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RESENHA "80 anos de formação em Serviço Social: uma trajetória de ruptura com o conservadorismo”.

Por:   •  28/4/2020  •  Resenha  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  235 Visualizações

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RESENHA- Artigo-CARDOSO, P.F.G. 80 anos de formação em Serviço Social: uma trajetória de ruptura com o conservadorismo. Serviço Social e Sociedade. – “Cinquenta anos de formação acadêmico-profissional numa perspectiva conservadora” N. 127. São Paulo: Cortez, set/dez 2016. P. 435-444

No texto “80 anos de formação em Serviço Social: uma trajetória de ruptura com o conservadorismo”, no item um “Cinquenta anos de formação acadêmica-profissional numa perspectiva conservadora”, nos foi apresentado à trajetória de formação do serviço social desde 1936, quando se iniciou o curso no Brasil, ate 1980.

O curso tinha a necessidade de formar mulheres, de classe burguesa, que já haviam feitos trabalhos sociais ligados a igreja católica, para apaziguar, conter as expressões da questão social, que surgiram com o processo de industrialização no inicio do século XX. Nascendo, assim, num espaço de contradição de capital/ trabalho, ou seja, do Estado e da burguesia Industrial, impulsionado pela igreja católica.

Sua formação se baseava no pensamento conservador neotomista, com o intuito de ensinar a população comportamentos mais adequados pra se viver socialmente. Esse período de formação vai de 1936 ate 1945, caracterizada pela influencia europeia idealista e confessional. Nesses dez anos de formação, as disciplinas com bases teóricas e doutrinarias, apesar se se alterarem, tinha a identidade de projeto pedagógico, com o intuito de se compreender melhor a realidade social, corrigindo quaisquer padrões que não estavam nas normalidades estabelecidas, baseados nos princípios cristãos de moralidade na sociedade. Sua origem esta basicamente ligada com uma estratégia da igreja católica de se aproximar da classe trabalhadora, recristianizando os trabalhadores.

Após os anos de 1940 começa um processo de revisão da profissão no seu caráter profissional/cientifico para se buscar uma melhor tecnicidade, influenciado pelo método norte-americano de Casos, Grupos, e Comunidade. Essa metodologia só ganhara destaque a nível nacional no currículo mínimo a partir de 1953. E tudo isso esta ligado a elementos sociais e econômicos da conjuntura mundial e brasileira.

Já numa nova conjuntura nas décadas de 1960 e 1970, com a vinda da ditadura militar, aparece uma nova revisão da profissão, que ficou conhecida naquela época como “movimento de renovação”, com o intuito de modernizar, mantendo a perspectiva conservadora na profissão É possível se notar que os currículos anteriores (1953, 1964, 1970) caminham numa mesma direção, não muito diferente dos primeiros currículos da Escola de São Paulo, e com o projeto de modernização nos fica claro, a busca da cientificidade da profissão e da tecnicidade, para poder se trabalhar com os individuos, grupos e comunidades. Diferenciando-se das outras profissões através das técnicas, instrumentos e sua metodologia próprio de trabalho.

O que se esta bastante evidente é que nessas quase cinco décadas (1936-19820) a formação desses currículos esteve sempre vinculada ao pensamento social da igreja católica em sua perspectiva conservadora, tendo uma necessidade de metodologias próprias na atuação e de bases cientificas e técnicas, com apoia da teoria positivista. Todo esse processo marcou o serviço social, que ficou ligado à caridade, ao assistencialismo e ao paternalismo. E também

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