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DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA NÚCLEO DE ESTUDOS LIMNÓLGICO

Por:   •  4/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  1.012 Visualizações

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[pic 1][pic 2]UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

NÚCLEO DE ESTUDOS LIMNÓLGICO

Nome:                                Curso:                                                        .     

Relatório - Poríferos

1) Esquematize e caracterize em ordem de complexidade as formas do sistema aquífero dos poríferos. Diferencie-os quanto à eficiência.

2) Dê os tipos celulares presentes nos poríferos explicando suas particularidades quanto à função.

3) Discorra sobre a função dos coanócitos e sua importância evolutiva.

4) Explique por que não é correto afirmar que os poríferos possuem tecido verdadeiro.

5) O que confere aos poríferos sustentação? Caracterize seu esqueleto orgânico e inorgânico

6) Diferencie pinacoderme, coanoderme e mesoílo quanto a função e estruturas presentes.

7) Sabe-se que no Filo Porifera não há sistema nervoso, porém estudos comprovaram a existência de impulsos elétricos. Explique como isso acontece.

8) Faça uma breve descrição (aspecto geral, morfologia e diferenças) das classes presentes no Filo Porífera.

9) Qual a importância do estudo das espículas?

10) Diferencie os tipos de reprodução dos poríferos.

11) Esquematize a reprodução sexuada de poríferos.

RESPOSTAS:

        

[pic 3]

O sistema aquífero dos poríferos é caracterizado por três tipos básicos: asconóides, siconóides e leuconóides

Asconóides: É  o tipo mais simples. Apresentam a parede do corpo relativamente fina e átrio volumoso. Caracterizam-se por um fluxo de água lento no interior do corpo, já que o átrio conterá água demais para que possa ser levada rapidamente para fora através do ósculo.

Sincónoides: As parades são mais complexas por que possuem um dobramento e redução do átrio, aumentam a superfície da camada de coanócitos e diminuem o volume de água, que assim circula de maneira mais rápida e eficiente. Nelas os coanócitos ficam situados não na parede do átrio, mas em canais localizados no interior da parede corporal chamados canis radiais.

Leuconóides: Apresentam um nível maior de dobramentos da parede do corpo onde os canais radiais se expandiram, e o átrio praticamente desaparece.

  1. Arqueócitos: São células totipotentes (ou seja, são capazes de transformar-se em outros tipos de células necessárias no interior do animal), que exercem um papel na digestão e no transporte de nutrientes.

          Pinacócitos: São células achatadas epitelióides que revestem a superfície externa.

          Coanócitos: Revestem o átrio, no interior da esponja. Promovem a filtração e correntes de      água para a respiração cutânea, dessa maneira garantem a alimentação da esponja. Para esse processo ser realizado, os coanócitos utilizam seus flagelos, logo, coánocitos são células flageladas.

           Esclerócitos: São células responsáveis pela produção de espículas ou espongina.    Podendo ser divididas em, silicoblastos (espículas de sílica), calcoblastos (espículas de carbonato de cálcio) e espongioblastos ( rede de espongina).

         Cromócitos: Células pigmentosas

         Miócitos: São células contráteis, que auxiliam a regular a entrada de água.

  1. Coanócitos são células flageladas com uma expansão membranosa em forma de colarinho,  que revestem o espongiocélio e outras câmaras vibráteis internas das esponjas. O movimento dos seus flagelos cria a corrente de água que traz os nutrientes. Os nutrientes são filtrados pelo colarinho da célula, qualquer partícula orgânica aprisionado no colarinho é encaminhado para baixo, em direção ao corpo celular e endocitado, ocorrendo uma digestão intracelular, em vacúolos digestivos. Posteriormente os nutrientes são difundidos para a mesogleia ou célula a célula. Há uma teoria que indica que os metazoários derivam de uma colônia flagelada, os coanoflagelados, os mesmos apresentam estruturas semelhantes aos poríferos, principalmente o fato de ambos possuírem coanócitos.

  1. Porque os poríferos não possuem sistema muscular, nervoso e sem diferenciação entre órgãos, por isso são chamados parazoários.

  1. A sustentação dos poríferos é proporcionada seu pelo esqueleto, que é composto por espículas. O esqueleto inorgânico caracteriza-se pela presença de espículas calcáreas ou silicosas. O esqueleto orgânico apresenta uma substância química, denominada espongina.
  1. Pinacoderme: uma parede corporal simples que reveste a superfície externa com células achatadas, os pinacócitos. A lâmina basal e as junções intercelulares encontram-se ausentes, e as margens dos pinacócitos podem contrair-se ou retirar-se de forma que todo o animal reduza ligeiramente em tamanho. Os pinacócitos basais secretam um material que fixa a esponja ao substrato.  

Mesoílo: camada abaixo da pinacoderme, consiste de uma matriz proteinácea gelatinosa que contém material esquelético e células ameboides, que são fagocitários e exercem um papel na digestão.

Coanoderme: camada na qual reveste a espongiocele, onde são encontrados os coanócitos. Os coanócitos são responsáveis por movimentar a água com seus flagelos afim de obter alimento para a esponja.

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