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A Fisiologia Vegetal

Por:   •  3/12/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.186 Palavras (9 Páginas)  •  262 Visualizações

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Índice

Introdução..................................................................................................3-4

Métodos / Procedimento............................................................................5

Resultados / Discussão..............................................................................6-12

Referências Bibliográficas..........................................................................13

Anexos……….............................................................................................14-16

Introdução

Os poros microscópicos que se encontram geralmente na epiderme da página inferior das folhas (principalmente nas dicotiledóneas) e por onde ocorrem as trocas gasosas nas plantas são denominados por estomas. O complexo estomático é formado por um par de células especializadas - células guarda - que são responsáveis pelo tamanho da abertura do ostíolo – abertura ou poro que contacta com a câmara estomática. Os estomas também são encontrados no pecíolo, em caules jovens e partes florais, ainda que em menor número.

As folhas podem ser classificadas de acordo com a disposição dos estomas: epiestomáticas quando apenas têm estomas na face superior da folha, hipoestomáticas quando apenas se encontram estomas na face inferior e anfiestomáticas quando estão presentes em ambas as faces.

A abertura ou fecho dos estomas é determinado pela pressão de turgescência das células guarda. Ou seja, é o movimento osmótico da água e o fluxo de iões que determinam o movimento de abertura ou fecho dos estomas. Quando as células se encontram túrgidas o estoma abre e, pelo contrário, quando a sua turgescência diminui as células juntam-se, causando o fecho do estoma.

O ar que contém dióxido de carbono e oxigénio entra na planta através destas aberturas e é utilizado na fotossíntese e respiração. Muito importante é também a saída de vapor de água para a atmosfera através destes poros - transpiração.

Os estomas fazem a regulação do ganho de carbono e a perda de água pela planta. As plantas necessitam de abrir os estomas durante o dia para que se dê a entrada do CO2, fundamental para a fotossíntese. No entanto, os espaços intercelulares na folha estão saturados com vapor de água, que sai através dos estomas. Assim, as plantas não conseguem obter CO2 sem simultaneamente perder vapor de água.

A maioria das plantas abre e fecha os estomas durante o dia de acordo com estímulos ambientais, tais como intensidade luminosa, humidade do ar e concentração de CO2. Quando o teor de água do solo começa a diminuir há libertação de ácido abscísico (ABA) no xilema que vai induzir o fecho dos estomas devido ao stress hídrico. O efeito desta fito-hormona é, no entanto, reversível. Um grande aumento de temperatura pode causar o fecho dos estomas, para que a planta não perca água, ou até um aumento da concentração de CO2, a carência de água no solo, humidade atmosférica baixa e vento forte podem, também, causar o seu fecho.

Existem exceções, plantas em que os estomas abrem apenas durante a noite, evitando assim as temperaturas altas do dia, para que transpirem pouco e façam também as trocas gasosas. Algumas plantas sofreram ainda modificações morfo-anatómicas para perderem menos água: possuem um menor número de estomas e têm órgãos de arejamento que realizam as trocas gasosas (lenticelas). Por outro lado, nas plantas que necessitam de eliminar água, como as plantas aquáticas, o número de estomas é elevado e permanecem abertos a maior parte do dia.

Esta experiência tinha como principal objetivo a medição da densidade estomática. Para tal, foi necessário recolher folhas de espécies diferentes para prosseguir com a contagem do nº de estomas numa determinada área (página superior e inferior de cada amostra, como está descrito no procedimento).

Métodos e Procedimentos

1. Recolheram-se 3 folhas de três espécies diferentes de plantas, sendo uma monocotiledônea e duas dicotiledôneas;

2. Preparou-se uma impressão da epiderme de ambas as páginas da folha, tendo sido passado com verniz de unhas nas superfícies superior e inferior da folha;

3. Retiraram-se as camadas secas de verniz com fita cola e colocaram-se em lâminas para observação, identificando-se a espécie/amostra e localização na folha;

4. Observaram-se os estomas das diferentes folhas com uma ampliação de 40x;

5. Contou-se o número de estomas presentes, fazendo-se 3 repetições por espécie e página da folha (superior ou inferior);

Resultados/Discussão

A espécie 1 correspondem ao grupo de plantas designadas monocotiledóneas [E], enquanto que a espécie 2 e 3 corresponde ao grupo das dicotiledóneas [E]. Para verificar estes dois grupos de plantas na altura da recolha, foi usada a nervura das folhas para a sua identificação. Enquanto que as monocotiledôneas [E] apresentam uma folha paralelinérvea (nervura paralela) [E] ao longo da folha, as dicotiledóneas[E] apresentam uma folha reticulada (nervura ramificada) [E].

2- Para determinar a densidade estomática, média e o erro padrão recorremos aos seguintes cálculos:

Amp. 40x

40x (área)=0,126 mm2

DE = nº estomas / área (mm2)

PS = Página superior

PI = Página inferior

DP= Desvio Padrão

Formulário

Média:

Para a folha- DE(PS + PI) / 2

Para a espécie- DE(PS + PI) / 6

Desvio Padrão:

Para a folha:

...

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