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O Relatório de Estagio

Por:   •  20/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.294 Palavras (10 Páginas)  •  125 Visualizações

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO        2

1.1 Estudante        2

1.2 Concedente        2

1.3 Estágio        2

2 introdução        3

3 desenvolvimento        3

3.1 Objetivos Gerais        3

3.2 Objetivos Específicos        4

3.3 Histórico da Concedente        4

3.4 Atividades Desenvolvidas        4

3.4.1 Tipagem sanguínea        4

3.4.2 VDRL        5

3.4.3 Beta HCG        6

3.4.4 Urinálise         7

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

REFERÊNCIAS        9

ANEXOS        10

Anexo A- RELAÇÃO DO SISTEMA ABO E RH COM DOAÇÃO DE SANGUE        10


1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 ESTUDANTE

Nome: Bruna Rodrigues da Silva

Endereço Completo: Avenida Rifania N° 630 Setor Abreu

Contatos por telefone: (61) 9996-9935

E-mail: brunarodrigueskm@gmail.com

Turma: 3° ano

Previsão de conclusão do curso: Dezembro de 2018

1.2 CONCEDENTE

Nome: Aurion Cardoso D’Avila

Razão Social: F & A Laboratório de Analises Clinicas e Citologia LTDA-ME

CNPJ: 00.822.280/1000-13

Endereço Completo: Rua João Moreira nº408 Centro - Formosa - GO

Telefone(s): (61) 3631-0449

Site: http://www.prevencaogo.com.br/prevencaogo/principal.php

Área de Atuação:Exames e Analises Clinicas.

Produtos/serviços comercializados: Exames de sangue e urina

Nome do Supervisor de Estágio: Natália Soares Barros

Formação do Supervisor de Estágio: Biomédica

1.3 ESTÁGIO

Área de Atuação: Auxiliar de laboratório de análises clínicas patológicas  

Setor: Laboratório

Atividades Programadas:

Data de início e previsão de término: 06/03/2018-11/05/2018

Período do estágio: Noturno

Carga horária semanal: 20 horas

______________________   _____________________   _____________________

             ESTUDANTE                             SUPERVISOR DE ESTÁGIO              ORIENTADOR DE ESTÁGIO

                ASSINATURA                               ASSINATURA  E CARIMBO               ASSINATURA  E CARIMBO  

        Bruna Rodrigues da Silva                         Natalia Soares Barros                                Ariane Bocaletto Frare

2 INTRODUÇÃO

Biotecnologia é uma área extremamente ampla, aplicada, que se utiliza de conhecimentos de diferentes campos e resulta em uma combinação de ciência e tecnologia, sendo considerada a nova ciência do futuro por suas grandes contribuições no cotidiano. Com um  forte crescimento nessa área, cada vez mais o mercado está necessitando de profissionais formados que atuam nesse meio.(SILVA, FREITAS, SILVA. 2009)

Além de uma base excelente de teoria, a parte prática é muito valorizada no meio profissional. Assim, no último ano do curso de Biotecnologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Câmpus Formosa coloca como obrigatório a realização do estágio supervisionado .”O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da sala de aula. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos junto às instituições públicas e privadas, correlacionando a teoria e a prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos das organizações e propondo melhorias para as instituições” (LIMA. 2010).

3 DESENVOLVIMENTO

        No estágio supervisionado se encontra a oportunidade de realizar de forma prática, os procedimentos aprendidos durante a vida acadêmica. Durante o estágio no laboratório Prevenção(Formosa - GO), conteúdos das disciplinas como genética, bioquímica e microbiologia foram fundamentais para ter o conhecimento teórico para a realização as atividades propostas pelo laboratório

        Foram realizados exames laboratoriais como: tipagem sanguínea, beta HCG, VDRL e EAS;  que apresentam um grande embasamento teórico.

3.1 Objetivos Gerais

         Aplicar conhecimentos obtidos durante o curso Técnico em Biotecnologia, para obtenção de experiência prática e aprofundamento do conhecimento.

3.2 Objetivos Específicos

         Participar da realização dos exames:

- Tipagem sanguínea

- Beta HCG

- VDRL

-EAS

3.3 Histórico da Concedente

  1.  Fundada em 1989, como uma única unidade. O laboratório Prevenção com mais de 29 anos no mercado, se dedicando a saúde, sendo uma referência em todo o estado de Goiás nos serviços de anatomia patológica e citologia. Atualmente conta com diversas unidades espalhadas no estado, cada vez mais tem crescido pelo o exelente trabalho na área. O laboratório Prevenção tem convênio com o Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia de Goiás, na cidade de Formosa, assim recebendo diversos alunos para áreas relacionadas à saúde, contribui com o ensino e aprendizado com a oferta de estágio.

3.4 Atividades desenvolvidas

  1. 3.4.1 Tipagem sanguínea
  2. A tipagem sanguínea consiste na determinação dos grupos sanguíneos, que é caracterizado pela presença ou ausência dos antígenos A, B ou AB na membrana eritrocitária. O exame tipagem sanguínea é essencial em caso de transfusão de sangue e componentes sanguíneos, é necessário que haja compatibilidade principalmente no que diz respeito aos sistemas ABO e RhD, a fim de evitar reações do corpo humano que podem causar a morte do paciente. Por isso é fundamental no nascimento fazer esse exame para já ter conhecimento do tipo sanguíneo do bebê. (LIU. 2012)
  3. No sistema ABO existem quatro tipos de sangue: A,B,AB e O. Que são caracterizados pela a presença ou não dos aglutinogênios na membrana das hemácias e pela presença ou ausência das aglutininas no plasma sanguíneo. Tem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina o anti-A e anti-B. A relação do tipo sanguíneo do indivíduo tem relação com o tipo de aglutinogênio e aglutinina, assim pessoas com tipo sanguíneo A possuem aglutinogênio A e aglutinina anti-B, já pessoas do grupo B têm aglutinogênio B e aglutinina anti-A, pessoas do grupo AB têm aglutinogênios A e B e nenhuma aglutinina e por fim o grupo O não tem aglutinogênios, mas possuem os dois anticorpos aglutininas anti-A e anti-B. (FRIDMAN,2012)
  4. O fator Rh pode ser Rh positivas (Rh+) quando encontrando nas hemácias e quando não possuem o fator Rh são Rh negativas (Rh-).(CHIESSE,2016)
  5. O exame tipagem sanguínea começa com a coleta do sangue venoso, colocando em um tubo de hemólise com EDTA. Já no laboratório coloca 1000 µl de soro fisiológico e 75 µl de hemácias do paciente em um tubo, identificando com o nome do paciente. Identifica três tipos um com a letra A, outra B e outra Rh, em seguida colocar 50 µl do soro anti A no tubo A, 50 µl de soro anti B no tubo B e 50 µl  soro anti Rh(D) no tubo Rh. No tubo A colocar 50 µl do tubo do paciente, no tubo B e no tubo Rh faz a mesma coisa. Homogeniza os tubos e os colocam na centrífuga por 1 minuto, retiram eles da centrífuga e os agitam levemente, em seguida faz a leitura. (FORTES.2004)
  6. Depois de agitar levemente observe se formou aglutinação ou não. Se formar aglutinação significa resultado positivo e se não significa negativo no caso do Rh. Em caso do tubo A  se ocorrer a aglutinação o paciente vai ser tipo sanguíneo A, em caso do tubo B será tipo sanguíneo B,  se os dois tubos A e B aglutinar será AB e se nenhum aglutinar será tipo sanguíneo O.(FORTES.2004)

  1. 3.4.2  VDRL (Exame de sífilis)
  2. A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, que ocupa uma importante significativa entre os problemas mais frequentes de saúde pública em todo o mundo, seu agente causador é bactéria Treponema pallidum. O diagnóstico dessa doença é feita na avaliação clínica, na identificação do agente etiológico e nos testes sorológicos. O recurso para diagnóstico mais utilizado é o teste sorológico, por que os pacientes procuram o atendimento médico quando não se encontra no estágio inicial da doença. ( SANTANA, , 2005)
  3. O exame VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um teste sorológico para a diagnóstico de sífilis. O exame começa com a coleta, onde é recolhido por um enfermeiro o sangue venoso de uma paciente, colocado em um tubo de ativação de coágulo. Deixe o sangue coagular na temperatura ambiente e depois leve para a centrífuga por 2 minutos.( FARIA.2018)
  4. Em seguida pegue 50 ml do soro da amostra, o colocando em uma placa escavada, adicionando logo em seguida 1 gota do antígeno. Coloque a placa em um agitador horizontal  a 180 r.p.m. durante 4 minutos, depois dos 4 minutos o resultado tem que ser lido imediatamente. A interpretação do resultado se dá pela a formação de floculação, com resultado positivo vai ter floculação em casos de negativos não vai ter o aparecimento.(CALAFIONI.2013)
  5. 3.4.3 Beta HCG
  6. O exame Beta HCG é efetuado caso suspeita de gravidez, utilizando o princípio da Beta Gonadotrofina Coriônica Humana, que é glicoproteína hormonal produzido pelas células trofoblásticas da placenta após a implantação do embrião. A beta HCG pode ser detectada na urina e no soro de mulheres gestante após 7 dias da concepção, em caso do resultado positivo tem que ter uma concentração superior 25mlU/ml, caso inferior a essa quantia o resultado é negativo.(CADEMARTORI,. 2016)
  7. O procedimento do exame começa com a coleta do sangue venoso do paciente , que deve ser colocado em um tubo de coleta com tampa vermelha, sem nenhum aditivo ou anticoagulante, assim deixando o sangue coagular. Em seguida centrifugar a amostra para separar o soro dos eritrócitos.(MARZANO. 2006).
  8. Coloca o soro em um tubo separado, utilizado a ponteira. Pegue o teste e remova a tira reativa de seu invólucro protetor e imergir a mesma verticalmente no tubo, até atingir a marca indicada.Aguarde o tempo de 1 a 2 minutos para a amostra percorra a membrana e retire a tira do recipiente, colocando a sobre uma superfície plana e seca, espere entre 5 minutos para verificar o resultado (CADEMARTORI.2016)
  9. Depois de 5 minutos faz a leitura do resultado, uma linha é negativo e duas é positivo.(CADEMARTORI.2016)
  10. 3.4.4 Urinálise (EAS: Elementos e sedimentos anormais)
  11. A urinálise é um teste laboratorial simples, não invasivo e de baixo custo, que pode informar rapidamente informações essenciais a respeito do trato urinário e de outros sistemas corporais.O exame do sedimento pode alertar aos médicos importantes problemas quando o paciente ainda se encontra assintomático.(MAGNUS.2011)
  12. Para início do teste é necessário a coleta da urina. O paciente deve urinar diretamente dentro do frasco, sendo trazido imediatamente ao laboratório. A urina deve ser analisada rapidamente após a coleta, de preferência em até 30 minutos após a obtenção, a análise feito pelos os estagiários, é o exame química da urina.  O exame químico consiste na utilização de tiras reagentes, um método qualitativo e
    semiquantitativo de monitorar vários aspectos bioquímicos da urina.(MAGNUS.2011)
  13. No exame química da urina será analisando as substâncias químicas que estão presentes na urina, como proteínas, açúcares, corpos cetônicos, bilirrubina, urobilina, ureia e ácido úrico. Além que nesse exame pode se analisando também aspectos físicos da urina, como a densidade e o ph. Com o resultado desse exame pode fazer diagnósticos de sérios problemas de saúde, mesmo esse sendo uma exame corriqueiro em uma laboratorio de analises clinicas.( NAKAMAE.1980) .    
    4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

     Na escola, temos contado com a parte teórica aplicada às atividades que exercemos dentro da nossa profissão, mas muitas das vezes não relacionamos o conteúdo com sua aplicação. Por isso, o estágio é essencial para poder entender melhor e aperfeiçoar a visão de profissional e na atuação na biotecnologia. Depois desse período de estágio, tenha uma visão mais crítica sobre a formação acadêmica com a função exercidas, e adquiri também uma ampla responsabilidade por está fazendo exames que podia prejudicar algum paciente e até mesmo levar grandes consequências para suas vidas.

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