Ação De Agentes Químicos Sobre As Bactérias

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E BIOQUIMIA AMBIENTAL

Relatório

Ação de Agentes Químicos sobre as Bactérias

Alunos:

ARACAJU, 2014.

Experimento 07: Ação de Agentes Químicos sobre as Bactérias

INTRODUÇÃO

Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de micróbios em ambos tecidos vivos e os objetos inanimados. Infelizmente, poucos agentes químico obtêm a esterilidade, a maioria deles meramente reduz a populações microbianas em níveis seguros ou removem as formas vegetativas dos patógenos de objetos. Um problema comum na desinfecção é a seleção de um agente. Nenhum desinfetante isolado é apropriado para todas as circunstâncias. (TORTORA, 2008)

Lister foi o primeiro a usar o fenol (ácido carbólico) para controlar infecções cirúrgicas na sala de operação. O uso de fenol foi sugerido devido a sua capacidade de controlar o odor do esgoto. Nos dias atuais, ele é raramente usado como anti-septico ou desinferemente, pois irrita a pele e tem um odor desagradável. Em concentração acima de 1% o fenol tem um efeito antibacteriano significativo. (TORTORA, 2008)

Os halogênicos, particularmente o iodo e o cloro, são agentes microbianos eficazes, tanto isolantes quanto como constituintes de compostos inorgânicos ou orgânicos. O iodo (I2) é um dos anti-septicos mais antigos e mais eficazes. É eficiente contra todos os tipos de bactérias, muitos endósporos, vários fungos e alguns vírus. Um mecanismo proposto para a atividade do iodo é que ele se combina com certos aminoácidos de enzimas e outras proteínas celulares. O modo de ação ainda é desconhecido. O cloro (Cl2), como gás ou em combinação com outras substancias química, é outro desinfetante amplamente usado. Sua ação germicida é causada pelo ácido hipocloroso (HOCl) que se forma quando o cloro é adicionado a água. (TORTORA, 2008)

Não se sabe exatamente como o ácido hipocloroso exercesse sua potencia de morte celular ele é uma fonte agente oxidante que impede o funcionamento de boa parte do sistema enzimático celular. O acido hipocloroso é a forma mais eficaz de cloro, pois tem carga elétrica neutra e se difunde tão rapidamente quanto a água por meio da parede celular devido a sua carga elétrica negativa o íon hipoclorito (OCl-) não pode penetrar livremente na célula. (TORTORA, 2008)

O dióxido de cloro (ClO2) é uma forma gasosa do cloro usada ocasionalmente para desinfecção, mais especificamente para matar endósporos da bactéria antraz. (TORTORA, 2008)

Os detergentes são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de gorduras vegetais e animais, com metais ou radicais básicos (sódio, potássio, amônia etc), são detergentes ou surfactantes aniônicos porque agem através de moléculas de carga negativa. Existem vários tipos e apresentação de sabão: em barra, pó, líquido e escamas. Alguns sabões em barra são alcalinos (pH 9,5 a 10,5) em solução. Sua qualidade pode ser melhorada através da adição de produtos químicos. O sabão/sabonete antimicrobiano contém antissépticos em concentração suficiente para ser desodorante, sendo usado para lavar as mãos antes de procedimentos cirúrgicos. Eles têm ações detergentes, que remove a sujidade, detritos e impurezas da pele ou outras superfícies. Determinados sabões apresentam formação de espuma que extrai e facilita a eliminação de partículas. (TRABULSI, 1999)

OBJETIVOS

Verificar a ação bactericida e/ ou bacteriostática de diferentes desinfetantes.

METODOLOGIA

Utilizando o Swab foi disposto uma solução contendo bactérias E. coli por toda a superfície de uma placa de Petri com gel de cultura, espalhando bem a solução no gel de forma a obter uma distribuição uniforme por toda a superfície.

De posse de uma pinça flambada foram dispostos, sobre a superfície semeada com o microrganismo, três pequenos discos de papel (Figura 1) impregnados com soluções de álcool diluído em água a concentração de 70% (álcool 70), hipoclorito de sódio e detergente concentrado, respectivamente. Os pequenos discos foram fixados sobre a superfície da placa semeada aplicando uma pequena compressão para aderência.

Na face oposta à face de disposição dos discos foi feita a identificação das substâncias. A cada disco fixado era feita a identificação, sendo que ao fim do processo os três discos estavam corretamente identificados.

A placa de Petri foi levada para a estufa para desenvolvimento da cultura de E. coli. Após uma semana a placa com a cultura e os discos foram recolhidos. Neste momento observamos a formação de pequenos halos de diferentes

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