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O Lixo Eletrônico

Por:   •  15/5/2018  •  Dissertação  •  1.499 Palavras (6 Páginas)  •  455 Visualizações

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4.        DISSERTAÇÃO

4.1.        O que é?

O e-lixo, nada mais é do que resíduos tecnológicos, geralmente de aparelhos ultrapassados, que são descartados quando uma opção por um melhor aparelho surge, então os modelos ultrapassados são simplesmente descartados, e seus contaminantes tóxicos ao meio ambiente e a nossa saúde como chumbo, mercúrio, níquel, zinco, etc. Isso impede que o lixo eletrônico passe por uma simples reciclagem, e quer um método mais rigoroso que impede que seus resíduos tóxicos causem doenças ou agridam o meio ambiente.

4.2.        Exemplos:

        - Notebooks usados

        - Computadores ultrapassados

        - Monitores de computador

        - Televisores

4.3.        Problemas gerados com o mal descarte

        É compreensível entender que atualmente a nossa tecnologia está se desenvolvendo rapidamente e a produção de lixo eletronico tem crescido na mesma velocidade, o seu descarte inadequado pode acarretar problemas ao meio ambiente ou a saúde de uma pessoa, devido aos seus componentes tóxicos. Deve se ter na cabeça de que esse lixo é muito procurado pelos catadores de lixo e eles são os maiores prejudicados nessa situação toda, sem levar em conta que grande parte desses resíduos possuem vidro e plástico, ou seja, matérias que levam um bom tempo para se decompor.

4.4        Dados estatísticos

        A quantidade de lixo produzido no Brasil, atualmente, segundo uma pesquisa realizada pela Abrelpe, chega a quase 80 milhões de toneladas ao ano, números esses que tem se tornado cada vez mais expressivos conforme o passar dos anos devido ao desenvolvimento tecnológico de hoje.        Atualmente, a Organização Internacional do Trabalho estimou que anualmente são produzidas dezenas de milhões de toneladas anuais de e-lixo e, segundo o IBGE, o Brasil produziu 1,5 milhões de toneladas em 2017 e, segundo o próprio e está como o segundo maior produtor de lixo eletrônico, apenas atrás dos Estados Unidos, com 6,8 milhões de toneladas produzidas no mesmo ano.

4.5.        Como é feita a coleta?

        

Existem, no Brasil, vários postos coletores de lixo eletrônico que podem ser visitados a qualquer momento sem que haja necessidade de despejar o e-lixo em lixeiras comuns para promover o mal descarte desses produtos. Em São Paulo, existem vários postos que estão a nossa disposição todos os dias, prontos para receber o que não é mais útil para nós e os tornam uteis para outros fins.

4.6.        Como é realizada a reciclagem?

        

Uma coleta de lixos eletrônicos é realizada e os aparelhos reunidos passam por um processo de triagem antes de passarem por todo o processo. Este processo que pode ser realizado por um computador ou uma pessoa, e nele, aparelhos que ainda podem ser usados são retirados e então doados a instituições para seu aproveitamento.

        Quanto aos aparelhos que não podem mais serem usados, estes são desmontados e separados em pilhas, carcaça, vidro e placas de circuitos.

        A carcaça é triturada e separada por material de acordo com sua densidade e depois os resíduos podem ser vendidos para outras empresas que utilizam os polímeros presentes nesses objetos ou para produzir energia por meio de incineração, ou então derretidos e transformados em plástico. Tal material reciclado apresenta um desempenho satisfatório em testes de resistência mecânica segundo algumas pesquisas.

        Quanto aos materiais tóxicos, eles são colocados em tanques preparados para armazenar esse tipo de resíduo e são destinados a empresas com especialização em cuidar deles.

        O vidro da tela de celular/monitor possui componentes como chumbo e o arsênio, então são separados por tipos de vidro ou misturados e passam por um processo de moagem e tratamento, podendo ser vendidos para empresas que o utilizam como matéria-prima.

        As baterias separadas são destinadas a empresas especificas que fazem o descarte correto ou a reciclagem desses produtos.

        Quanto as placas de circuito, existem 3 alternativas para a sua reciclagem: mecânico, químico e térmico.

Placas de circuito, tipos de reciclagem

        Atualmente, existem três tipos de reciclagem para placas de circuito: mecânico, térmico e químico.

        Na reciclagem mecânica, o material é diminuído e fragmentado, para então facilitar na hora de britar e moer. Logo após, os restos são peneirados que conseguem classifica-los entre mecânico e ciclone, estes separados conforme a quantidade de granulometria.

        Já no final do processo, uma separação por densidade magnética é atribuída, separando os fragmentos magnéticos (Fe, Ni) dos não magnéticos. Após a retirada magnética, ocorre mais uma separação entre materiais condutores de eletricidade (Pb, Cu, Sn) dos não condutores.

        O segundo tipo de reciclagem, químico, se da pelo processo de hidro metalurgia, também referido como extração de metais com o uso da lixiviação, pelo uso de água-régia ou ácido sulfúrico, atingindo frações pesadas (metais) e frações leves (plásticos e cerâmicos).

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