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Ensaio Cientifico – Filo Bryophyta

Por:   •  17/11/2018  •  Ensaio  •  1.066 Palavras (5 Páginas)  •  348 Visualizações

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Ensaio Cientifico – Filo Bryophyta

Teresina, Piauí

Maio de 2018

Introdução

O filo Bryophyta, comumente chamados de musgos, é uma divisão das Briófitas. Eles são os maiores representantes da divisão, contendo cerca de 9.500 espécies. São muito sensíveis a poluição. Os musgos são pequenas plantas avasculares que normalmente habitam ambientes úmidos e com pouca iluminação, mas devido a diversidade das espécies, algumas crescem nos mais variados lugares, como no deserto, e formam grandes tapetes verdes na areia, outras conseguem suportar longos períodos de frio intenso no continente Antártico. Algumas vivem na agua, enquanto outras são encontradas em rochas no litoral, sobrevivendo dos respingos das ondas. Muitas vezes eles são dominantes no terreno onde habitam, excluído outras espécies de plantas.

        Apesar de conter diversas espécies, alguns organismos se apropriam da variedade de espécies e se apossam de sua nomenclatura. No entanto, é possível diferencia-los dos musgo com algumas características simples.

        Os musgos verdadeiros pertencem ao filo Bryophyta, que  constitui em três classes: Bryidae, Andreaeidae e Sphagnidae. Essas classes se diferem umas das outras por diversos aspectos.

        A morfologia dos musgos se divide em gametófito e esporófito. O gametófito é formado por: rizoide, (base do musgo), cauloide (sustenta o musgo) e filoide (folhagem do musgo). Já o esporófito contem: haste (sustenta o esporângio, brota no ápice do gametófito), esporângio (capsula que guarda os esporos) e os esporos (as “sementes” do musgo).

        Por serem vasculares, elas possuem células capazes de conduzir agua (células Hidróides) e nutrientes (células Leptóides) por todo o corpo do musgo, essas células formam tecidos especializados nesse tipo de condução, o Hadroma conduz agua, e o leptoma conduz alimento.

        A reprodução se assemelha a reprodução das hepáticas e dos antóceros, pois envolvem a produção de gametângios masculinos e femininos, um esporófito matrotrópico (nutrido maternalmente) não ramificado e processos especializados de dispersão dos esporos.

Desenvolvimento

        Os musgos crescem em grande quantidade e variedade em diferentes substratos, como solo, rochas, troncos de árvores e até mesmo em paredes. Algumas espécies de musgos formam enormes tapetes verdes, cobrindo grande parte do terreno. Em lugares poluídos, são raros ou até mesmo ausentes, pois são sensíveis ao dióxido de enxofre, tanto que são usados para a qualidade do ar em determinadas regiões. Apesar da sensibilidade com a poluição, algumas espécies são resistentes as diferentes condições climáticas. A espécie Chorisodontium aciphyllum é capaz de suportar longos períodos de frio no Ártico. Já a espécie Yareta, cresce no deserto, e forma enormes tapetes secos, que reiniciam o processo de crescimento imediatamente quando São molhadas.ao contrario da Yareta, que vive anos seca, os musgo da espécie aquática Fontinalis antipyretica morem em cerca de um dia quando em condições secas. A espécie Calymperes afzelii são encontradas no litoral, em rochas respingadas pelas ondas, não sendo necessariamente marinhas.

        Existem várias espécies de seres e recebem indevidamente o nome de musgo, como o Musgo de Rena (que são liquens), os Musgos Espanhóis (que são plantas vasculares) e o Musgo Irlandês (que são algas). Mas os musgos verdadeiros seção as classes: Bryidae, (mais diversos e abundantes), Andreaeidae (musgos de granito) e Sphagnidae (musgo de Turfeiras).

        A classe Andreaeidae compreende dois gêneros, Andreaea e Andreaeobryum. O gênero Andreaea é constituído de cerca de 100 espécies de musgos de cor verdes ou castanho escuros, é encontrado nas regiões montanhosas ou Árticas, frequentemente sobre rochas graníticas. O gênero Andreaeobryum tem uma única espécie, e a sua distribuição restrita ao noroeste do Canadá e adjacências do Alasca e cresce principalmente sobre rochas calcárias.

O gênero Sphagnum, da classe Sphagnidae está amplamente distribuído no mundo, existem cerca de 400 espécies descritas que podem ser encontradas em áreas úmidas, como as extensas regiões de turfeiras do Hemisfério Norte. São as plantas mais abundantes no mundo, ocupando mais de 1 % da superfície terrestre. Estes musgos ainda são utilizados como combustível industrial e para aquecimento doméstico na Irlanda e em outras regiões do norte.

A classe Bryidae é representada pela maioria das espécies de musgos. Os musgos verdadeiros lembram algas verdes filamentosas e são facilmente diferenciados das mesmas pelas paredes transversais inclinadas de suas células.

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