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TERAPIAS DE CASAL E FAMÍLIAS COM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

Por:   •  2/4/2018  •  Resenha  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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Faculdade UnYLeYa

Terapia Familiar

Andreia Podlasnisky dos Santos

TERAPIAS DE CASAL E FAMÍLIAS COM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

Tarefa 1 TERAPIA FAMILIAR NO SÉCULO XXI

Porto Alegre

2018

O terapeuta familiar e a família do século XXI

O mundo do século XXI vem apresentando mudanças progressivas inclusive na forma das pessoas se comunicarem e essas mudanças afetam diretamente a sociedade, as instituições e as famílias.

Observa-se que é nas famílias que aprende-se a ouvir e a se expressar de forma que os outros possam compreender o que se pensa e o que se sente. As famílias que apresentam uma boa comunicação entre seus membros têm uma possibilidade de relacionamentos mais ricos e profundos.

Porém percebe-se que isso foi construído ao longo do tempo, pois o conceito e o papel da família vem mudando e reconstruindo-se a cada dia, hoje

 a família é compreendida como um sistema aberto, e dependendo de como administra suas relações, poderá “trabalhar” para diante de um desafio, problema, continuar na sua zona de conforto e não propiciar a mudança, ficando na homeostase. Pode também “trabalhar” no favorecimento da mudança buscando condições de superação e novos significados (FONSECA).

E considerando a família como um sistema composto por elementos que possuem relações de interdependência entre si e que promovem o desenvolvimento um dos outros, um todo, maior que a soma de suas partes, o que acontece a um  elemento reverbera aos outros e ao sistema.

A Terapia Familiar vem para atender essa demanda de possibilitar uma compreensão mais ampla das relações constituídas pelos membros das famílias; membros esses que assumem e representam resquícios de conceitos e valores transmitidos transgeracionalmente através das histórias contadas, ou não, no e pelo grupo familiar.

Assim a Terapia Familiar, sustentada pelas: Teoria dos Sistemas e Teoria da Comunicação que

enfatiza a mudança no sistema familiar sobretudo pela reorganização da comunicação entre os membros da família … se abstém de fazer interpretações na medida em que assumem que novas experiências, no sentido de um novo comportamento que provoque modificações no sistema familiar, é o que geram mudanças ( BAGGIO, p.24).

Dentro da Terapia Familiar existem diversas escolas: a Escola Estratégica; a Escola Estrutural, a Escola de Milão, a Escola Construtivista e as Abordagens Psicanalistas, as quais trazem algumas diferenças na atuação do terapeuta.

Apesar de cada escola ter um viés de atuação, todas consistem num apoio para diferentes tipos de problemas que as famílias podem apresentar: de se relacionar quando uma criança ou adolescente apresenta problemas de comportamento, quando uma pessoa está deprimida ou ansiosa e a família não sabe como lidar, quando duas ou mais pessoas brigam demais, quando a agressividade entre elas é demasiada, quando as situações provocam raiva e mágoa ( BAGGIO) 

Pode-se utilizar dentre as variadas escolas, um referencial de compreensão mais sistêmico ou mais psicanalítico, porém esses referenciais não são rígidos, não são excludentes. Muitas vezes é necessário articular diferentes enfoques para alcançar o objetivo de atingir cada elemento ou subsistema familiar que refletem nas demandas mais variadas trazidas para atendimento.

É importante ressaltar que, a Terapia Familiar dos dias atuais, tem seus paradigmas baseados na Ciência Pós Moderna e se apoia aos seguintes conceitos:

- Complexidade: (Não existe só uma realidade): base no multiverso; há diferentes olhares, múltiplos significados acerca de um mesmo fato.

-Imprevisibilidade: Compreender que as imprevisibilidades existem, pois muitos fatos não estão sob o nosso controle;

- Intersubjetividade / influências recíprocas entre o observador e a realidade observada: negação da neutralidade. Ou seja, enquanto participante do processo terapêutico, o terapeuta, também, coloca nesse percurso suas vivências. (FONSECA, p.15)

Isso impõem que o Terapeuta Familiar deva ter uma consistência entre teoria e prática, mas também competência para circular nos incontáveis modelos de atendimento, que refletem também as diferentes características dos terapeutas, seus olhares, suas referências.

Para tanto supõem-se interessante que ele próprio possa buscar  a terapia familiar para conhecer sua família e se reconhecer nela, ou procurar uma supervisão com outro profissional, pois terapeuta também pertence a uma família e sendo assim tem problemas de família. Importante é como lida-se com os problemas!

O terapeuta deve poder ajudar qualquer tipo de família: convencional ou não, monoparental, ampliada, extensa, tradicional ou não. Seu olhar sistêmico deve estar voltado para o relacionamento adoecido e também para as possibilidades que a família tem para superar e muitas vezes nem sabe que tem, ou seja, seus talentos e recursos. A família adoece quando fracassa no cumprimento de suas funções essenciais ( Fonseca).

E hoje, entende-se como função precípua da família o cuidado, a proteção e o desenvolvimento dos indivíduos, para além das suas necessidades básicas, envolvendo a melhoria das suas relações interpessoais com o ambiente social, político, ambiental e econômico...

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