redirecionamento do Serviço social no Brasil foi decisivo no início da ditadura militar, o serviço social ingressou num processo de profundas mudanças, apresentando avanços e retrocessos que podem ser apontados como indicadores sócio-conjunturais de sua inserção neste período histórico entre a década de 60 e 80. Este período foi marcado por uma forte crítica ao serviço social “tradicional” com função empirista, reiterativa, paliativa e burocratizada, orientada por uma ética Liberal burguesa, que de um ponto de vista claramente funcionalista, visava enfrentar as incidências psicossociais da “questão social’ sobre os indivíduos.

Deu início então ao movimento de reconceituação crítico ao positivismo e ao funcionalismo, fundamentado na visão maxista, com metodologia explicitada de que toda análise crítica implica a articulação do que esta “posto” a seu pressuposto e vice-versa, o propicia a relação teórica/prática, um movimento dialético.

Esta perspectiva tem como base a inserção do serviço social na heterogeneidade estrutural do capitalismo e a multidimensionalidade de relações de poder em que dão as lutas e movimentos sócio-políticos econômicos, com relação de forças complexas, que se manifestam nas particularidades das demandas por serviços sociais.

Suas construções teóricas são tomadas do estrutural funcionalismo e do discurso do positivismo. As preocupações voltam-se para o aperfeiçoamento do instrumental técnico-operatívo, expresso pela sofisticação dos modelos de diagnóstico e planejamento, na busca de uma eficiência que se pretendia asséptica, nos marcos de uma crescente burocratização das atividades (IAMAMOTO.2001,p.215,grifos autora)                                                

A busca de um coletivo profissional que tivesse como projeto o comprometimento com os setores populares e trabalhadores do mundo capitalista, na luta por uma nova sociedade sem exploração e desigualdade social, proporcionou assim, uma nova direção ética e política do serviço social no Brasil.

A partir do final dos anos 70, quando a ditadura começa a experimentar sua erosão,que o Brasil começa a sentir a tendências, na reconceituaçao, que apontavam para uma crítica do tradicionalismo, com a reativação do movimento operário-sindical e o protagonismo dos chamados “novos sujeitos sociais”, abriu novas perspectivas para os assistentes sociais que pretendiam a ruptura com o tradicionalismo. Os assistentes sociais investiram em dois planos importantes para a categoria que foi organização da categoria profissional e na formação acadêmica. Fortaleceu-se uma articulação nacional que tornou os congressos brasileiros de assistentes sociais um fórum maciço e representativo da categoria profissional; quanto à formação, intuiu-se em um currículo de âmbito nacional e consolidou-se a pós-graduação, mestrado e doutorado.

O serviço social brasileiro, nos anos 80, integrou-se no sistema universitário em todos os níveis, assistindo ao desenvolvimento de uma perspectiva crítica, teórica e prática, que se constituiu a partir do empírico próprio da reconceituação. O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares.

Nos anos 80, inaugura-se o debate da ética no serviço social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume-se claramente no código de ética profissional, aprovado em 1986, a idéia de “compromisso com a classe trabalhadora”. O código traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurado na percepção do valor da denúncia.

O serviço social é uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo hegemônico denominado projeto ético-político, que foi construído pela categoria a partir das décadas 70 a 80, expressando o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos expressos claramente na lei 8.663/93 no código de ética profissional-1993 e nas diretrizes curriculares que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e conselhos regionais. E definem, fundamentalmente, em seus artigos 4° e 5°, competências e atribuições privativas do assistente social. Além da lei contamos com o código de ética profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo país, em 1993. A quinta versão do código de ética profissional foi aprovada, pela resolução 273/93 do CFESS.

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