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Resumo do Texto ''Tipologia Textual"

Por:   •  5/9/2019  •  Resenha  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  467 Visualizações

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O texto “Tipologia Textual’’, de Medeiros para Travaglia, vem abordando o conceito de língua, texto e discurso. Para Travaglia, existe três concepções de língua: a expressão do pensamento; instrumento de comunicação e a forma ou processo de interação.

Ele começa falando sobre a expressão do pensamento, que se entende por uma pessoa que não se expressa bem, isso se dá porque não pensa. Haveria regras que garantem a organização lógica do pensamento e de linguagem, e elas se confundem com as regras gramaticais e têm por objetivo garantir o “bem falar” e o “bem escrever”.

Agora, como instrumento de comunicação, a língua é vista como um código, ou como um conjunto de signos passíveis de combinação, capazes de transmitir uma mensagem de um emissor ao receptor. A língua é um conjunto de regras capazes de transmitir uma mensagem ao receptor.

Já o processo de interação, a língua possibilita que os indivíduos interajam, serve a língua não apenas para exteriorizar pensamentos, mas também realizar ações. A língua seria, portanto, um lugar de interação humana, que possibilita a produção de sentidos entre interlocutores em situações de comunicação e em determinado contexto sócio histórico e ideológico.

Travaglia afirma que a competência textual compreende a capacidade formativa, capacidade transformativa e a capacidade qualificativa.

A capacidade formativa é a compreensão e produção que possibilita ao usuário avaliar uma boa ou má formação de um texto dado, tendo a capacidade em dizer se uma sequência linguística é ou não um texto.

A capacidade transformativa possibilita que esses usuários reformulem, parafraseiam e resumam os textos.

A capacidade qualificativa permite que ao usuário de uma língua seja capaz de dizer que se trata de uma piada, uma fábula, um romance, uma ata, um aviso, uma carta. Isso possibilita ao usuário ser capaz de produzir um tipo de texto.

Em relação ao conceito de língua, Mascuschi define que não é simplesmente um instrumento para produzir ou representar ideias. A língua é uma atividade cognitiva, não só para esclarecer comunicação, mas, sobretudo, para pedir, ordenar, sugerir, criticar, argumentar, fixar uma imagem positiva ou negativa, afirmar ou negar uma ideia.

Na visão de Saussure, a língua não deve se confundir com a linguagem. Para ele, a língua é apenas uma parte determinada, essencial, indubitavelmente. Ao mesmo tempo sendo um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos.

Seguindo a hipótese Spair-Whorf, a língua permite que as pessoas classifiquem objetos e seres e leva-as a pensar o mundo em termos de certas categorias artificias, tidas como um senso comum.

Para Bagno, a língua é um conjunto de representações simbólicas do mundo físico e do mundo mental.

Falando sobre o texto, podemos defini-lo como oral ou escrito. Sua produção e compreensão dependem das condições de produção, a situação de enunciação, interlocutores e do contexto histórico e social.

O texto é composto de variadas vozes: é heterogêneo, polifônico. Ele pode compreender mais de um tipo de texto (sendo descritivos, narrativos, argumentativos, expositivos), embora possa prevalecer um ou outro tipo.

Quando um texto é construído devemos levar em conta o objetivo que temos em vista, juntamente a atitude do destinatário,

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