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O processo de hematopoiese

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Por:   •  1/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  7.026 Palavras (29 Páginas)  •  843 Visualizações

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1. Introdução:

A hematopoese é um processo altamente dinâmico que compreende a produção, diferenciação, maturação e morte celular. Inicia-se na gestação, nos períodos embrionário e fetal, onde se identificam três fases: período mesoblástico, hepato-esplênico e mielóide. O período mesoblástico inicia-se entre a 3ª e 4ª semana de gestação e, a partir da camada germinativa mesoderma, formam-se as células sanguíneas primitivas.

Na fase extrauterina, sendo a medula o principal sítio de produção de células sanguíneas, o fígado e o baço perdem a função produtiva e passam a participar do processo de destruição celular.

Na criança, aproximadamente 90% dos ossos apresentam medula produtiva de células sanguíneas (medula vermelha). A partir do 4º ano de vida começam a aparecer depósitos de tecido adiposo nos ossos longos (medula amarela). Após os 12 anos ossos longos, como tíbia, úmero, fêmur ainda realizam hemopoese, juntamente com costelas, esterno, calota craniana, ossos da pelve e vértebras, sendo que a partir dessa idade o único osso longo a participar do processo é o fêmur, que também se inativa entre os 20 e 25 anos.

2. Resumo

3. Formação dos elementos figurados do sangue

3.1. A formação das hemácias

As hemácias, também conhecidas como eritrócitos, são os glóbulos vermelhos do sangue. A hemácia é o elemento presente em maior quantidade no sangue. Existem cerca de 5,5 milhões de hemácias por milímetro cúbico, no sangue de um homem adulto e saudável (na mulher, cerca 4,85 milhões).

A Hemoglobina é o principal componente das hemácias. De coloração avermelhada, ela possui a função de fazer o transporte de oxigênio pelos diferentes tecidos do corpo humano. Transporta também uma pequena quantidade de gás carbônico.

Além da hemoglobina, as hemácias também são compostas por íons, glicose, água e enzimas.

É na medula vermelha ou medula óssea (M.O) dos ossos longos que os novos glóbulos vermelhos são produzidos. Nesses verdadeiros “berçários” de células sanguíneas que podemos encontrar hemácias em diferentes estágios de maturação, todas elas descendentes dos hemocitoblastos (células-mãe).

3.2. Características principais:

• Não possuem núcleo;

• Medem 0,007 milímetros de diâmetros

• Possuem formato de disco bicôncavo conforme observado na figura 1

Figura 1: Hemácias: glóbulos vermelhos do sangue

Fonte: http://wwwpoderdasmaos.com.br/artigos/detalhes/1972 acesso em 30/08/2014

3.3. Curiosidades:

• Uma hemácia vive, em média, de 100 a 120 dias.

• São produzidas cerca de 2,4 milhões de hemácias por segundo em nosso corpo.

• A contagem de hemácias presentes no sangue é feito através de um exame laboratorial conhecido como hemograma.

• A cor vermelha do sangue é explicada pela presença das hemácias.

• A diminuição no tamanho das hemácias é chamada de microcitose. Já o aumento é conhecido por macrocitose.

4. Formação dos leucócitos

Nosso corpo tem um sistema especial para combater diferentes infecções e agentes tóxicos.

Esse sistema vai ser formado pelos leucócitos (glóbulos brancos) e células teciduais derivados desses leucócitos.

Esse sistema vai se unir e trabalhar de duas formas:

1º. Pela destruição real desses agentes invasores, pela fagocitose;

2º. Pela formação de anticorpos e linfócitos sensibilizados, capazes de destruir ou inativar esses invasores.

São unidades móveis desse sistema protetor do corpo, são formados em parte na medula óssea e outras no tecido linfático. Após a sua formação, eles vão para a corrente sanguínea onde serão transportados para onde for necessário. O valor real dos glóbulos brancos é que eles são especificamente transportados para áreas de infecções e inflamações graves, promovendo uma rápida fonte de defesa.

Existem seis tipos de glóbulos brancos:

• Neutrófilos polimorfos nucleares;

• Eosinófilos polimorfos nucleares;

• Basófilos polimorfos nucleares;

• Monócitos;

• Linfócitos;

• Plasmócitos, ocasionalmente.

Além desses é encontrado um grande número de plaquetas, que são fragmentos de outros tipos de células semelhantes aos linfócitos encontrados na medula óssea, os megacariócitos, estaremos falando mais adiante.

4.1. Leucócitos granulócitos (neutrófilos eosinófilos e basófilos).

4.1.1. Neutrófilos

Os neutrófilos fazem parte da porção do sangue responsável pela defesa ou imunidade do organismo. Eles são responsáveis por envolver as células doentes, matando-as a seguir, e são especializados no combate a bactérias e fungos. A correta interpretação de seus valores no sangue pode auxiliar no diagnóstico de diversas doenças. Nas infecções bacterianas os leucócitos, especialmente os neutrófilos, podem estar bastante aumentados (leucocitose). Nas doenças virais, o número de leucócitos, especialmente neutrófilos, pode estar reduzido (leucopenia). A leucopenia também é encontrada na presença de endotoxinas bacterianas, septicemia e toxemia.

4.1.2. Eosinófilos

É o segundo polimorfo nuclear

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