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Serviço social nas empresas capitalistas

Por:   •  27/5/2015  •  Resenha  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  2.514 Visualizações

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No Brasil desde os anos de 1980 as mudanças nas empresas capitalistas são determinadas pela nova dinâmica da acumulação capitalista, respondendo a necessidade de integração a um mercado cada vez mais competitivo e globalizado. Na década de 1990 a 2000, o discurso empresarial enfatiza as múltiplas competências, a qualificação dos trabalhadores, a adaptabilidade da força de trabalho as transformações em curso, a participação e o envolvimento de seus "colaboradores" nos objetivos empresariais. Privatizações e fusões de empresas, terceirizações, precarização, a flexibilização do trabalho e consequentemente a desregulamentação das leis trabalhistas, redirecionando as estratégias empresariais no sentido de criar uma cultura do trabalho adequado aos requerimentos de produtividade, competitividade e maior lucratividade.  Potencializadas pela adoção de novas tecnologias associadas a um complexo conjunto de inovações organizacionais imprimindo novos requisitos aos trabalhadores. Buscar compreender de que forma o exercício profissional nas empresas é afetado pelas mudanças no "mundo do trabalho".

  1. O SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NAS EMPRESAS CAPITALISTAS.

Nos anos 1970 e 1980 identificamos a presença significativa do Assistente Social nas empresas. Nesse período a conjuntura brasileira favorece a ampliação do mercado de trabalho nesse campo. As classes trabalhadoras experimentam um massivo processo de organização política.

(NETTO,1990;IAMAMOTO,1998). A década 1980 é marcada pelo a negação do conservadorismo profissional e de por um movimento de explicitação da dimensão politica da profissão resultando no interior da categoria um pensamento crítico organicamente articulado as necessidades das classes subalternas.  O que foi identificado nessa década como particularidade na intervenção do Assistente Social na empresa era um ação voltada tanto à preservação da força de trabalho dos empregados com à necessidade de mediar conflitos/ comportamentos que surgiam na relação entre capital trabalho.

  1.  AS EMPRESAS ESTRUTURADAS E O SERVIÇO SOCIAL.

              As alterações no mundo do trabalho resultaram em, mudanças na organização da produção e do processo de trabalho; nas estratégias de gestão da força de trabalho. Sendo assim, constatamos em um conjunto de iniciativas do capital.

  1.  Consumo da força de trabalho

As empresas utilizam inovações tecnológicas que permitem a substituição da eletromecânica pela eletrônica e uma crescente informatização na produção. Exige maior qualificação em alguns seguimentos para os trabalhadores, investem em treinamentos e buscam elevar o nível de escolaridade. Por sua vez precarizando as condições de trabalho e aumentando o desemprego.

2.2. Controle da força de trabalho

A natureza da relação salarial se afasta do processo de negociação coletiva e se concretiza na estratégia de individualização dos salários e na negociação direta com o trabalhador, deixando de lado os sindicatos  e esvaziando o conteúdo político das reinvindicações dos trabalhadores. São formulados critérios de julgamento para avaliar o desempenho do funcionário, essas estratégias se associam aos incentivos que passa a compor o sistema de remuneração e à ascensão do funcionário.

  1. Reprodução material da força de trabalho

As empresas oferecem aos seus funcionários um leque de benefícios sociais, chamados de “salário indireto”, que servem para todos se mobilizar em torno das metas de produção. Com isso as empresas ampliam os sistemas de benefícios e incentivos (comissões) reforçando a dependência dos trabalhadores e intensificando a sua subordinação à disciplina fabril.

2.4. Reprodução espiritual da força de trabalho

         As empresas se aprofundam na moral do funcionário  supõem uma “moral de envolvimento” para um novo comportamento adequando aos novos meios de produção. Disseminando valores e uma nova forma de racionalidade, as empresas estabelece uma lógica mais consensual envolvente e manipuladora que atinge a consciência do trabalhador. O Serviço Social adota Políticas de  recursos  humanos que favorecer  o  envolvimento  com  as  meta; desenvolve capacidades e a habilidade para as necessidades da produção, treinando e reeducando; reconhece o  desempenho  por  critérios individuais  e atende  supostas  satisfações no trabalho para amenizar os conflitos; estabelecer a remuneração a partir da geração de resultados; Atua no crescimento  dos  investimentos  empresariais  com  a  qualificação  da  força  de trabalho;

introduz  de  técnicas  e métodos  de  gerenciamento  participativo,  com  forte  apelo  ao  envolvimento  dos  trabalhadores  com  as  metas  empresariais; combinacão  do  sistema de benefícios e serviços sociais com as políticas de incentivo à produtividade do  trabalho;adoção de práticas de avaliação e monitoramento do ambiente interno;Possui atributos  para  intervir  na  vida  cotidiana  dos  trabalhadores,  tanto  no  âmbito  fabril  quanto  na esfera do seu ambiente doméstico ou de sua vida particular,ao mesmo tempo  em  que  interfere  na  reprodução  da  força  de  trabalho,  por  meio  da  administração   de benefícios sociais; exerce o papel de mediador nas relações empregado- empresa, contribuem para a intensificação do controle e do disciplinamento dos trabalhadores marca  historicamente determinada: neutralização  das  tensões  inerentes  às  relações  entre  capital  e  trabalho.

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