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O Artigo Biomedicina

Por:   •  24/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.450 Palavras (10 Páginas)  •  128 Visualizações

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FACULDADE SULÁMERICA

CURSO DE ENFERMAGEM

CÂNDIDA PAULA DE MEDEIROS PEREIRA

ELINE ROCHA SILVA

ISABELA VENERA

JACILDA ALVES DA ANUNCIAÇÃO DA CRUZ

LARISSA GOMES DE JESUS

LARIZA DE JESUS MIRANDA

LUCICREIA LIMA DUARTE DOS SANTOS

VALESKA HELEN DE CARVALHO FELIX

DOENÇAS DO TRATO RESPIRATORIO

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Asma, Bronquite e Bronquiolite

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA

2020

CÂNDIDA PAULA DE MEDEIROS PEREIRA

ELINE ROCHA SILVA

ISABELA VENERA

JACILDA ALVES DA ANUNCIAÇÃO DA CRUZ

LARISSA GOMES DE JESUS

LARIZA DE JESUS MIRANDA

LUCICREIA LIMA DUARTE DOS SANTOS

VALESKA HELEN DE CARVALHO FELIX

DOENÇAS DO TRATO RESPIRATORIO

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Asma, Bronquite e Bronquiolite

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Anatomia II no curso de Enfermagem na Faculdade Sulámerica.[pic 2]

Orientação: Prof. Daniel Ben Hur

[pic 3][pic 4]

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA

2020

1 INTRODUÇÃO

        

        O pulmão é o órgão mais vulnerável às infecções e lesões do ambiente externo, devido à constante exposição a partículas, produtos químicos e organismos infecciosos no ar ambiente. Globalmente, pelo menos dois bilhões de pessoas estão expostas à fumaça tóxica do combustível de biomassa normalmente queimado ineficientemente em fogões ou lareiras com ventilação insuficiente. Um bilhão de pessoas inalam poluentes do ar exterior, e um bilhão de pessoas estão expostas à fumaça do tabaco. Embora a deficiência respiratória cause incapacidade e morte em todas as regiões do mundo e em todas as classes sociais, a pobreza, a aglomeração, as exposições ambientais e, em geral, as más condições de vida aumentam a vulnerabilidade a este grupo muito grande de transtornos. (Sociedade Internacional de Doenças Respiratórias, 2017)

No Brasil, estudo de base populacional com avaliação espirométrica de indivíduos com mais de 40 anos mostrou uma prevalência total de distúrbio ventilatório obstrutivo de 15,8% na região metropolitana , sendo 18% entre os homens e 14% entre as mulheres. A maioria dos casos não tinha diagnóstico prévio. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2013)

Sintomas como tosse aguda e crônica, expectoração, dispnéia e sibilância, bem como o diagnóstico de laringite, bronquite crônica, asma brônquica tem sido descritas como mais prevalentes. Dentre as mais comuns pode-se destacar quatro doenças de maior prevalência no país. DPOC, Asma, Bronquite e Bronquiolite. (COSTA, 2007)

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como doença respiratória prevenível e tratável, caracterizada por obstrução crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível. Essa obstrução é progressiva e está relacionada a resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas e/ou gases tóxicos, sobretudo a fumaça de cigarro. Embora a DPOC acometa os pulmões, há diversas manifestações sistêmicas relacionadas a esta enfermidade. (DOURADO, 2006)

        É uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. A OMS considera que 65 milhões de pessoas no mundo têm DPOC de moderada a grave intensidade e que, poderá ser a terceira causa de mortalidade. A principal causa desta doença é o tabagismo ativo, o que faz da DPOC a doença prevenível mais prevalente. Nos últimos 10 anos, DPOC foi a quinta maior causa de internação no Sistema Único de Saúde de pacientes com mais de 40 anos, com cerca de 200.000 hospitalizações e gasto anual aproximado de 72 milhões de reais. (DA COSTA, 2013)

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores. Clinicamente, caracteriza-se por aumento da responsividade das vias aéreas a variados estímulos, com consequente obstrução ao fluxo aéreo, de caráter recorrente e tipicamente reversível. No Brasil, estima-se a prevalência da asma em torno de 10%. Estudo realizado nas cidades de Recife, Salvador, Itabira, Uberlândia, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, concluiu que 13,3% das crianças na faixa etária de 6 a 7 anos e 13 a 14 anos eram asmáticas. Conforme dados do DATASUS, em 2008 a asma foi a 3ª causa de internação hospitalar pelo SUS, com cerca de 300 mil hospitalizações ao ano. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2013)

A asma incide em qualquer idade, com predomínio na infância e adolescência. (SILVA, 2014)

Define-se a bronquite crônica como a presença de tosse produtiva por pelo menos três meses, em dois anos consecutivos. A bronquite crônica caracteriza-se por obstrução de vias aéreas de pequeno calibre e produção aumentada de muco. Muitos pacientes com bronquite crônica também apresentam graus variados de enfisema, caracterizado pela destruição de espaços aéreos e perda da elasticidade pulmonar. (ANDRE, 2007)

        A bronquiolite, inflamação dos bronquíolos (parte final dos brônquios), que acomete preferencialmente lactentes, do sexo masculino, sendo o adenovírus o agente envolvido mais comum e é mais comum no inverno. (SANTOS, 2004)

Nos primeiros anos de vida, o sistema imunológico ainda é imaturo, o que torna as crianças mais suscetíveis ao vírus sincicial respiratório (VSR), o principal causador da doença. Além dele, o adenovírus, o parainfluenza, o vírus influenza, o rinovírus, o bocavírus e o metapneumovírus também são transmissores. A principal forma de contaminação é por meio de secreções respiratórias e por contato, ou seja, crianças que passam o dia em locais fechados com outras pessoas, como creches, estão mais propensas à infecção. (FIOCRUZ, 2017)

  1. MANIFESTAÇÕES CLINICAS

2.1   Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

A DPOC é uma enfermidade respiratória com manifestações sistêmicas, que se caracteriza por obstrução crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível, estando associada a uma resposta inflamatória anormal à inalação de fumaça de cigarro e outras partículas e gases tóxicos. O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar), A predominância destas alterações é variável em cada indivíduo, e tem relação com os sintomas apresentados. (BAGATIN, 2006)

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