A Anatomia Vegetal para Agronomia

Universidade Federal do Piauí[pic 1]

Anatomia Vegetal para Agronomia  (2021.2)

Profa. Thais Cury de Barros

email: thaisdebarros@edu.ufi.br

Alunos: João Victor Wandscher e Matheus Rufino Fernandes Gama

Noções de Sistemática Vegetal

[Quando você para e examina uma flor, um arbusto ou uma árvore, você pode perguntar-se: “Qual o nome daquela planta?” Tal questão – surgindo de uma simples curiosidade para identificar organismos do mundo ao nosso redor – tem intrigado gente desde Aristóteles e sem dúvida desde épocas anteriores. O processo aparentemente trivial de dar nome a um organismo é, de fato, parte de um sistema altamente organizado para o estabelecimento de relacionamentos genéticos e identificação de tendências evolutivas. Uma vez que as pessoas comumente dão nomes às plantas e outros organismos na língua do seu país, haverá quase tantos nomes para os o mesmo organismo quanto o número de línguas existentes. Para os botânicos e outros biólogos, essa pluralidade de nomes representa uma barreira significativa para o compartilhamento de informações. Portanto, além dos “nomes comuns” que variam de país para país, cada organismo também tem um “nome científico” – um nome latino com duas palavras que o identifica precisamente em qualquer lugar do mundo. O nome científico não apenas fornece uma “carteira de identidade” universal para o organismo, mas também fornece pistas acerca das relações de um organismo com o outro.] (Raven et al. 2001 – Biologia Vegetal)

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Um aspecto importante da sistemática é a taxonomia – a identificação, a atribuição de nomes, e a classificação das espécies. A classificação moderna biológica começou com o naturalista sueco do século dezoito, Carl Linnaeus, cuja ambição era nomear e descrever todas as espécies de plantas, animais e minerais. Em 1753, Linnaeus publicou um trabalho em dois volumes intitulado Species Plantarum. Linnaeus tornou permanente o sistema binomial de nomenclatura.

O nome de uma espécie consiste em duas partes. A primeira é o nome do gênero – também conhecido como nome genérico – e a segunda parte é o epíteto específico. Os nomes dos gêneros e espécies devem ser escritos em itálico ou sublinhados.

Cada espécie tem um espécimen tipo, geralmente um espécimen seco da planta, mantido em um museu ou herbário, que é designado pela pessoa que originalmente descreveu a espécie. O espécimen tipo serve como um referencial para comparação com outros espécimens para determinar se eles pertencem ou não à mesma espécie.

Uma coleção de plantas secas é denominada herbário. Tais coleções são essenciais para as pesquisas na área da Botânica.

Exercícios

1. Pense no nome popular de 20 plantas do seu cotidiano e anote na tabela abaixo. Em seguida, utilize a literatura ou acesse a internet para checar as informações taxonômicas das plantas. Descreva qual a parte da planta geralmente é utilizada no nosso cotidiano.

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