Tunel De Veto

A teoria que se ensina e se aprende, nos cursos de graduação de engenharia, é de todo clássica e amplamente comprovada. Em geral faz parte de um acervo que é mundialmente reconhecido como válido e que funciona bem para os propósitos a que se destina. Costuma-se dizer que a prática é uma e a teoria é outra, um dito popular de mui-ta sabedoria, mas que, em geral, é mal interpretado. A teoria é, na verdade, uma tentati-va de explicação do fenômeno físico, físico-químico ou químico, observado ao longo de inúmeras experimentações ou experimentos. Desta forma, a teoria é, senão, consequência da observação e experimentação que a precede.

Experimentos mal conduzidos podem nos fazer crer que, de fato, na prática a teoria é outra, quando na verdade se deveria constatar que, na teoria, a prática é outra.

Muitos experimentos já foram utilizados com túnel de vento didático, como o de Osborne Reynolds que fundamentou os estudos de camada limite e suas relações na área dos fluidos.

Nos tempos atuais, com muitas tecnologias, os túneis de vento ainda são muitos utilizados em testes laboratoriais em empresas automobilísticas e aéreas para a simulação do comportamento do fluxo de ar em torno de objetos sólidos.

Teste em túneis de vento em modelo de grande escala é uma técnica amplamente empregada, que orienta as decisões de projeto detalhado em sistemas de fluido térmico e permite fundamentais pesquisas de fenômenos dos fluidos. Muitos casos ocorrem quan-do técnicas teóricas ou computacionais são inadequadas, ou devido à complexidade do problema ou a falta de recursos computacionais adequadas. Testes de túnel de vento, muitas vezes serve como a abordagem mais econômica, por estas razões, bem como as despesas envolvidas em muitas formas de escala completa