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Serviço Social

Por:   •  23/11/2017  •  Seminário  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  181 Visualizações

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  1. APRESENTAÇÃO

O Projeto de Intervenção criative e autoestima junto ao grupo de acolhimento e humanização na sala de espera  serão realizados na APAPE - Associação de Pais de Pessoas Especiais do Norte e Noroeste/RJ é uma instituição civil de caráter filantrópico, sem fins lucrativos. É localizada no Endereço Rua Saldanha Marinho, 190- Centro de Campos dos Goytacazes, tendo como representante legal Naira Regina de Barros Cordeiro Peçanha, como acompanhamento da supervisora de campo de estágio a Assistente Social Kelly Ferreira Gonçalves Freitas e a supervisora acadêmica Emanoelle Soares Mendes de Oliveira. A entidade presta serviços para a sociedade civil visando o desenvolvimento social e a melhoria das condições de vida da população em situação de vulnerabilidade social, ofertando proteção social especial para as pessoas com deficiência e suas famílias.

  1. JUSTIFICATIVA

O desejo de atender à demanda da APAPE, proporcionando um olhar de cuidado aos pais dos usuários da instituição, oferecendo o projeto de intervenção criative e autoestima a esses pais, para que possam utilizar esse momento como um cuidado a eles e não somente aos filhos, nos pareceu bastante importante.

A aplicação das oficinas de criatividade e de autoestima com abordagem, com os pais tem, em partes, o mesmo objetivo do trabalho da instituição com os usuários, que é o de buscar proporcionar melhor qualidade de vida, convívio social, para os pais e/ou cuidadores. Pensando nisso, a aplicação das oficinas de criatividade foi direcionada àqueles que cuidam das crianças deficientes e que, até então, não possuíam nenhuma ocupação e permaneciam ociosos na sala de espera da instituição enquanto aguardavam o término do tratamento de seus filhos.

Os pais que participarão das oficinas de criatividade e de autoestima, na maioria, possuem dificuldades financeiras e alguns apresentam poucos recursos financeiros e com  caracteristica de baixa estima.

De modo geral auto-estima tem a ver com aquilo que o sujeito fala, pensa, espera de si mesmo; e, ainda, tanto do que ele relata ser capaz de fazer quanto daquilo que efetivamente ele faz. Diz-se que uma pessoa com elevada auto-estima sente-se livre e amada; é mais resistente a frustrações; pode lidar de forma adequada com ocasiões de conflito; responde às demandas da sociedade pró-ativamente; comporta-se de forma socialmente habilidosa, na medida em que, por exemplo, consegue responder a críticas adequadamente, recusar pedidos; desenvolve criatividade; considera os outros em suas ações. Esses quesitos poderiam tornar o indivíduo mais apto a enfrentar os obstáculos e desafios do cotidiano.

Auto-estima, como um conceito-síntese, tem sido usada para explicar porque os indivíduos são bem ou mal sucedidos em algumas situações. É comum ouvirmos que tal ou qual pessoa tem uma auto-estima muito elevada, o que seria um indicador de sucesso em várias áreas, ou uma baixa auto-estima, por oposto, um indicador de fracasso. Esta afirmação pode nos levar a supor que auto-estima é uma característica intrínseca, inerente da pessoa, que, uma vez adquirida, ela é perene ou quem não a tem, não a desenvolverá. Nenhuma dessas duas conclusões é correta. Todas as pessoas podem conquistar auto-estima elevada e, cotidianamente, esta deve ser cultivada.

Para a Psicologia o homem é um ser social e em constante construção, de modo a ser sujeito de sua própria história. A auto-estima, como tantos outros sentimentos/comportamentos, é ensinada pela comunidade em que vivemos, só se desenvolvendo num contexto social em que a escola e a família (e outros significativos) têm papel fundamental. Quando as pessoas são expostas a ambientes gratificantes (e não aversivos) em que o próprio sujeito e suas ações são valorizados, aumenta-se a chance de que seja produzida e conservada uma auto-estima elevada.

Além de um ambiente propício, ensinar os indivíduos a se auto-observar e ao seu contexto físico e social, gerando um autoconhecimento, seriam condições importantes para desenvolvermos e mantermos tanto uma auto-estima elevada, quanto sujeitos autônomos, assenhoreados de sua própria vida, como bem explicita Guilhardi (2008).

3-OBJETIVOS GERAIS

O acolhimento em culminância com o projeto depende da disponibilidade pessoal daquele que se apresenta para tal e isso se revela em sua própria expressão física. De modo a complementar, as existências de espaços físicos adequados e limpos ajudam a indicar o valor que o outro tem para aquele que o recebe e que cuidado pretende oferecer. Mostrando a importância em compartilhar da mesma estrutura física.

Considerando as necessidades dos usuários, a “sala de espera”, tem como objetivo oferecer um cuidado humanizado, efetivando a aproximação entre a comunidade e os serviços ofertados pela instituição, através de um grupo de acolhimento e produção estabelecido entre assistentes sociais, acadêmicos de serviço social e equipe técnica da instituição resultando no processo da interdisciplinaridade, oportunizando o projeto proporcionando uma melhor qualidade de vida, como também uma melhoria no atendimento, garantindo um maior acolhimento e melhorando a inter-relação usuário/sala de espera/acadêmicos de serviço social/profissionais.

4-OBJETIVOS ESPECIFICOS

  • “Implementar na” O Projeto de Intervenção criative e autoestima junto ao Grupo de Acolhimento e Humanização da de espera da APAPE por Assistentes Sociais, Terapeuta Ocupacional, professora de Arte juntamente com pais/responsáveis que acompanham seus filhos diariamente ou novos usuários que ingressam na Instituição para iniciar seu tratamento/acompanhamento.
  • Articular com a sociedade civil espaço para a revenda das peças confeccionadas.
  • Utilizar o momento da construção da remendaria para trazer às mães a reflexão enquanto sujeito de Direitos.
  • Promover a autoestima com as oficinas de auto maquiagem.

3- PÚBLICO ALVO

Mães/pais e/ou responsáveis pelos usuários da APAPE

5- METAS A ATINGIR

  • Oferecer momentos prazerosos de trocas de experiência
  • Reduzir a sobrecarga dos familiares
  • Tentar alcançar o máximo possível de familiares na participação do projeto
  • Proporcionar uma melhor relação entre família e a equipe da APAPE
  • Promover a auto estima
  • Proporcionar aos envolvido um momento de habilidades com diversos materiais

6- METODOLOGIA

Sendo assim também podemos compreender mais profundamente a expressão “tratamento” como gesto de cuidar, que para além de uma mera ocupação técnica objetivamente, fere-se à própria maneira como “nos tratamos”, ou seja, o encontro solicitado em que comparece o desvelo e a preocupação com o outro como parte indissociável do processo de tratamento e da organização de um novo modelo. Especialmente no âmbito dos serviços de assistência e saúde, o paradigma do mau trato, portanto lugar inóspito à condição e dignidade humana, de oferecer uma assistência de qualidade vai além de buscar a precisão da inclusão social e diagnósticos. A questão é se temos a capacidade de oferecer também um rosto vivo capaz de espelhar a singularidade e reconhecer a precariedade “humana “com que cada usuário se apresenta, responsabilizando-nos por ele”.

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