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TEORIAS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS

Por:   •  5/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  632 Visualizações

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TEORIAS DA DESIGUALDADE SOCIAL

O texto “O que faz os ricos mais ricos: Igualdade e justiça distributiva”, traz uma discussão a respeito de um tema polêmico, qual seja: a má distribuição de renda.

Sem dúvida alguma, existe uma grande distância entre ricos e pobres. Para os estudiosos, essa distância é, na verdade, uma questão imoral. O texto faz uma diferenciação entre diversos pensadores, de épocas diferentes. Os quais, embora defendam teorias diferentes a respeito das desigualdades sociais, são unânimes em defender que há desigualdades sociais e o que as gera.

Rousseau, defende que as desigualdades existem. Para ele, essas desigualdades podem ser: natural ou física (o que é aceitável e inevitável) e moral ou física (criada a partir das injustiças). Rousseau diz que o que causa dos grandes problemas na sociedade é essa desigualdade moral. Para Rousseau existem camadas sociais hierarquizadas. E defende que desigualdade moral pode ser resolvida, a partir da igualdade de direitos. Ele diz que a sociedade é estratificada. Ou seja, é dividida em camadas ou estratos sociais, com diferentes oportunidades e acessos. Assim, conclui que existem várias classes sociais e, consequentemente, a desigualdade social (quantias diferentes de riqueza, prestígio ou poder).

Para Rousseau, embora seja um desafio. a mudança é possível e precisa acontecer no âmbito das oportunidades. É necessário que haja equidade social, a partir da participação nas atividades políticas e econômicas, além de acesso a serviços públicos dignos. E, para tanto, ele defende que é papel do Estado lidar com os conflitos e com as questões sociais oriundas do capitalismo, de forma a amenizar as desigualdades decorrentes deste.

Karl Marx defende a teoria que diz que a estratificação social está diretamente ligada à dimensão econômica e que estas desigualdades se originam a partir das relações de produção entre as classes dos que exploram e dos que são explorados e que a fonte das desigualdades é a “mais valia” (desigualdade entre o valor do trabalho e o salário pago ao trabalhador – gerando lucro). Marx diz que a sociedade é dividida em duas classes sociais: burguesia (detentores do meio de produção) e proletariado (aqueles que vendem sua força de trabalho).

Já Emile Durkheim defende que as desigualdades seriam justas no que se refere às diferenças naturais (capacidade física ou intelectual dos indivíduos), mas seriam injustas se derivadas da herança de riquezas.

Max Weber concorda com Marx no que se refere à estratificação social. Contudo, discorda quando Marx diz defende o conceito de classes sociais bipolares. Pois, para Weber, além da estratificação em função das relações de produção, a estratificação também é em função de prestígio (status), poder (político) e aquisição de bens (econômico).

No que se refere às relações de produção e posse de bens, Weber diz que a diferenciação de classe é decorrente das possibilidades de acesso que dos indivíduos à estes. Assim, a posição de mercado do indivíduo exerce forte influência sobre suas “oportunidades de vida”. No que se refere à estratificação social baseada no prestígio, Ele diz que os grupos de status são reconhecidos segundo alguns critérios, como: costumes, instrução, profissão, forma de falar, etc.

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