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Potfólio Serviço Social

Por:   •  6/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  130 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

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NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 HOMOFOBIA NO BRASIL        

3 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

O trabalho é sobre a homofobia no Brasil, que é hoje um dos assuntos de maior polêmica e de maior popularidade no cenário atual, sobretudo brasileiro.

Casos de violência física, torturas psicológicas e até mesmo pequenas ofensas pode ser considerado como atitudes homofóbicas.

A violência e o desrespeito contra os homossexuais nascem muitas vezes dentro de nosso seio familiar, culturalmente falando nós seres humanos somos preconceituosos e o diferente instiga a violência, pois muitas vezes somos etnocêntricos, achamos que o nosso modo de vida é o certo, e em alguns casos de preconceito contra a diversidade sexual, acaba gerando violência e até mesmo morte.

Todos os anos lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT) são mortos devidos a homofobia, ou seja, devido ao preconceito e a dificuldade de aceitar e respeitar as diferenças.

A violência contra os homossexuais se mostra cada vez mais presentes nos dias atuais, homofobia nas ruas, boates, estádios de futebol e até mesmo nas escolas começaram a participar de nosso cotidiano no Brasil.


  1. HOMOFOBIA NO BRASIL

A palavra homofobia significa o preconceito e a discriminação contra o homossexual (individuo que se relaciona ou sente atração com um individuo do mesmo sexo), porém este termo não é uma palavra nova para a nossa sociedade, este termo teria sido utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos 70, e a partir dos anos 90 já teria se espalhado pelo mundo.

Podemos entender a homofobia como o individuo que trata o homossexual com preconceito, discriminação, ofensa verbal e violência física, a pessoa que coloca o homossexual como inferior e anormal baseado na heterossexualidade como padrão.

Dados do GGB-Grupo Gay da Bahia (2000), revela que a cada dois dias uma pessoa é morta decorrente de discriminação pela orientação afetivo-sexual o mesmo grupo defende que o Brasil é o país mais homofóbico do mundo. A maior parada gay do mundo acontece em São Paulo, contrasta, paradoxalmente, com a situação de a cidade ter o nível mais elevado de homicídios do país. Em umapesquisa feita por Carrara, Ramos e Caetano (2004) com mais de 400 entrevistados homossexuais revela que a maioria deles já sofreu algum preconceito devido a sua orientação sexual como ofensas, humilhações, violência física, impedimento de entrada a casas noturnas e estabelecimentos e até mesmo problemas na escola e no trabalho.

Assim podemos entender a importância da luta contra homofobia que pode ser caracterizada desde pequenas ofensas e piadas maldosas até a violência física e assassinatos. Porém a questão não se resume somente aos homossexuais, ou seja, compreende também a esfera pública, como a luta por direitos.

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos

nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,

religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social,

riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição (Declaração Universal dos

Direitos Humanos - Artigo II).

Em 5 maio de 2011 , o Supremo Tribunal Federal(STF) reconheceu por unanimidade  a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, apesar desta conquista no campo de direitos , a homossexualidade enfrenta muitos preconceitos e ainda não está livre da homofobia.

Crianças e adolescentes estudantes sofrem com preconceito nas escolas por parte dos alunos e também de alguns professores e diretores, jovens gays e lésbicas muitas vezes se sentem ridicularizados com ofensas e insultos por alunos nas escolas, se reconhecendo como desviantes, indesejados ou ridículos, em uma pesquisa feita por Mary Castro, Miriam Abramovay e Lorena Bernadette da Silva realizada em 2004 com jovens e estudantes do ensino fundamental e médio, mostra que, bater em homossexuais é considerado menos grave do que atirar em alguém, estuprar, usar drogas, roubar ou andar armado.

A escola tem uma importante função no processo de orientação e conscientização para criança e adolescentes e este cenário alerta o importante papel da educação na luta contra a homofobia por meio de ações que promovam a construção de sociedade mais justa e que garantam os direitos humanos por intermédio da integração das políticas públicas.

Dos direitos básicos garantidos pela Constituição, a educação é o mais acessível, o que torna o ambiente escolar um importante espaço de promoção da cidadania.

O Ministério da educação passou a financiar alguns projetos para auxiliar as escolas a lidarem com o caso da homofobia. O “Projeto Ser (pode ser): Promovendo a diversidade na escola” organizado em parceria com a Secretária de Educação continuada, Alfabetização E Diversidade do Ministério da Educação (SECAD-MEC) que visou habilitar educadores para organizações de ações previstas no programa “Brasil sem homofobia” que se refere ao ”Direito à educação: promovendo valores de respeito e não à discriminação por orientação sexual”.

O programa ”Brasil sem homofobia” foi lançado em 2004 para desenvolver ações para que nosso país possa ser conhecido como “homofobia zero” onde pessoas não tenham medo de serem homossexuais, e em 2010 foi criado o Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT. Em 2012 a Secretária Nacional de Direitos Humanos lançou o Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil a primeira sistematização oficial de dados sobre este tipo de ocorrência no país.

 Segundo o relatório, em 2011 teve uma média de 18,65 casos de homofobia no Brasil, o perfil mais atingido foram os travestis (50,5% das vítimas), em seguida foram os gays (36,5%), lésbicas (6,7%), e os bissexuais (0.84%).

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