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Por:   •  10/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.382 Palavras (10 Páginas)  •  515 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5

2.1 A representação Social do Crack na Sociedade Brasileira do Século XXI............5

2.2 A expansão urbana e o consumo do crack............................................................6

2.3 Aspectos emocionais e afetivos na dependência do crack....................................8

3 CONCLUSÃO        10

4 REFERÊNCIAS        11

RESUMO

O presente trabalho busca realizar uma análise situacional da extensão da problemática do consumo do crack dentro de uma ótica que contemple os temas concernentes ao Serviço Social, compreendendo os aspectos sociais, biológicos e emocionais que são determinantes para a configuração atual do problema. Mais que um problema de justiça, o consumo do crack tornou-se um grave problema de saúde pública, visto que se associa diretamente com crimes, violência, assassinatos e acidentes, ampliando cada vez mais o grau de influência na vida do usuário bem como de seus familiares. A temática é extremamente pertinente aos estudiosos do Serviço Social, a fim de instrumentalizá-los como protagonistas no processo de transformação e reelaboração desta realidade.


  1. INTRODUÇÃO

Nos últimos meses, muito se tem discutido acerca das políticas públicas acerca do contingenciamento da epidemia de consumo de crack que assola nosso país. Muitas controvérsias cercam o tema, principalmente as relacionadas às estratégias adotadas em todo o território para conter e tratar o problema, que versam sobre a internação e o tratamento compulsório dos dependentes.

O objetivo deste trabalho é fazer uma análise da situação, a partir da perspectiva dos temas concernentes ao Serviço Social, compreendendo os determinantes sociais que se apresentam decisivos para a configuração atual do problema. Mais que um problema de justiça, o consumo do crack tornou-se um grave problema de saúde pública visto que se associa diretamente com crimes, violência, assassinatos e acidentes, ampliando cada vez mais o grau de influência na vida do usuário bem como de seus familiares.

O aumento do consumo do crack e dos problemas dele derivados configuram nos dias de hoje um desafio hercúleo para a implementação de uma política de atenção aos problemas com drogas no Brasil. Esse desafio demanda respostas efetivas e eficazes por parte dos governantes bem como uma participação ativa e intencional da sociedade, na perspectiva da integração conjunta de esforços que incorporem não apenas a repressão policial, mas principalmente incluam ações referentes à promoção e atenção da saúde, conscientização massiva, com estratégias específicas para a juventude, informações claras e coerentes sobre os riscos e conseqüências do consumo do crack e a disponibilização de serviços de atendimento, estudos clínicos sobre os casos, dentre outros, onde certamente a participação do Assistente Social como um protagonista nesse processo será essencial.

Muito embora tenhamos a tendência de idealizar o consumo do crack como um problema das grandes metrópoles, a realidade tem nos mostrado que a droga vem passando por um processo de interiorização e que seu consumo está diretamente relacionado às questões de renda, em virtude de seu baixo custo da elaboração. Assim, o crack não escolhe classe social, tornando-se um flagelo dos diversos estratos sociais, não apenas relegando-se às metrópoles, embora nesta, seu consumo seja mais acentuado. Conforme dados da Secretaria Nacional de Políticas Anti-Drogas (SENAD), o uso freqüente de crack fora mencionado em quase todos os estados brasileiros, sendo maior em São Paulo, Recife, Curitiba e Vitória.

A necessidade de conhecimento sobre a droga estende-se a importância de capacitar os profissionais que lidam no dia-dia diretamente com as pessoas que consomem crack e com seus familiares, a fim de dar resposta às necessidades de ações que proporcionem aos usuários a oportunidade de viverem de forma digna e com saúde bem como aos profissionais, uma compreensão mais holística da sociedade, no intuito de, no momento de compreendê-la, serem capazes de também modificá-la.

  1. DEENVOLVIMENTO

2.1 A Representação Social do Crack na Sociedade Brasileira do século XXI

O consumo de drogas psicoativas, ou seja, que alteram o estado mental do usuário existe a milhares de anos em nossa sociedade e provavelmente irá acompanhá-la ao longo de toda sua história. Este consumo tem assumido diferentes significações, que envolvem posturas de tolerância e/ou repressão, variando ao longo do tempo. Seja por razões culturais, religiosas e até mesmo climáticas ou geográficas, seja por recreação ou como forma de enfrentamento de problemas, para transgredir ou transcender, como meio de socialização ou isolamento, o ser humano sempre se relacionou com as drogas.

A relação do indivíduo com a substância varia de acordo com o contexto, podendo ser inofensiva, apresentar poucos riscos, mas em contrapartida também pode assumir padrões altamente disfuncionais com graves prejuízos biopsicossociais. O julgamento moral e a percepção social sobre o consumo de drogas evoluem constantemente e por muito tempo basearam-se na relação humana com o álcool, visto ser ele uma das drogas mais consumidas e difundidas desde tempos imemoriais.

Este julgamento bem como a ausência de estudos clínicos e científicos que respaldassem a compreensão mais aprofundada dos motivos que levam ao consumo de drogas fez com que, por grande parte do tempo, a dependência química estivesse associada com “falha moral” ou “falta de força de vontade”, sendo entendida como manifestação de uma contracultura ou por pura e simples perversão do usuário.

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