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Por:   •  16/3/2014  •  Seminário  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  266 Visualizações

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Um sítio no Rio de Janeiro está fazendo um composto orgânico com orientação da Embrapa. A ideia é aproveitar as sobras da horta para melhorar a qualidade do solo.

Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro, tem uma região montanhosa, que abriga cenários deslumbrantes, como o Parque Nacional da Serra dos Orgãos, e milhares de sítios e fazendinhas.

Grande parte dos agricultores se dedica ao cultivo de legumes e hortaliças, como Renato Tabach. Carioca, formado em administração de empresas, ele sempre levou uma vida urbana, até que, em 1999, decidiu montar uma horta com dois sócios.

Atualmente, o rancho São Francisco se destaca como um dos principais produtores de hortaliças da região. Com três hectares de canteiros, o sítio cultiva principalmente rúcula e vários tipos de alface, ao ar livre ou em estufas.

Após a colheita, a produção segue para a agroindústria da propriedade, que também compra hortaliças de outros agricultores.

A instalação funciona o ano todo e recebe diariamente nada menos que 10 toneladas de produtos. Os alimentos são lavados e passam por uma seleção rigorosa. Tudo o que está fora do padrão é descartado: folhas rasgadas ou furadas ou produtos com defeito. O problema é que esse descarte gera uma quantidade enorme de restos, quase cinco toneladas por dia, e dar destino a tanto material sempre foi uma dor de cabeça. “A gente não tinha onde colocar, o que a gente conseguia repassar para alimentação de animais era uma quantia muito pequena. O grosso da sobra ia para um terreno e aquilo ia se decompondo ao ar livre e o cheiro incomodava. Era um problema gigante para a gente”.

A solução começou a ganhar forma em 2011, quando o sítio entrou em contato com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Solos. Os pesquisadores foram até o local e logo indicaram uma saída: começar um projeto de compostagem para transformar todo o lixo vegetal do sítio em adubo orgânico.

O agrônomo Caio de Teves coordenou o trabalho desde o início. “A Embrapa propôs uma parceria, que envolve pesquisa e transferência de tecnologia. Essa pesquisa vai envolver os problemas reais da propriedade”, diz.

A produção da compostagem ocorre em leiras compridas, que ficam ao lado das estufas. Seguindo a receita da Embrapa, o composto leva duas partes de restos de hortaliças, uma parte de esterco, que pode ser de gado ou cavalo, e uma parte de palha, de qualquer tipo. Primeiro, os funcionários do sítio forram o chão e fazem uma espécie de caixa retangular. Em seguida, a leira recebe o esterco e as hortaliças. Depois, os trabalhadores misturam tudo.

No final, vem a cobertura de palha. Os ingredientes do composto entram e fase de transformação, onde bactérias e fungos começam a degradar a matéria orgânica e se alimentar desse material.

Confira o vídeo com a reportagem completa e conheça o processo de decomposição do material e a fase de recargas.

Além de resolver o problema dos restos, esse projeto também serviu como alavanca para o sítio adotar um modelo orgânico de produção. Hoje, no lugar do adubo químico, o pessoal aplica a cada seis meses, quatro quilos de composto para cada metro quadrado de horta. Outra vantagem é que

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