Transformações Societárias e Serviço Social

Transformações societárias e serviço social

Pensar sobre a evolução da profissão é essencial, garantindo novas estrategias para atender as novas demandas e expressões da questão social. Torna-se equivocado pensar adiante e deixar de lado os problemas atuais, bem como determinar o futuro através de questões atuais.

O fenômeno das transformações societárias, reconfigura e ao mesmo tempo cria novas necessidades atingindo a divisão sociotécnica do trabalho em todos os níveis. Compreendendo que as profissões devem ser tratadas em seu referencial teórico se articulando para criar respostas aos processos sociais, estando consciente que todas as profissões estão ligadas por diversidade, tensões e confrontos internos.

Na década de 70 emerge as transformações societárias, transformação do capital para se adequar as transformações societárias e traçar estrategias para obter mais lucro e permanecer no poder. Tendo em vista que o esgotamento do padrão de acumulação e a crise do welfore state levou ao uso do padrão de acumulação fordista-keynesiano, em uma acumulação flexível aumentando as atividades de natureza econômica, sendo assim, a globalização econômica vincula-se ao financiamento do capital, o que gerou a competição politica e econômica no mundo e criando os mega-blocos. Com isso, favoreceu a revolução tecnológica que aumentou cada vez mais o exercito industrial de reserva, reestruturando o mercado de trabalho, derivando dessa reestruturação as três décadas gloriosas acentuando ainda mais a exploração. Conforme a ordem burguesa se estabelece, mais distante fica o proletariado de seus objetivos, observando que a elite não entra nessas transformações, assim, quem detêm o poder, possui mais força executiva e a tendencia é sempre de aumento, tanto no poder, quanto nos lucros.

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