TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A CONSERVAÇÃO DE LEPIDÓPTERA EM UMA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Por:   •  13/1/2018  •  Projeto de pesquisa  •  6.237 Palavras (25 Páginas)  •  264 Visualizações

Página 1 de 25

PROJETO DE CONSERVAÇÃO DE BORBOLETAS EM UMA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

                                                                 

Macapá

2017


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

  1.  JUSTIFICATIVA        5

2.        REFERENCIAL TEÓRICO        7

3. OBJETIVOS        10

3.1 GERAL        10

3.2 ESPECÍFICOS        10

4. METODOLOGIA        11

4.1 ÁREA DE ESTUDO        11

4.2 MÉTODOS        11

4.CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO        12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        14



  1. INTRODUÇÃO

        A diversidade biológica vem sendo perdida em ritmo acelerado, soma-se a isto o pouco conhecimento que temos sobre os ecossistemas nativos, o que limita as discussões e o desenvolvimento de planos de conservação dos recursos naturais existentes (MORELLATO, 1992). As Unidades de Conservação são um componente essencial para a conservação in situ da biodiversidade. Estudos indicam que mesmo as Unidades de Conservação deficientes em implantação e manejo são mais efetivas na conservação do que áreas não-protegidas, podendo ser consideradas locais privilegiados para a realização de pesquisas científicas (BRUNER et al., 2001).

        O maior obstáculo para a formulação e compreensão de modelos ecológicos que estimam a viabilidade em longo prazo das Unidades de Conservação (UC) nas regiões tropicais tem sido a falta de informação sobre a estrutura populacional das espécies de animais e plantas a serem conservados, ou seja, sua demografia (FERNANDEZ, 1997). Uma solução seria usar um grupo taxonômico do qual se possa extrair esse tipo de dado com facilidade e extrapolar esse conhecimento para se prever a viabilidade das UCs (SOULÉ, 1987).

                Com o acelerado processo de fragmentação e destruição dos hábitats naturais, as florestas tropicais vêm perdendo a capacidade de abrigar espécies e componentes, resultando numa constante perda de diversidade biológica (MOUTINHO; NEPSTAD, 2001). Diante do exposto, estudos sobre a diversidade das espécies, como inventários, monitoramento e elaboração de lista de espécies são importantes para a compreensão das comunidades biológicas e contribuem para sua conservação (ARAÚJO, 2006).

        As borboletas são objetos de muitos estudos científicos, podendo ainda ser usadas como indicadores em levantamentos de fauna e determinação de prioridades, planejamento e administração de reservas naturais (PAZ, 2005).

        A geração de informações a partir de trabalhos de campo tem como ponto central o conhecimento das espécies e de suas relações auxiliando na elucidação de processos naturais. É fundamental para a compreensão destes processos, que as espécies sejam conhecidas tanto nos seus aspectos morfológicos quanto comportamentais e ecológicos. Para a ordenação destas relações e para que se produzam conhecimentos que levem à síntese de um fenômeno geral é necessário que se reúnam as informações básicas em um banco de dados. A base para tal são as coleções biológicas, resultado de inventariamentos criteriosos e sistemáticos, estando entre estas as coleções entomológicas (SANTOS et al., 2008).

  1.  JUSTIFICATIVA

        

        Para a conservação da biodiversidade é necessário conhecimento e compreensão da interdependência entre todos os seres vivos e suas relações com o meio físico (MACHADO, 1997). Neste contexto, atividades de inventário e monitoramento cumprem um importante papel no planejamento científico da conservação, visto que durante o inventário é realizado o levantamento de populações, espécies, guildas, comunidades e ecossistemas de determinada região (CAMARGO, 2006).

Considerando isso, o grupo das borboletas e mariposas pode ajudar a monitorar fragmentos naturais remanescentes e detectar efeitos ambientais em longo prazo, através da observação de mudanças na composição e diversidade da comunidade como consequência de mudanças na cobertura, estrutura e composição da vegetação (ALONSO, 2005).

A amostragem das espécies de borboletas mais conhecidas pode ajudar na preservação, pois elas atuam como indicadores hábitats múltiplos e de sistemas em desaparecimento. Ao preservar essa áreas, elementos menos conhecidos da mesma fauna poderão ser salvos e protegidos (NEW, 1997).

Os estudos relativos a borboletas na Amazônia ainda não alcançaram sua maturidade, apesar de notáveis esforços das gerações de naturalistas e entomólogos, os quais deixaram consideráveis contribuições sobre esta, que abriga a mais diversa fauna de ropalóceros do mundo (OVERAL, 2001). No Amapá, estudos de taxonomia para borboletas são recentes (SILVA, 2007), fato que evidencia a urgência de novos estudos para obtenção de informações detalhadas a respeito da diversidade deste grupo de invertebrados, principalmente pelo fato de o Estado ter grande parte de sua cobertura vegetal preservada e de o mesmo estar inserido na região que apresenta a maior diversidade do mundo.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Borboletas

Os insetos popularmente conhecidos como borboletas e mariposas pertencem à ordem Lepidoptera, as quais são facilmente distinguíveis dos demais insetos pelo aspecto geral do corpo, pois apresentam asas membranosas recobertas por escamas, aparelho bucal sugador maxilar modificado em probóscide (COSTA LIMA, 1945; GALLO et al., 2002).  Esta ordem é dividida de várias maneiras, não necessariamente correspondendo a grupos naturais. A mais comum focaliza diferentes eixos das dicotomias: mariposas geralmente noturnas (Heterocera) versus borboletas, geralmente diurnas (Rhopalocera) (BROWN JR.; FREITAS, 1999).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (42.7 Kb)   pdf (1.1 Mb)   docx (850.1 Kb)  
Continuar por mais 24 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com