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Serviço social

Por:   •  19/11/2015  •  Artigo  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  200 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação à Distância

SERVIÇO SOCIAL

SABRINA MEDEIROS RA: 8528965117

CARLOS ROGERIO SCHMIDT RA: 8512873057

LENARA VAZ RA: 8743124214

RECONSTRUÇÃO DE PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL

Trabalho de Desafio Profissional das disciplinas: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEORICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III, ÉTICA PROFISSIONAL E DIREITOS HUMANOS.

Tutora Presencial: Maria Geraldina Venâncio

Tutora EAD: Simone Aparecida De Carvalho 

SABRINA MEDEIROS

CARLOS ROGERIO SCHMIDT

LENARA VAZ

RECONSTRUÇÃO DE PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEORICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III, ÉTICA PROFISSIONAL E DIREITOS HUMANOS

Porto Alegre

19/11/2015

1 INTRODUÇÃO

Sabendo que o serviço Social é uma profissão dinâmica, é importante que o profissional saiba modificar sua forma de atuação, observando os novos espaços que surgem em nossa sociedade capitalista. Mantendo um olhar crítico da realidade para atender novas demandas que surgem na profissão sempre buscando qualificação profissional continuada conforme o código de ética art. 2 (f): “aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código”.

Segundo Iamamoto (2003, p. 20), “um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas emergentes no cotidiano”.

No trecho de Iamamoto deixa claro nosso desafio que de forma criativa e com profissionais bem capacitados poderemos empoderar a população sobre seus direitos e construir seu protagonismo na sociedade, auxiliando a população a avançarem em uma perspectiva de emancipação rompendo o conservadorismo e o estereotipo da “ajuda” no qual o Serviço Social é visto pela população.

Conforme a lei nº 8862 de 7 de junho de 1993, que regulamenta a profissão de Serviço Social e estabelece as seguintes competências e habilidades:

  • Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos;
  • Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
  • Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais.

Na sociedade atual o profissional da assistência social precisa ter uma visão crítica da realidade, intervindo de forma dinâmica sobre os novos desafios do cotidiano, tendo uma constante atualização para o enfrentamento de novas questões sociais que surgem no território de abrangência do seu trabalho.

Em relação à função pedagógica do assistente social frente a práxis, existe a necessidade de reconstrução do perfil profissional, que diante das mudanças do Serviço Social no contexto histórico, ainda traz traços do conservadorismo, refletindo em alguns profissionais o perfil pedagógico da “ajuda”.

Em Abreu (2011), o autor fala da pedagogia da “ajuda” como um contribuinte para a naturalização das desigualdades sociais e formação de identidades subalternas. E na pedagogia da “participação” como reforço às conotações de “autoajuda” e da “ajuda mútua” apresentando-se como alternativa para a integração e promoção social, isto é, uma reatualização das formas manipulatórias das necessidades sociais das classes subalternas e dos recursos institucionais.

A assistência social, pela mediação de seus programas, pode criar condições efetivas de participação de seus usuários na gestão e controle dos serviços que produz e opera, contribuindo dessa forma para ruptura da cultura da tutela (Sposati, 1991b) que permeia as ações assistenciais e ao mesmo tempo para a emancipação de seus “assistidos”. (Yazbek,1993)

Nesse sentido, os Assistentes Sociais possuem o desafio de identificar as possibilidades de avançar numa perspectiva emancipatória. Tendo essas informações em vista, foi realizado um plano de estudos através de grupos semanais com temas específicos que geraram a reflexão sobre os perfis pedagógicos do Serviço Social.

2 RELATÓRIO FINAL

Durante alguns atendimentos realizados no referido CRAS, foi verificado que os usuários desconheciam seus direitos e o que são as políticas públicas e não tinham conhecimento  dos serviços que a assistência social possui. A partir desta constatação foi proposto pela coordenação do CRAS que se organizasse um grupo de estudo semanal, para realinhar o perfil pedagógico dos profissionais da assistência.

Para atender à solicitação da assistente social Karoline a equipe de trabalho percebeu  que para mudar o estereótipo dos usuários teríamos que reciclar a equipe do CRAS, iniciando pelas coisas mais simples do seu cotidiano que acabam reforçando o perfil de “ajuda” ao serviço prestado pelo CRAS e pelo assistente social e a psicóloga do equipamento.

Dentre os temas foi discutido a importância de levar a informação dos direitos de cada cidadão aos usuários do CRAS, de forma limpa e simples, sendo para isso necessário a atualização constante dos profissionais deste espaço. Potencializando os atendimentos e enfrentamentos das expressões da questão social, visando o empowerment do indivíduo, que não irá mais buscar somente subsídios para superar as necessidades materiais do momento, mas também participar de ações socioeducativas oferecidas pelas políticas sociais.

Isto posto, novos desafios pedagógicos se colocam atualmente para os assistentes sociais, definindo-se a partir da necessidade de desmistificação da luta por direitos, bem como das estratégias e mecanismos acionados por governos neoliberais, avançando na inserção nos processos de construção de efetivação destes direitos na perspectiva da emancipação humana.  (ABREU, 2011)

Desta forma, será iniciada uma nova fala pelos técnicos e estagiários, que durante os atendimentos deverá orientar o porquê estão prestando o serviço e esclarecendo que tais direitos estão previstos em lei, deixando bem claro que o agradecimento do usuário não pode ter sentido de “favor” e sim que a acolhida é direito do cidadão, devido as mazelas de uma sociedade capitalista na qual vivemos e que o assistente social é um profissional  pago para prestar tal serviço.

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