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Resumo Konga

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.431 Palavras (6 Páginas)  •  172 Visualizações

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Eixos de análise do texto

Violência, Dados demográficos (adensamento urbano), Políticas Públicas(em especial a citação da Política de Assistência (CRAS) e Considerações Finais (Território para além do espaço físico, Identidade, atores, valores)

Violência

De acordo com Koga (2008) o aumento da frente migratória de urbanização e de incremento do agronegócio sobre os territórios das populações tradicionais, com foco principal nas populações indígenas, faz com que os conflitos e altercas pelo acesso a terras ganhem ares de aspectos políticos e culturais específicos, comprometendo as nascentes dos principais rios destas regiões, devido ao desmatamento e o cultivo da soja.

Conforme pontua a autora supracitada, estes diferentes tipos de conflitos e disputas originam a interiorização da violência em sentido aos municípios com pequeno e médio porte populacional. Sendo que o mapa da violência mais recente dos municípios demonstra que a violência caminha para o interior do país, concomitante com o movimento de urbanização. Porém, apesar da tendência da interiorização da violência, das 556 cidades que aparecem no mapa, existe a presença de 25 capitais do país entre os 10% municípios mais violentos.

Segundo Koga (2008) na região sudeste, destaca-se que as cidades que aparecem no mapa entre as mais violentas do país, não são as capitais. No Espírito Santo, por exemplo, Serra que faz da Grande Vitória é a quarta colocada, enquanto que Vitória ocupa o 13º lugar, em taxas geral de homicídios, no Rio de Janeiro a cidade de Duque de Caxias na região metropolitana do Rio ocupa o 21º lugar, enquanto o Rio capital ocupa o 205º lugar, em Minas Gerais, Betim é a 29ª cidade mais violenta do país, enquanto Belo Horizonte é apenas a 99ª, e em São Paulo o destaque é a cidade de Caraguatuba no litoral norte em 41º, enquanto São Paulo capital é apenas a 492ª cidade mais violenta.

De acordo com Koga (2008) a área do desmatamento, cujos dados foram divulgados em 2007, de uma listagem de 36 cidades responsáveis por mais da metade do desmatamento na área da Amazônia legal, em pesquisa divulgada pelo Ministério do Meio-Ambiente, 23 destas cidades estão entre as 10% mais violentas do país. Esta relação entre desmatamento e violência pode ser explicada devido a pouca presença do Estado nessas áreas, com forte presença de propriedades ilegais e trabalho escravo.

Koga (2008) relata ainda sobre a violência que a mesma pesquisa aponta que a violência juvenil, isto é, na população entre 15 e 24 anos, o destaque de altas taxas é o mesmo entre os municípios de fronteira e os municípios localizados em regiões metropolitanas. A vulnerabilidade desta população é destacada também pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Na área é evidente um maior percentual de risco social desta população que é relativamente homogêneo em todo o país, com exceção das regiões Nordeste e Norte, onde a incidência maior de violência é contra o ciclo etário da infância.

Koga (2008) pontua que o segmento de idosos foi considerado com o menor risco social, podendo-se reforçar a tendência observada nos últimos anos do papel central de provimento que este segmento, vem exercendo nas famílias do país, seja por meio dos benefícios da previdência ou da assistência.

Dados Demográficos (TEMOS DE ATUALIZAR O CENSO, E O MAPA DA VIOLENCIA ATUAL SE POSSIVEL)

Segundo Koga (2008) o ano de 2008 traz um paradigma no cenário da sociedade contemporânea no contexto mundial, na medida em que 50% da população mundial estabelecendo residência em áreas urbanas. No contexto brasileiro, de acordo com o ultimo censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 170 milhões, 81% já estariam residindo em áreas urbanas.

No entanto, de acordo com a autora supracitada há de se considerar ainda outro fator igualmente importante nesse panorama demográfico, que reside nas áreas metropolitanas. O Brasil apresenta quase 40% de seus atuais 190 milhões de habitantes estabelecendo residência em regiões metropolitanas, ou seja, ocupando paradoxalmente, apenas 2% do território nacional.

Conforme koga (2008) a localização das cidades que integram as maiores densidades populacionais é transformada tanto por núcleo de pequeno e médio porte tanto quanto pelas metrópoles e megacidades com milhões de habitantes. Esta alta taxa de densidade populacional é uma das faces peculiares das metrópoles brasileiras, associada a indicadores socioeconômicos reveladores dos índices de desigualdade sociais existentes no cotidiano destes territórios. As regiões metropolitanas e seus territórios, como por exemplo, a região metropolitana de Belo Horizonte, Salvador e recife, segundo dados do Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ou do IBGE, ou ainda o mapa da vulnerabilidade social da Região Metropolitana de São Paulo expressa os caracteres populacionais e de domicilio resultantes das desigualdades sociais e econômicas vivenciadas pelos seus moradores.

Na região Centro-Oeste, segundo a autora citada acima, registra-se uma baixa densidade populacional, porém com forte concentração nas áreas urbanas, com frente migratória considerável e composta por pessoas diversificadas e oriundas de distintas partes do país. Nestas regiões surgem e se consolidam áreas periféricas ou micronúcleos urbanos constituídos próximos às rodovias. Isto é, trata-se de bairros periféricos e núcleos com acanhados comércios e que servem de habitação para as famílias.

A autora supramencionada aponta que nas áreas metropolitanas, têm ao mesmo tempo, o maior potencial de desenvolvimento econômico do país, mas por outro lado os mais graves problemas sociais. Observando-se que enquanto

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