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Serviço social

Por:   •  27/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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Cinco Notas por José Paulo Netto

 Inicio do século XVIII com o fenômeno do pauperismo (da classe operaria) na Europa, com o início da industrialização.  

A gênese da questão social é a problematização da pauperização que o trabalhador vive. A pobreza e a desigualdade são fatores que ajudam o trabalhador a problematizar, é um produto. O aumento da produtividade torna o trabalhador indispensável com a industrialização e com a inovação da tecnologia, com o aumento da produtividade a diminuição do tempo de produção. O Estado em respostas a essa problematização, cria as políticas públicas sociais.

Em seu texto Cinco Notas a Propósito da “Questão Social”, Netto aborda em Cinco Notas a gênese da questão social e o que ela é pra o Serviço social enquanto profissão. (1) A massa excessiva da classe trabalhadora pauperizada crescia diretamente junto com a capacidade social – capitalista- em produzir materiais e riquezas. Ao mesmo tempo em que uma classe era capaz de produzir tanta riqueza, bens e serviço, ela era capaz de desprover as condições da mesma – a classe trabalhadora. Se antes a pobreza estava ligada a escassez, agora a sociedade capitalista se mostrava capacidade em reduzir a mesma. Na metade do século XIX, com o inicio da naturalização da pauperização, a classe operaria em sua extremidade começaram a protestar de diversas formas tornando-se uma possível ameaça à classe burguesa. Com uma possível ruína da classe burguesa – que estava em sua gênese- o pauperismo designou-se pauperismo. (2) Na segunda metade do século XIX a expressão “questão social” deixa de ser usada por críticos sociais do estado ideou-político e desliza lentamente para um pensamento conservador, a pauperização começa a perder suas características paulatinamente para uma naturalização na sociedade tanto no âmbito conservador quanto no confessional. Esses pensamentos são vistos como um desdobramento da sociedade, uma abertura e que não é eliminável, é apenas algo que faz parte da ordem social. A questão social e sua operação em ‘combatê-la’ é algo que se torna moral, e que qualquer forma de combate tem que se preservarem os meios de produção – propriedade privada. Trata-se de combater uma doença sem de fato, procurar sua causa. (3) Por meio de uma perspectiva critica se tem noção da estrutura que sustenta a questão social – capitalismo. Enquanto tiver exploração da classe trabalhadora, haverá questão social. Porém para a classe trabalhadora, demoraria muito o processo de compreensão de sua gênese na pauperização e os processos da questão social. Ela tem uma anatomia, uma complexidade, com diferentes estágios capitalistas de produzirem as diferentes manifestações, não tem como acabar com a questão social sem acabar com a sociedade capitalista. Nessa sociedade os trabalhadores produzem riquezas sem ter o acumulo da mesma, gerando assim uma sociedade na qual não se produz para suprir a necessidade social de todos, mas sim para acumulo. (4) Surge então, uma nova questão social, uma nova expressão da questão social, com novas formas de produção, o que acaba prejudicando os trabalhadores, já que o capital exige um trabalhador polivalente com produção, e com uma mão de obra muito mais especializada. Durante a década de 60 a 70 a economia cresceu, como ficou nítido a características capitalista, excluímos e escondendo a periferia e a exploração características como sociedade de consumo. A construção do Welfare State (O estado do Bem-estar) dava a impressão de um estado que supria todas as necessidades e que deixavam a questão social e suas manifestações como coisas do passado. Apenas os marxistas insistiam em assinalar em estudar a sociedade e sua economia que o WelFare State não resolveria a essência exploradora do capital.
A globalização mais o neoliberalismo vieram para mostrar que o capital não tem nenhum compromisso social. Com essa globalização surge então à nova questão social, e com isso mostram-se cada vez mais problemáticos uma reforma no interior do regime do capital. (5) Netto explica na ultima nota, que não existe nova questão social, e sim nova expressões da questão social, com as novas formas de produção, modernização do capital.  A tese sustentada na quinta nota a de que inexiste qualquer nova questão social. Que o novo estágio de desenvolvimento causa novas expressões sócias humanas complexas que é sua razão de ser. E que o serviço social, tem como objeto a questão social e que sem ela, não há sentido para profissão.

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