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Síntese Crítica Sobre o Posfácio de Tempos Líquidos

Por:   •  4/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  131 Visualizações

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O posfácio de Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman, é uma obra que se utiliza

de várias comparações, exemplos e metáforas e que se enriquece com a ideia de vários

autores para que, por fim, possa se formar o objetivo central do texto, que é basicamente

fazer-se entender o que é e qual o papel da sociologia - não só a ortodoxa, mas também a

sociologia feita na e para a modernidade líquida.

Para dar início a sua linha de raciocínio, de uma maneira introdutória o autor fala

sobre o historiador e o poeta e suas semelhança. Eles possuem tarefas parecidas: eles

descobrem. É como se os dois destruíssem uma muralha atrás da qual se esconde algo que

sempre esteve lá, nenhum deles realmente inventa a história ou a poesia, eles mostram o que

já existe, o que já existiu. Ao decorrer da leitura, nota-se que esse poeta pode ser, na verdade,

o pesquisador social, esse que, seguindo a sociologia, estuda e nos mostra, sem verdades

absolutas, os fatos e a realidade.

Seguindo o texto, Bauman apresenta uma frase de Alfred de Musset que diz que os

“grandes artistas não têm pátria”, ou seja, não possuem um país fixo. Trabalhando em cima

dessa frase, Bauman cita alguns autores, como Juan Goytisolo e Jacques Derrida. Ambos os

autores viveram em alguns países além do seu país natal: o romancista espanhol Goytisolo

morou durante anos na França e nos Estados Unido, bem como o filósofo Derrida. Após

contar um pouco do pensamento e das experiências desses autores, Bauman nos apresenta a

principal mensagem que os dois têm em comum: a ideia de que a arte não tem pátria está

equivocada, pois a verdade é que a arte e os artistas podem e devem ter muitas pátrias, o

segredo é estar à vontade em todas elas, o segredo é estar à vontade em vários

universos.

Na próxima etapa do texto, Bauman fala sobre a ideia de “território

flutuante”, de Michel Maffesoli, onde “indivíduos frágeis” encontram uma

“realidade porosa”. Resumidamente, é como se esse “flutuamento” fosse uma

sociedade multicultural - como essa em que vivemos - onde só se adaptam à elas

pessoas ambíguas, fluidas, num estado de permanente transformar-se, em um

estado de constante auto transgressão. Essa sociedade não consegue se fixar no

chão - e esse chão, por sua vez, pode ser exemplificado como uma sociedade

monótona, sem transformações - então, a “cidade flutuante” flutua,

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