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Enterobactérias na Biologia

Por:   •  13/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.424 Palavras (14 Páginas)  •  270 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB[pic 1]

DEPARTAMENTO DE SAÚDE I – DS I

CURSO DE ENFERMAGEM

        

ALLANA SILVA NOGUEIRA DOS SANTOS

EDISON VITÓRIO DE SOUZA JUNIOR

MARÍLIA CARDOSO BRITTO

SÂMEA EMANUELE DA SILVA RAMOS

SARAH RODRIGUES SILVA

YVINA SANTOS SILVA

ENTEROBACTÉRIAS

JEQUIÉ (BA)

2015

ALLANA SILVA NOGUEIRA DOS SANTOS

EDISON VITÓRIO DE SOUZA JUNIOR

MARÍLIA CARDOSO BRITTO

SÂMEA EMANUELE DA SILVA RAMOS

SARAH RODRIGUES SILVA

YVINA SANTOS SILVA

ENTEROBACTÉRIAS

Relatório apresentado ao Profº. Paulo Velasco, ministrante da disciplina Microbiologia Humana, para fins de avaliação.

JEQUIÉ (BA)

2015

Sumário

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

2.1. Salmonella        

2.2. Shiguella        

2.3. Escherichia coli        

2.4. Identificação de Gênero e Espécie        

3 CONCLUSÃO        

4 REFERÊNCIAS        

5 ANEXOS        

6 APÊNDICES        


1 INTRODUÇÃO

        A aquisição da microbiota bacteriana envolve uma transmissão infecciosa de microrganismos. A colonização de superfícies expostas como a pele, o trato respiratório, o sistema gênito-urinário e o trato digestório, começa imediatamente após o nascimento.

        Assim, a família Enterobacteriaceae constitui um grande grupo heterogêneo de bastonetes Gram-negativos, apresnetam membrana citoplasmática, espaço periplásmico, peptídeoglicano ou mureína e membrana externa, cujo habitat natural é o trato gastrointestinal dos seres humanos e animais, organismos muito disseminados podendo ser encontrados no ambiente como solo, água e mineral.

         Dessa forma, as enterobactereáceas reduzem nitrato e nitrito, fermentam glicose e são oxidase-negativas, metabolizam uma série de substâncias como carboidratos, proteínas e amonoácidos, lipídios e ácidos orgânicos. Além disso, produzem catalase, utilizam a glicose e amônia para obtenção de carbono e nitrogênio, respectivamente. A partir dessas propriedades pode-se classificar os gêneros e espécies da família.

         Como antígeno, estão as estruturas: flagelos, o LPS e as cápsulas. Os flagelos são chamados antígenos H e as cápsulas, antígenos capsulares ou antígenos K. Esses antígenos apresentam a base da identificação sorolégica dos membros da família enterobacteriaceae. As bactérias dessa família produzem uma gama enorme de fatores de virulência comprovados e potenciais. A expressão dos fatores de virulência é mediada por sistemas complexos de regulação, sensíveis a diferentes condições ambientais, que permitem as enterobacteriáceas patogênicas se adaptarem a diferentes nichos ecológicos.

        As enterobactérias ou  bactérias entéricas tem seu lugar de habitação normal o intestino delgado e grosso. Ela só se tornam patogênicas quando atingem tecidos fora do trato intestinal ou em locais com flora normal menos comum. Os locais de infecção mais frequentes e clinicamente importantes são o trato urinário, o biliar, bacteremia, ossos, pulmões, meninges, próstata. Embora nçao haja consenso, aceita-se que há aproximadamente 30 gêneros e mais de 100 espécies da família enterobacteriaceae.

        A Escherichia coli, por exemplo, tem uma enorme diversidade patogênica. A espécie compreende pelo menos cinco categorias de amostras que causam infecção intestinal por diferentes mecanismos. Além de ser um patógeno importante, a Escherichia coli é membro da microbiota intestinal normal do homem, sendo encontradas nas fezes de todos os indivíduos normais.

        Já as Salmonellas, são bacilos móveis que tipicamente fermentam a glicose e a manose sem a produção de gás, mas não fermentam a lactose nem a sacarose.         As Shiguellas, por sua vez, são bactérias gram-negativas, imóveis e anaeróbias facultativas, são patogênicas e apresentam capacidade de invadir o epitélio da mucosa do intestino grosso, causando intensa reação inflamatória.

        Com relação ás infecções extra-intestinais, o diagnóstico tem por base o isolamento da enterobacteriácea e sua identificação. O isolamento não oferece dificuldade, porque as enterobacteriácea cresce bem nos meios de cultura simples sólidos e líquidos e também em meios seletivos. Com relação à identificação das espécies, considera-se separadamente as mais frequêntes e típicas das mais raras e difíceis. Algumas características culturais muito úteis em identificação são os odores do crescimento, a morfologia das colônias e a pigmentação.

        As enterobacteriáceaspodem ser naturalmente resistentes a vários antibióticos e adiquirir resistência a praticamente todos eles. A resistência adquirida pode decorrer de mutações. A frequência dos diferentes tipos de amostras resistêntes está intimamente ligada ao uso dos antibióticos.

Portanto, esse trabalho pretende descrever as espécies Salmonella, Shiguella e Escherichia coli e suas categorias diarreiogênicas  no desenvolvimento, contemplando também os testes bioquimicos  para  a identificação de cada gênero, conclusão, referências utilizadas,  apêndices e anexos.

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