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Sistema Respiratório - Asma

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Por:   •  28/3/2014  •  1.542 Palavras (7 Páginas)  •  394 Visualizações

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Sistema respiratório – Asma

Resenha

Considerar a asma apenas uma síndrome respiratória crônica, caracterizada pela inflamação dos brônquios e por acessos de respiração difícil e sibilante, pode ser um grande engano. Há, nesse quadro, concordam psicólogos das mais diversas formações, um forte componente psicossomático, vinculado à afetividade.

Autora da pesquisa A Criança Asmática e o Desenho da Figura Humana, a psicóloga Sônia Moraes Jaehn, professora aposentada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UNESP, câmpus de Botucatu, estabeleceu elos entre os portadores de asma e a imaturidade. O trabalho foi realizado com 16 crianças de 7 a 12 anos, portadoras de asma brônquica e atendidas regularmente no Ambulatório Especializado do Departamento de Pediatria da FM.

Sônia fundou suas pesquisas no chamado "Teste do Desenho da Figura Humana", criado em 1925 pela norte-americana Florence Goodenough e aperfeiçoado, 24 anos depois, pela sua compatriota Karen Machover. "O teste parte da premissa de que, ao desenhar uma pessoa, o indivíduo se projeta no desenho", diz Sônia, que continua vinculada ao curso de pós-graduação da FM. "Nos desenhos, as áreas retratadas de maneira desproporcional, indicando alguma espécie de conflito, foram justamente o pescoço e o tronco, com uma freqüência, respectivamente, de 56% e 31% das crianças."

Outro dado importante observado foram os traços de imaturidade gráfica. "Essa característica está presente em 44% dos casos, e não varia de acordo com a idade das crianças. É um traço comum nos portadores de asma", afirma a psicóloga. "São, geralmente, meninos e meninas com características de dependência e inferioridade, que se revelam em atitudes repletas de insegurança e falta de auto-estima.

Sistema Respiratório

Através do sistema respiratório o organismo humano realiza as trocas gasosas, eliminando o gás carbônico e absorvendo o oxigênio. Esse processo envolve diversas estruturas, sendo: o nariz (as narinas), a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios e os alvéolos pulmonares.

Cada uma dessas estruturas possui especializações relacionadas à função que desempenham, por exemplo: no interior das narinas é secretado um muco polissacarídeo que, associado à presença de pelos, auxiliam na defesa do organismo, impedindo a entrada de impurezas (filtrando o ar), retendo partículas indesejáveis e micro-organismos patogênicos.

Após inspirado, entrando pelas narinas (cavidade nasal), o ar passa para a faringe, uma região que comunica o sistema digestório ao respiratório através de uma válvula denominada epiglote. A cavidade nasal possuem células epiteliais que a revestem e protegem. Essas células produzem muco que umedece as vias respiratórias e retém partículas sólidas e bactérias presentes no ar que inspiramos como se fosse um filtro. Portanto, é nas cavidades nasais que o ar que inspiramos é filtrado, umedecido e aquecido.

Durante o processo respiratório, a epiglote permite a passagem de ar de forma a não fechar a abertura de acesso à laringe em relação à glote. Em seguida, o ar inspirado atinge então a região da laringe (estrutura formada por cartilagem), local onde se encontra as cordas vocais que proporcionam a voz, a partir da emissão de uma corrente de ar que vibra as pregas vocais produzindo o som.

Imediatamente o ar percorre a traqueia, que se divide (bifurca) em dois ramos chamados brônquios, um em direção ao pulmão direito (que contém três lóbulos) e o outro para o pulmão esquerdo (com dois lóbulos). Dos brônquios partem numerosos canalículos (os bronquíolos), e em suas terminações encontram-se os alvéolos.

Nos alvéolos ocorrem as hematoses, processo em que os gases se difundem de acordo com o gradiente de concentração (do meio de maior concentração para o de menor concentração), ou seja: o maior teor de gás carbônico presente no sangue venoso se difunde dos capilares pulmonares para o interior dos alvéolos; e o maior teor de oxigênio no interior dos alvéolos se difunde para os capilares pulmonares, onde o O2 é assimilado pelos íons ferro presentes na molécula de hemoglobina contida nas hemácias.

A concentração do gás carbônico é maior dentro das células, e o gás passa dos tecidos para o sangue. A maior parte do gás carbônico reage com água no interior das hemácias formando o ácido carbônico (H2CO3) que se dissocia em íons H+ e íons bicabornato. Os íons H+ se ligam a moléculas de hemoglobina, enquanto que os íons bicabornato (HCO3-) vão para o plasma sanguíneo. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam à hemoglobina e formam a carboemoglobina.

Os íons bicabornato, ao passar pelos alvéolos entram nas hemácias e se reassociam aos íons H+. Dessa forma tem-se novamente ácido carbônico que se transforma em água e gás carbônico que será difundido para os alvéolos, sendo então eliminado na expiração.

O gás carbônico é eliminado por meio da expiração, efetuando o percurso inverso ao da inspiração: alvéolos, bronquíolos, brônquios, traqueia, laringe, faringe, cavidade nasal, narinas e meio externo.

Todo esse processo ocorre em consequência ao movimento periódico da musculatura do diafragma e também de músculos que, interligados às costelas (músculos intercostais), harmonizam uma alteração do volume torácico:

- Na situação de contração do diafragma (deslocando-se para baixo) e relaxamento dos músculos intercostais (expansão das costelas), a cavidade torácica tem seu volume aumentado, proporcionando uma baixa pressão no interior do pulmão, o que resulta na entrada de ar (rico em oxigênio);

- Na situação de relaxamento do diafragma (deslocamento para cima) e contração dos músculos intercostais (retração das costelas), a cavidade torácica tem seu volume diminuído, proporcionando uma alta pressão no interior do pulmão, resultando na saída de ar (rico em gás carbônico).

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Definição

Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, diafragma, bronquiolos e alvéolos pulmonares).

Exemplos

As enfermidades do sistema respiratório mais frequentes são: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de

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