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NEUROCIÊNCIA

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Por:   •  6/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.971 Palavras (12 Páginas)  •  481 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Neurociência é o estudo do sistema nervoso: sua estrutura, seu desenvolvimento, funcionamento, evolução, relação com o comportamento e a mente, e também suas alterações.Neurocientistas são as pessoas que atuam fazendo pesquisa em neurociência. A formação se dá em nível de pós-graduação; não há graduação em neurociência. Por isso, neurocientistas podem ser biólogos, biomédicos, médicos, psicólogos, físicos, engenheiros, filósofos, economistas - mas uma base sólida em ciências biomédicas é sempre de grande valia. A Neurociência e a Psicologia Cognitiva se ocupam de entender a aprendizagem, mas têm diferentes focos. A primeira faz isso por meio de experimentos comportamentais e do uso de aparelhos como os de ressonância magnética e de tomografia, que permitem observar as alterações no cérebro durante o seu funcionamento. "A Psicologia, sem desconsiderar o papel do cérebro, foca os significados, se pautando em evidências indiretas para explicar como os indivíduos percebem, interpretam e utilizam o conhecimento adquirido", explica Evelyse dos Santos Lemos, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e especialista em aprendizagem significativa, campo de estudo de Ausubel.(Claudia Lopes da Silva, psicóloga escolar da Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo e estudiosa de Vygotsky).

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2 DISCUSSÃO

A esquizofrenia é um transtorno cerebral grave cujos sintomas incluem percepções distorcidas da realidade, alucinações e delírios, Insamento ilógico, debilidade ou emoções violentas. A doença afeta homens e mulheres em igual proporção e, nos homens os primeiros sinais da esquizofrenia aparecem tipicamente antes – por volta do final da adolescência ou início da idade adulta. Cerca de 1% da população mundial sofre de esquizofrenia, e como é uma doença ainda sem cura, o tratamento consiste no controle dos sintomas.O transtorno bipolar (TB) é caracterizado por alterações do humor, que se manifestam como episódios depressivos ou eufóricos. O TB tipo I, considerado clássico, apresenta fases de depressão e de mania bem divididas, e ocorre em 1% da população. Levando-se em conta os casos mais brandos, a prevalência do TB pode chegar a 8% da população brasileira, segundo estimativas da Associação Brasileira de Distúrbio Bipolar. Não restam dúvidas sobre a importância da influência genética na esquizofrenia, mas a natureza exata dessa da transmissão genética ainda não está clara. Acredita-se que o componente genético consiste de múltiplos genes agindo de forma aditiva, sendo que o genótipo predisponente à esquisofrenia só seria manifesto quando o número de genes e de fatores não-genéticos presentes fosse maior do que um valor limiar. A Herança Multifatorial com Efeito do Limiar é o padrão mais aceito no que se refere à influência genética na esquisofrenia, sendo a base para a maioria dos estudos realizados na área. Os autores se propõem a apresentar uma revisão sobre o modelo genético atualmente aceito como participante na gênese da esquizofrenia, bem como analisar os diferentes estudos genéticos, desde os modelos mais antigos, como os estudos familiares, de gêmeos e de adoção, até os modernos estudos de genética molecular e suas contribuições para o entendimento desta doença. Os neurotransmissores representam os mensageiros do cérebro. Eles são substâncias químicas que permitem que os neurônios passem sinais entre si e para outras células do corpo, o que os torna

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importantíssimos em nossas funções vitais. Há muitas funções e muitos neurotransmissores e um deles merece destaque: a serotonina.A serotonina é um neurotransmissor produzido no tronco encefálico, no núcleo da rafe, e desempenha papel em muitas partes do organismo, todas as suas áreas de atuação ainda que estejam sendo descobertas pela neurociência alguns estudos já apontam alguns lugares onde esse neurotransmissor age. A serotonina é responsável pelo estado de vigília de nosso cérebro, ou seja, ela que nos deixa em alerta. Para que uma pessoa tenha um sono adequado, ela age de duas formas diferentes. A princípio, regula a primeira fase do sono, chamada de "sono lento", para que a fase mais profunda aconteça - o sono REM -, esse neurotransmissor deve estar inibido.No cérebro estão os centros que controlam desde nossas emoções, nossa compreensão e nossa linguagem, até aqueles que controlam nossos movimentos mais simples. Contem os órgãos responsáveis por nossa olfação, paladar, visão e audição.O encéfalo é constituído pelo tronco, o cerebelo e o cérebro. O tronco cerebral é a porção mais posterior ou caudal do encéfalo e se continua com a medula A maior parte dos nervos cranianos (que são responsáveis pela sensibilidade e pela movimentação dos músculos da face, por ex) nascem no tronco cerebral. No tronco também se localizam os centros responsáveis pela estado de vigília ou alerta que ao serem lesados produzem o estado de coma. O cerebelo corresponde a 10% do peso do encéfalo e é responsável pela coordenação dos movimentos. Os hemisférios cerebrais contem estruturas como o hipotálamo que mantém a temperatura do corpo, os controles da pressão arterial e da respiração e centros reguladores da produção de hormônios e a córtex cerebral que possui uma estrutura complexa que contem a grande maioria dos neurônios. Na córtex estão localizados os centros motores (região frontal ou lobo frontal) de onde saem os estímulos que provocam a nossa movimentação bem como os centros sensitivos (região parietal ou lobo parietal) que recebem as informações de todos os órgãos. Na região frontal ou lobo frontal também está localizada a área responsável pela linguagem falada que se situa no hemisfério esquerdo de pessoas

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destras. Também na córtex cerebral estão situados os centros responsáveis pela olfação, audição e visão. A memória, por ex, tem sua regulação situada na região temporal ou lobo temporal.

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