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A Prática Pedagógica Interdisciplinar

Por:   •  2/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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 INTRODUÇÃO

Entende-se que a disciplina de PPI VI (Prática Pedagógica Interdisciplinar) visa fazer a mediação entre a teoria, desenvolvida durante as aulas teóricas, e a prática (realidade) vivenciada nas escolas públicas.

Nesse sentido, foi desenvolvida durante o mês de novembro do corrente ano as atividades referentes a disciplina, ou seja, o desenvolvimento de quatro aulas práticas no ensino médio dentro dos seguintes temas: Botânica e Zoologia, ou seja, duas aulas práticas dentro da botânica e as outras duas na zoologia. A PPI VI foi desenvolvida na Escola Estadual Senador Chagas Rodrigues, situada na Rua Paulo Aírton Gouveia Pacheco n 435, Bairro Rodoviária, na cidade de Parnaíba-PI.

Importante ressaltar que a direção da escola não se negou a colaborar com as alunas estagiárias, propiciando liberdade para que as práticas fossem realizadas a contento e ainda contando com a ajuda de funcionários como a professora da disciplina.

As atividades ocorreram de forma participante e organizada por apresentar propósitos definidos, onde o assunto era sugerido pela professora e desenvolvido pelas estagiárias. Com a conclusão das atividades foi possível constatar através da pesquisa grande parte dos fundamentos aprendidos ao longo do período acadêmico, destaca-se ser enriquecedor e fundamental esta etapa na formação acadêmica e profissional do futuro docente.


 OBJETIVO

Proporcionar ao corpo discente aulas diferentes no campo da zoologia e botânica, adotando a metodologia da aula prática, buscando uma melhor compreensão do aluno acerca do conteúdo ministrado em sala de aula.

DESENVOLVIMENTO DAS AULAS PRÁTICAS

Hoje em dia, as aulas práticas vêm sendo utilizadas (ainda que de forma tímida) como complemento para ajudar na compreensão das aulas teóricas e para gerar nos alunos um entendimento mais abrangente dos conteúdos.

As aulas práticas propostas nas escolas têm como objetivo complementar as aulas teóricas. A utilização dessas aulas promove uma visualização daquilo que antes estava presente apenas no imaginário dos alunos, motivando o interesse na compreensão da matéria. Quando os alunos estão pessoalmente envolvidos, aprendem mais, retêm o conhecimento e desenvolvem habilidades de uma forma mais adequada (PENICK, 1998, p. 95).

Desenvolvemos quatro atividades práticas nas turmas de segundo ano do ensino médio, na Escola Estadual Senador Chagas Rodrigues.

As atividades foram divididas da seguinte forma: duas deveriam estar dentro do conteúdo de botânica e as outras duas, dentro da zoologia. As práticas de botânica foram sobre os assuntos: Classificação Vegetal e Angiospermas. Já as de zoologia, tiveram como temas: Poríferos e Artrópodes.

  • ATIVIDADE 1 – PORÍFEROS:

Aplicamos a atividade na turma do segundo ano “C”, do turno da manhã, com aproximadamente 40 alunos, no 4° horário (9:50/10:40). Fizemos uma introdução, falando um pouco sobre o conteúdo; características marcantes do filo, morfologia, habitat, alimentação, etc., em seguida, dividimos a turma em dois grupos entregamos a cada grupo um exemplar de porífero e um roteiro de aula prática, que foi explicado como preencher esse roteiro, de acordo com as características do exemplar observado. Os alunos preenchiam o roteiro, e se tinham dúvidas, nos chamavam e esclarecíamos as dúvidas pendentes. O que foi observado foi que, apesar da turma ser bastante numerosa, e o horário ser um dos últimos, alunos foram receptivos a atividade. Percebemos que quando mostramos os poríferos a eles, ficaram bastante atentos e curiosos, questionando o habitat, formas de alimentação, etc. Assim pode-se concluir que, quando levamos uma aula diferente da rotina deles, mesmo que seja simples, consegue-se despertar uma atenção maior da turma.

  • ATIVIDADE 2 – CLASSIFICAÇÃO VEGETAL:

A segunda atividade foi aplicada em outra turma de segundo ano (segundo ano “A”), no turno da manhã. Essa prática foi aplicada no primeiro horário (7:00/7:50) e a turma, assim como a turma da primeira atividade, era bastante numerosa, cerca de 45 alunos. Para abordar o assunto, decidimos fazer uma “sequência evolutiva”, levando amostras e explicando a evolução sofrida de um grupo para outro de plantas. Levamos imagem impressa de briófita, uma samambaia, representando o grupo das pteridófitas, levamos imagem de um pinheiro, representando as plantas sucessoras, gimnospermas e por fim, uma cana-de-açúcar, representando o grupo de plantas mais evoluído e mais abundante do reino vegetal, as angiospermas. Fomos mostrando aos alunos de grupo por grupo vegetal, mostrando as características evolutivas de cada um. Quando surgiam dúvidas, os alunos interrompiam e questionavam, e logo respondíamos as dúvidas dos discentes. Observamos que, apesar do horário, boa parte da turma mostrou-se atenta à prática, fazendo perguntas, pediram para ver os exemplares...Logo a experiência nessa turma foi bastante positiva.

  • ATIVIDADE 3 – ANGIOSPERMAS:

A penúltima prática aplicada foi sobre o grupo das angiospermas, na turma de segundo ano “B”, com aproximadamente 40 alunos, no segundo horário (7:50/8:40). Antes da execução da atividade, a professora titular da disciplina pediu-nos para que focássemos nos órgãos vegetativos, – raiz, caule e folha – pois foi a parte do assunto que tinham mais dificuldade. A partir disso, desenvolvemos a seguinte atividade: Fizemos uma breve introdução falando características do grupo, a importância das angiospermas, quais os exemplares, etc. e levamos exemplares de órgãos vegetativos de monocotiledôneas e eudicotiledôneas e roteiros para a identificação desses órgãos. Dividimos a turma em três grupos e entregamos as raízes a um grupo, caule a outro e folhas a outro. Cada grupo descrevia o órgão em questão no roteiro, após o termino daquele órgão, os exemplares iam sendo trocados entre os grupos, para que assim, todos os grupos observassem e descrevessem os três órgãos vegetativos da planta. Durante a atividades, nos dividimos de modo que cada uma aluna ficou orientando um grupo, esclarecendo as dúvidas que fossem surgindo no decorrer da atividade. Ao final, fizemos perguntas sobre o assunto da aula e boa parte da turma soube responder corretamente as perguntas lançadas a turma.

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