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Benzodiazepinicos

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Por:   •  25/3/2015  •  1.970 Palavras (8 Páginas)  •  667 Visualizações

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Benzodiazepínicos

O que é benzodiazepínico?

Os benzodiazepínicos são um grupo de fármacos ansiolíticos utilizados como sedativos, hipnóticos, relaxantes musculares, para amnésia e atividade anticonvulsiva. A capacidade de causar depressão no SNC (Sistema central nervoso) deste grupo de fármacos é limitada, todavia, em doses altas podem levar ao coma. Não possuem capacidade de induzir anestesia, caso utilizado isoladamente.

Histórico

O primeiro fármaco do grupo, clordiazepóxido, comercializado com o nome de Librium, foi sintetizado nos laboratórios da farmacêutica Roche em 1954 por Leo Sternbach. A sua descoberta foi um acidente. Os seus usos possíveis foram descobertos em testes de rotina.

Os primeiros BZDs foram sintetizados em meados da década de 1950 pelo doutor Leo H. Sternbach, que então trabalhava para a F. Hoffmann-La Roche Ltd. em seu laboratório de pesquisas em Nutley, New Jersey, EUA. A denominação que essas drogas receberam se deve ao fato de sua estrutura central constituir em um anel de bezeno fundido com um de sete membros 1,4 – diazepina.

Como ocorre com muitas descobertas científicas importantes, no desenvolvimento do primeiro BZD houve a criação acidental de um elemento, clordiazepóxido, sintetizado quase por acaso, quando se percebeu que a estrutura originalmente atribuída à molécula havia mudado inesperadamente durante o processo de síntese.

Na sua fase de experimentação pré-clínica em animais, o novo composto logo revelou ter poderosos efeitos anticonvulsivos e antiagressivos, além de baixa toxicidade.

As primeiras experiências clínicas realizadas com pacientes esquizofrênicos demonstraram que, embora não tivesse uma verdadeira ação antipsicótica, o clordiazepóxido reduzia significativamente a ansiedade.

Em um estudo realizado posteriormente com os pacientes com neurose de angustia, que hoje seriam diagnosticados como portadores de “transtorno generalizado de ansiedade” (TGA), os pesquisadores comprovam a eficácia do clordiazepóxido concluindo que ele “possibilitava o tratamento bem sucedido de pacientes (com estados de ansiedade e tensão), muitos dos quais até então, tinham-se mostrados refratários a todas as outras modalidades de tratamento”.

Após exaustivas avaliações clínicas, o clordiazepóxido foi lançado em 1960, apenas trinta meses depois de terem sido feitas as primeiras observações dos efeitos psicofarmacolígicos do composto. Era o início do que foi chamado naquela década de “a revolução dos benzodiazepínicos”.

Efeitos Uteis

Ansiolíticas e indutoras do sono. Modificam a percepção da dor e do perigo, não afetando a condução dos estímulos mas relativizando-os emocionalmente (o doente sente a dor ou perigo mas já não o incomodam).

O sono induzido pelas benzodiazepinas é mais "normal"" que o sono induzido por outros hipnóticos, como os barbitúricos. O sono REM (padrão comum de atividade cerebral reconhecível no electroencefalograma e associado à atividade onírica (sonho)), importante para a função cerebral normal, é menos afetados. O sono produzido é também de melhor qualidade.

Redução do tônus de contração muscular esquelética. Redução da rigidez muscular.

Efeitos adversos

Os efeitos colaterais mais relatados das benzodiazepinas são a sedação e o relaxamento muscular. Ainda inclui sonolência, tontura, e diminui o estado de alerta e atenção. Diminuição da coordenação motora pode resultar em quedas e ferimentos, particularmente em idosos. Outros efeitos incluem a diminuição da capacidade de dirigir, aumentando assim a probabilidade de acidentes de trânsito. Diminuição da líbido e problemas de ereção são efeitos colaterais comuns. Depressão e desinibição podem surgir. Hipotensão e depressão respiratória podem ocorrer com administração intravenosa. Efeitos colaterais menos comuns incluem náuseas e alterações no apetite, visão turva, confusão, euforia, despersonalização e pesadelos. Casos de toxidade no fígado foram relatados mais são muito raros.

Uso do benzodiazepínicos

Os benzodiazepínicos são os psicotrópicos (remédio que age diretamente o com o SNC) mais consumidos na atualidade, muitas vezes de administração desnecessária, bem como prolongada. O presente estudo tem como objetivo evidenciar as desvantagens do uso irracional destes medicamentos, sendo fundamentado em uma revisão da literatura. Devem ser ponderados os riscos e benefícios antes de utilizar estes fármacos, os quais devem ser administrados somente quando o benefício terapêutico se sobrepuser ao potencial de risco. Do contrário, os usuários devem buscar alternativas para solucionar os seus problemas, e não apenas mascará-los com estes medicamentos.

Na gravidez

A mulher grávida ou que planeja engravidar deve saber que os benzodiazepínicos podem afetar o bebê. O uso desses medicamentos durante a gravidez pode fazer com que o recém-nascido apresente sinais de abstinência. Os benzodiazepínicos também podem ser passados através do leite materno, por isso seu uso na gravidez deve ser cuidadoso. O uso de benzodiazepínicos só deve ser suspendido sob orientação médica.

Mais comuns

Xanas, Valium, Lithium, Prozac.

Solvente

O que é solvente?

Um solvente consiste numa substância geralmente líquida, que dissolve outras substância ou substâncias formando-seuma solução.

Histórico

Os solventes começam a ser utilizados como droga de abuso por volta de 1960 nos Estados Unidos. No Brasil, o uso de solventes aparece no período de 1965-1970.

O clorofórmio e o éter chegaram a servir como drogas de abuso em outros tempos e depois seu uso foi praticamente abandonado. No Brasil, o hábito voltou com os lança-perfumes trazidos da Argentina. O clorofórmio é conhecido desde 1847 como anestésicos, mas foi abandonado porque surgiram anestésicos mais eficientes e seguros. Assim também ocorreu com o éter. Há referências ao abuso do éter como substituto do álcool durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha.

Por volta de 1960, os lança-perfumes, que eram feitos de Cloreto de Etila,

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