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Cite qual a ação de cada um dos hormônios liberados pela adenohipofise?

Por:   •  7/10/2019  •  Monografia  •  2.351 Palavras (10 Páginas)  •  187 Visualizações

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Centro Universitário Estácio de Sá- Floresta [pic 1]

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Nome: Arthur Phelipe Soares Palione Rosa           Matricula: 2018.020.69.861

Disciplina: Fisiologia Humana

Curso: Enfermagem- Noturno 3° Período

Data: 20/05/2019

Questões

1.Cite qual a ação de cada um dos hormônios liberados pela adenohipofise?

- Hormônio do crescimento humano (hGH): sua principal função é estimular músculos, fígado, cartilagens e outros tecidos do corpo humana para sintetizarem e secretarem  IGFs (fatores de crescimento). Atua também no desenvolvimento das células do corpo e na síntese de proteínas.

- Hormônio folículo-estimulante (FSH): provoca, nas mulheres, a secreção de estrógenos e começa o desenvolvimento dos ovócitos. Nos homens, este hormônio atua no estímulo aos testículos na produção de espermatozoides.

- Hormônio estimulante da tireoide (TSH): atua no estimulo da síntese e secreção dos hormônios tireóideos.

- Hormônio Luteinizante (LH): atua, nas mulheres, na secreção de progesterona e estrógeno, além de atuar na formação do corpo lúteo e no processo de ovulação. Já nos homens, este hormônio tem a importante função de estimular os testículos na produção da testosterona.

- Prolactina (PRL): possui a função, nas mulheres, de estimular as glândulas mamária na produção do leite materno.

- Hormônio melanócito-estimulante: atua, principalmente, nas atividades do encéfalo (tronco encefálico, cerebelo e cérebro).

- Corticotropina (ACTH): tem como função principal o estímulo do córtex da glândula suprarrenal na produção do cortisol.

2.Explique como ocorre a retroalimentação negativa do GH (hormônio do crescimento).

A ghrelina, um hormônio descrito recentemente que é secretado por células do estomago, e que tem a capacidade de estimular a secreção do GH. A ghrelina apresenta picos de secreção durante períodos que precedem a busca por alimento, também sendo considerado um hormônio orexígeno. Além disto, substâncias como a glicose (efeito inibitório), aminoácidos (efeito estimulatório) e situações fisiológicas como o exercício e sono (efeito estimulatório) apresentam influência sobre a secreção do GH. Uma vez no sangue este  

hormônio circula ligado a proteínas ligadoras de GH. Completando o eixo, o GH pode promover retroalimentação negativa sobre o hipotálamo, estimulando a secreção de somatostatina.

Os efeitos do GH podem ser divididos em efeitos rápidos e lentos. Os efeitos rápidos, ou agudos, são mediados via a interferência do GH com a sensibilidade à insulina, estimulando efeitos catabólicos hiperglicemiantes (lipólise, gliconeogênese e menor captação de glicose). O GH apresenta esta capacidade por além de seus efeitos específicos, também apresentar uma sinalização intracelular que utiliza as mesmas vias da sinalização da insulina.Desta forma, uma vez estimulada a via do GH, ocorre um sequestro de substratos intracelulares para esta via, deixando disponível uma menor concentração de substratos disponível para a via ativada pelo receptor de insulina. Os efeitos lentos, ou crônicos, do GH são basicamente efeitos anabólicos e de crescimento mediados pelos fatores de crescimento semelhantes á insulina (IGFs).

3.        Como o hormônio antidiurético age nos rins e que fatores aumentam ou diminuem a secreção do mesmo na neurohipófise

A principal função do ADH é controlar a osmolalidade e o volume dos líquidos corporais. Os neurônios secretores são ativados em consequência do aumento na pressão osmótica ou redução da pressão hidrostática sanguínea. A liberação desse hormônio suscita um potente efeito vasoconstritor, fazendo com que a retenção de água aumente, atuando como hormônio antidiurético. O aumento da permeabilidade dos túbulos coletores e dos ramos espesso ascendente da alça de Henle, resultante da exposição das aquaporinas na membrana apical, possibilita a difusão da água encontradas nas células dos túbulos para a região medular do rim.

O ADH atua na adeno-hipófise simultaneamente com o hormônio liberador de corticotrofina (CHR), determinando a liberação de hormônio adenocorticotrófico (ACTH). Adiabetes insípida pode ser resultante da falta de secreção de ADH ou por ausência de receptores renais para o ADH. Outro tipo raro dessa diabetes tem sido descrita durante a gestação e é causada por uma excessiva degradação do ADH por uma enzima sintetizada na placenta.

Outra disfunção que pode vir a ocorrer é a hiponatremia, conseqüente da falta de supressão da secreção de ADH. Há uma redução da osmolaridade do plasma associada ao aumento da concentração urinária em indivíduos com função renal e adrenal normais.

4.Como é o mecanismo de retroalimentação da ocitocina na neurohipófise?

Esta hormona, produzida no hipotálamo e libertada na neuro-hipófise, desempenha uma importante função durante o parto, pois é responsável pelas contracções uterinas. Intervém igualmente no processo de lactação, estimulando a contracção das pequenas células musculares existentes nas glândulas mamárias, o que facilita a saída do leite. A actividade do sistema endócrino é muito complexa, sendo submetida a inúmeras influencias, pois tem que se adaptar às diferentes necessidades do organismo e ter em conta que as hormonas desempenham a sua função com níveis sanguíneos muito reduzidos. Por isso, existem diversos mecanismos de controlo das secreções hormonais, entre os quais se destaca um denominado de "retroalimentação" ou, em inglês, feedback,  pois os próprios níveis sanguíneos de algumas hormonas constituem um factor decisivo no aumento ou diminuição da sua produção. De facto, quando os níveis de uma determinada hormona (por exemplo, o cortisol ou a tiroxina) aumentam, são detectados pelo hipotálamo e pela hipófise, que alteram a sua actividade para reduzir a estimulação da glândula que a produz (como, por exemplo, o córtex supra-renal ou a tiróide). Pelo contrário, quando os níveis da hormona em questão diminuem abaixo de um determinado limite, o eixo hipotálamo-hipofisário responde com uma maior estimulação da glândula produtora.

5.O que é homeostase?

Homeostase é um termo criado por Walter Cannon utilizado para indicar um estado de equilíbrio do meio interno, independente das alterações que acontecem no meio externo. O meio interno pode ser definido como o líquido que circula nas nossas células (líquido intersticial). Para garantir que a homeostase seja conseguida, vários processos fisiológicos devem ocorrer de maneira organizada. O funcionamento dos sistemas cardiovascular, respiratório e excretor, por exemplo, garante que nutrientes cheguem às células e que substâncias excessivas e tóxicas sejam retiradas do nosso corpo, fazendo que o organismo permaneça em harmonia. Essa harmonia garante que o meio interno seja constante e que as células funcionem de maneira adequada.

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