Teste Da Chama

UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA

CAMPUS PATO BRANCO

RELATÓRIO DE QUÍMICA

PRÁTICA 01 - TESTE DA CHAMA

Curso: Engenharia de Computação

Pato Branco - PR.

2010

1. INTRODUÇÃO

Niels Bohr através de seus estudos em cima do átomo de Hidrogênio veio mostrar que a física clássica não servia para explicar os fenômenos atômicos. Segundo seus postulados:

1. O Átomo apresenta núcleo positivo e está rodeado de elétrons negativos;

2. A eletrosfera é dividia em regiões denominadas níveis de energia ou camadas. Um elétron sempre estará em um nível, nunca será encontrado em dois níveis;

3. O elétron, quando em seu nível, não perde nem ganha energia de forma espontânea. Podemos dizer que o elétron se movimenta em um estado estacionário de energia, ou seja, a energia global do elétron é constante.

4. Se fornecermos energia para um elétron, ele poderá saltar para uma camada mais externa, isto é, mais energética. A energia será a diferença entre a energia E2 da camada final e E1 da camada inicial.

5. Depois de recebida está energia, o elétron tende a voltar ao seu estado original, liberando energia em forma de ondas eletromagnéticas.

Através do teste da chama podemos tentar comprovar os postulados de Bohr, modelo atômico, fornecendo energia ao elétron na camada de valência do átomo, elevando o seu nível de energia e quando este retornar ao seu estado inicial irá liberar energia em forma de radiação.

Com as descobertas dos físicos alemães Max Planck e Albert Einstein temos: E fóton = hc / λ, onde h é a constante de Planck, c a velocidade da luz no vácuo, E energia eletromagnética e finalmente λ o comprimento de onda da radiação. Cada elemento libera a radiação em comprimento de onda especifico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento.

A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro vísivel, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores, assim, podemos identificar certos elementos aquecidos em uma chama (fornecimento de energia ao elétron) pela cor característica emitida ao retornar ao seu estado fundamental.

Cor característica conhecida de acordo com o elemento:

Cátion Coloração da Chama Original

Ba+2 Verde-Azulado

Ca+2 Vermelho-Tijolo

K+ Violeta

Na+ Amarela

Cu+4 Verde-Azulado Claro

Mg+2 Verde-Amarelado

Sn+2 Vermelho

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Material Utilizado

• Fio de platina;

• Becker;

• Vidro de relógio;

• Bico de Bünsen;

• Reagentes: Cloreto de Bário (s), Cloreto de Cálcio (s), Cloreto de Potássio (s), Cloreto de Sódio (s), Sulfato de cobre (s), Cloreto de Manganês (s), Cloreto de Estanho (s) e Ácido Clorídrico (HCl) concentrado (50%).

2.2 Método

No preparo do material devemos colocar HCl concentrado em um becker (aproximadamente 10ml) para limpeza e dissolução dos cristais, colocar os sais que serão utilizados no vidro de relógio em uma disposição que evite contaminação uns com os outros e acender o bico de Bünser e regular até o mesmo ficar na coloração azul.

Primeiramente devemos limpar bem o fio de platina mergulhando este na solução de ácido clorídrico e leva-lo ao bico de Bünsen

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