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O DIAGNÓSTICO DAS INFECÇÕES VIRAIS

Por:   •  29/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.019 Palavras (17 Páginas)  •  178 Visualizações

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DIAGNÓSTICO DAS INFECÇÕES VIRAIS

 Discentes:                                                    

 SINGH, de Pádua Vieira Karla Andréia;

 RIBEIRO, Cálita Aline;

                                                                               BERNARDO, Rosiene;

                                                                               CELESTINO, da Silva Luana ;

                                                                               SILVA, Campos Layla ;

Docente: CURCIO, Juliana Santana de

Faculdades Fan Padrão- Unidade Dergo      

Palavras-chave: INFECÇÃO, VÍRUS, ANTÍGENO IMUNOGLOBULINA, IgM, IgG, ÁCIDO NUCLÉICO , DNA, RNA, PCR.

1.INTRODUÇÃO

          Nas últimas décadas, o diagnóstico das infecções virais, têm emergido como uma importante ferramenta na medicina contribuindo de maneira precisa na identificação de patógenos é direcionado o seu tratamento. Uma importante característica do diagnóstico virológico moderno é o uso de múltiplos métodos na detecção das infecções virais incluindo o isolamento viral, a detecção de antígenos e anticorpos e ampliação de ácido nucleico. O diagnóstico pode ser fundamental em algumas situações clínicas. Por exemplo, o laboratório tem papel crucial na identificação rápida e precisa de patógenos causando doenças em pacientes com o sistema imunológico comprometido especialmente pacientes transplantados, HIV- positivos, com  infecções sexualmente transmissível, com infecções respiratórias graves, infecções gastrointestinais, hepatites virais agudas ou crônicas e infecções congênitas (Bruno.A, 2008)

Portanto, o objetivo do trabalho foi discutir sobre Diagnóstico das infecções virais, abordando a formação, constituição e métodos de análises.

2. METODOLOGIA

A revisão bibliográfica foi o método de escolha para o desenvolvimento deste trabalho. Pesquisas em artigos científicos, livros (Trabulsi. Ed 6) e site de renome da web (Scielo) foram empregados na obtenção das informações.

3. RESULTADO E DISCUSSÃO

No trabalho a seguir iremos falar de fundamentos relacionados ao diagnóstico das infecções virais são conceitos da coleta de materiais, isolamento e identificação dos vírus, ensaio de ligação, ensaio de aglutinação, demonstração direta do vírus ou antígeno amplificação de ácido nucleico. todos esses tópicos citados foram encontrado no livro. Trabulsi,2015.

3.1. Coleta de material

   Considerando o custo médio elevado dos diagnósticos das infecções virais é correto afirmar que os espécimes destinados ao exame sejam colhidos no momento certo e mantidos em condições adequadas.

    Para um diagnóstico mais preciso no caso das infecções agudas os melhores espécimes devem ser obtidos no local da doença. Por exemplo em pacientes com suspeita de meningite viral o líquido cefalorraquidiano deve ser obtido, em infecções da pele ou mucosas, espécimes destas superfícies são adequados, podemos ver um exemplo de coilocitose por HPV (figura 1). Os títulos virais são mais intensos nos primeiros dias da doença, então quanto antes a amostra for obtida, melhor será  o resultado (Trabulsi, 2015).

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                                         figura 1: infecção HPV, fonte:(brasilescola).

     As amostras clínicas de quadro respiratório deverão ser colhidos nos cinco primeiros dias após o início dos sintomas, já nas infecções intestinais em que a excreção do vírus é pelas fezes é, em geral  mais prolongadas, diante disso a coleta pode ser feita nas três semanas que seguem o aparecimento da diarreia. (Trabulsi, 2015).

Considerando a relativa labilidade dos vírus fora do organismo do hospedeiro, é necessário colher os espécimes em meio tamponado próprio para transporte, onde se conservam adequadamente por 24 horas a 4º C. A conservação em temperaturas mais baixas é contraindicada, pois pode levar à destruição das partículas virais, particularmente as que possuem envelope lipoproteico, antes da realização do exame (Trabulsi, 2015).

   

   Para as reações sorológicas devem sempre ser obtidas duas amostras, sendo uma delas de fase aguda, nos primeiros dias após a manifestação dos sintomas , e a outra de fase convalescente, cerca de duas a quatro semanas depois (Trabulsi, 2015).

3.2. Isolamento  e identificação de vírus

   Usado como um método tradicional o isolamento de vírus oferece os melhores resultados. Mas no entanto tem como inconveniente o uso obrigatório de  grande variedade de sistemas celulares e de só fornecer resultados depois de um longo período de tempo. Os resultados negativos não excluem a possibilidade de etiologia viral (Trabulsi, 2015).

   Técnicas novas e rápidas têm sido desenvolvidas para o diagnóstico das infecções virais, por meio da demonstração de vírus, antígeno viral ou ácido nucleico viral nos espécimes clínicos, como o padrão de referência o isolamento do vírus ainda permanece para a comparação dos novos métodos (Norma Suely et al., 2016).

O isolamento viral comparado a outros métodos de diagnóstico apresenta vantagens e desvantagens. As culturas de células amplificam a quantidade de vírus, facilitando sua detecção e identificação; tornam possível a produção de partículas infecciosas que podem ser caracterizadas e estocadas para estudos futuros; possibilitam o isolamento de diferentes tipos de vírus, incluindo aqueles não considerados no momento da inoculação, e até mesmo vírus previamente desconhecidos podem ser isolados. Esse último item é um contraste entre os métodos de isolamento e os que se baseiam no diagnóstico imunológico, ou na detecção do ácido nucleico, os quais normalmente detectam o vírus específico para o qual os reagentes foram direcionados (Norma Suely et al., 2015).

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