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Por:   •  1/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.547 Palavras (7 Páginas)  •  180 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

O Crack, uma droga barata, é uma realidade brasileira que está se espalhando por todas as pequenas e grandes cidades do país. Chegada ao Brasil na década de noventa, a droga vem se alastrando de tal forma que preocupa as autoridades e desafia a sociedade como um todo na luta contra o uso e tráfico dessa substância que destrói famílias, causa dependência química, aumenta em grande proporção a criminalidade e interrompe a vida de milhares de pessoas.

Famílias inteiras ficam “doentes” ao terem um único membro familiar dependente dessa droga que traz consigo um descontentamento descontente. Os usuários dessa droga, em sua maioria jovens e adultos em idade entre 15 a 35 anos, deixam uma vida social sadia, onde poderiam estar trabalhando, realizando sonhos e metas para seguirem por um caminho muitas vezes sem volta. A pessoa que se torna usuário e dependente geralmente inicia através de sua curiosidade em experimentar o novo, sensações que proporcionam conforto e fuga de todo o qualquer desafeto social.

Para estas famílias restam apenas o grande desafio de conseguirem conviver com o usuário em uma sociedade discriminatória, onde na maioria das vezes tratam do assunto como se fosse caso de polícia, quando na verdade o usuário que se torna dependente precisa de socorro, através de ajuda clínica especializada que conte com uma diversidade de profissionais capacitados em compreender todo o contexto sócio cultural do indivíduo.

Nos dias atuais o combate ao crack não pode ser compreendido como um problema social isolado, e sim, como um problema de saúde pública, para isso, governantes e sociedade civil devem unir-se em busca de uma solução que busque coibir o tráfico e possibilitar mecanismos eficientes no tratamento e reabilitação dessas pessoas que fazem uso dessa droga.

2 DESENVOLVIMENTO

O crack é uma droga considerada barata que pode ser obtida a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água.

Ele se apresenta em forma de pedra com menos de 01 (um) grama, mas também pode ser apresentado em pequenos pedaços misturados a cigarros de tabaco ou maconha.

O crack surgiu na década de oitenta, em bairros pobres da cidade de Nova Iorque, Los Angeles e Miami, nos Estados Unidos. No Brasil, ele chegou no início da década de noventa, foi trazido da Colômbia, pelas fronteiras com Acre, Roraima e Amazonas. A droga se espalhou, inicialmente, no estado de São Paulo onde foi aos poucos se popularizando entre a população.

Na sociedade brasileira, nos dias atuais, vivenciamos um drama social terrível que afeta as famílias de todas as classes sociais. O consumo do crack vem devastando principalmente a juventude e desintegrando a convivência social e destruindo famílias inteiras nos diversos cantos do país.

O crack deixou de ser uma droga restrita às grandes cidades/metrópoles e hoje é facilmente encontrada em todas as regiões do país. Uma situação alarmante: a praga do crack se espalha nas pequenas cidades do interior do país. A droga, uma das mais destruidoras, faz cada vez mais vítimas onde não existe prevenção nem tratamento dos dependentes. Traficantes vendem crack tranquilamente. Não se intimidam nem com a passagem da polícia, contam dinheiro nas ruas, distribuem a droga. Em uma rua dominada pelo crack, a droga passa pelas mãos de homens, mulheres e crianças.

O perfil de usuários passa pelos curiosos, aqueles que usam pela primeira vez apenas para vislumbrarem o efeito e chegam até aqueles que buscam uma possível liberdade de sentimentos, fuga de problemas pessoais, de experiências inovadoras, de influência de amigos até aqueles que querem fugir da vida social muitas vezes estressante.

Quem viveu ou vive o drama causado pelo uso do crack sabe da extensão, da gravidade do problema que essa droga traz para a vida da humanidade. Esse drama assumiu tal proporção que vem mobilizando autoridades médicas e governamentais na busca de uma solução e, nesse sentido, há um consenso: a rede pública de saúde não está em condições de oferecer um tratamento aos viciados. Por outro lado, há aqueles que acreditam que os usuários de crack devem ser tratados como agentes fora da lei, bandidos sociais que desestabilizam a paz da sociedade. Entre estes estão os repórteres policiais, promotores, delegados e outros que entendem que o viciado em crack deve ser punido e enviado para a cadeia. É uma solução conservadora e ultrapassada, que inclusive já foi rejeitada pela legislação brasileira.

Segundo o médico Drauzio Varella, médico oncologista, cientista e escritor brasileiro, os dependentes de crack devem ser tratados como pacientes e não como criminosos.

O dependente de crack deve receber apoio social e ser tratado com critérios semelhantes aos que usamos no caso dos hipertensos, dos diabéticos, dos portadores de câncer, Aids e de outras doenças crônicas (VARELLA, Drauzio).

De acordo com o último levantamento feito pelo Governo Federal sobre o crack no Brasil cerca de 370 mil pessoas usam a droga regularmente. A mesma pesquisa revelou ainda que um em cada nove usuários rouba para sustentar o vício. São mães que roubam, vendem e/ou trocam equipamentos, brinquedos, roupas e até mesmo gêneros alimentícios de seus filhos para custearem o uso da droga. São filhos, parentes e amigos que furtam objetos de suas casas, saqueiam seus vizinhos e até assaltam pessoas nas ruas em busca de adquirirem meios que os possibilitem a aquisição da droga.

Pelo último levantamento do Governo Federal mais de 40% dos usuários do crack vivem nas ruas onde cenas de pessoas desoladas, viciadas e dependentes do crack para sua existência são

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