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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - IMPUNIDADE POR FALTA DE DENUNCIA, POR MEDO OU AMOR

Por:   •  29/4/2015  •  Resenha  •  4.706 Palavras (19 Páginas)  •  217 Visualizações

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MILHÃ

                                                                                                                                                                                     

PRÉ-PROJETO[pic 1]

Curso: Serviço Social 3

Disciplina: Metodologia Cientifica

Professora: Ms. Ana Cláudia Anibal Ribeiro

Aluna: Maria Jamile de Lima Gonçalves                

RUSSAS-CE

05/12/2014.

Sumário:

1 - Tema.....................................................................................................3

2 - Introdução............................................................................................4

3 – Problematização.................................................................................8

4 - Justificativa..........................................................................................8

5 - Objetivos............................................................................................10

4.1  Objetivo Geral;                                                                                                                                                                                                                                  4 .2 Objetivo Especifico;

6 - Entrevista..........................................................................................11

7 - Referencias.......................................................................................14

TEMA:

VIOLENCIA CONTRA A MULHER

INPUNIDADE POR FALTA DE DENUNCIA, POR MEDO OU AMOR?

Violência doméstica

Quantas vezes me bateu
sem falar o que eu fiz
eu só queria ser feliz
você não compreendeu
o meu coração sofreu
sentindo o corpo padecer
em troca de tanto amor
tive sofrimento e dor
mas não vivo sem você

É difícil de entender
porque sou tão submissa
sirvo pra tua cobiça
teu momento de prazer
porém nada vou dizer
o meu direito é se calar
se nem piso na calçada
mesmo assim fico marcada
sem ter forças pra lutar

Apenas vou chorar
recuar mais uma vez
diante a tua embriaguês
nada posso recusar
tudo tenho que aceitar
calada sou agredida
e por ser tão dependente
vivo casada e carente
escrava da própria vida

Gostaria de gritar
para o mundo inteiro ouvir
o tanto que sofri
sem poder denunciar
se não tenho onde morar
vivo a mercê da sorte
vou me recolher tão cedo
convivendo com o medo
de escrever a própria morte.

                                                                                                               Guibson Medeiros

INTRODUÇÃO

             Neste pequeno trabalho tenho como objetivo passar um pouco sobre a violência contra a mulher, até o grande avanço no Brasil, que foi a aprovação da Lei Maria da Penha.

       A violência doméstica contra a mulher passa por um ciclo com várias fases, que se repetem e podem durar muitos anos, terminando, às vezes, em assassinato. As fases acontecem da seguinte forma: a primeira fase de tensão é aquela onde acontecem os bate-bocas, atritos, insultos. A segunda fase é caracterizada pela agressão, momento que o homem agride a mulher com as mãos e os pés, ou usando objetos, e por fim a fase da reconciliação que o homem apresenta mil desculpas para justificar-se, o agressor pede perdão, dá presentes, promete que vai mudar. A mulher por sua vez querendo manter a relação e esperançosa acredita que realmente pode acontecer uma mudança, porém com o passar do tempo tudo recomeça: a tensão, agressão, e vale salientar que cada vez mais violenta.

       Essa violência é um mal que assusta e maltrata mulheres no mundo inteiro, desde tempos mais passados até hoje. Infelizmente esses atos de violência vêm crescendo a cada dia, apesar das mulheres ter ganhado uma pequena batalha, onde se criou uma lei ao seu favor, mas que muitas vezes não intimida os agressores. As agressões vão desde a psicológica até a física e na maioria dos casos aqueles que deveria proteger a mulher, seu marido, são os que a agridem e ameaçam, com isso a vergonha, o medo e a falta de perspectiva de um futuro, faz com que muitas mulheres aceitem a violência. Só que muitas conseguem ver uma luz no fim do túnel, e ao tentar lutar contra essa violência acabam por serem ainda mais hostilizadas e ameaçadas por seus companheiros.

       Atualmente é comum assistir aos noticiários e ver noticias de mulheres que foram ou são agredidas por seus companheiros. Todos os anos milhares de mulheres sofrem, no silêncio de seus lares, agressões diversas que as tornam objetos nas mãos dos maridos, eles agem não só com agressões físicas mas também psicológicas, fazendo com que as suas mulheres se sintam inferiores e submissas. A submissão da mulher perante o homem é resultado de um ciclo que se inicia com os desentendimentos entre o casal, levando-os à indiferença e as agressões constantes, percebe-se que, nesses casos, a mulher se encontra em um abismo na sua relação conjugal, ao mesmo tempo em que ela odeia o marido por agredi-la fisicamente, e psicologicamente, sente vontade de dar um fim nessa terrível situação, denunciando-o, mas ai vem o lado emocional pois ela também o ama ou pensa que ama esse homem que tanto a faz sofrer, e prefere resistir pensando que será a última vez que ele a agrediu do que buscar uma punição justa para seu caso.

     Além das conseqüências sofridas pelos filhos do casal, pode-se dizer que a mulher vitimizada é a que mais sai prejudicada. Agressões físicas e psicológicas fazem com que seqüelas graves apareçam na vida da mulher até a sua morte, muitas vivem em um quadro de auto-estima baixa, pensamentos negativos, ansiedade, nervosismo, depressão entre tantas outras doenças. E a falta de denúncia por parte da mulher contra o homem é o fator que mais gera a impunidade aos autores das agressões. Na grande maioria dos casos, elas preferem ficar caladas a buscar uma punição pelo fato ocorrido. Entretanto, mesmo acreditando que esta seja a melhor solução, a mulher não percebe que deixar de procurar ajuda gera conseqüências muito maiores e piores.

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