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ORLA DA LAGOA GRANDE DE PATOS DE MINAS

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Por:   •  28/2/2015  •  2.576 Palavras (11 Páginas)  •  469 Visualizações

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ORLA DA LAGOA GRANDE DE PATOS DE MINAS PEDE SOCORRO

BISPO, Thaís Marina Braz¹; CUNHA, Amanda Souza¹; LIMA, João Paulo Rimoli Rezende¹; MOREIRA, Thaís Alves¹; RODRIGUES, Ana Lúcia de Lima¹; SILVA, Bruna Cristina¹; ARAÚJO, Bethânia Cristhinede.²

¹- Alunos do 2º Período do Curso de Ciências Biológicas do UNIPAM

²- Professora Orientadora, do Curso de Ciências Biológicas.

1- INTRODUÇÃO

O meio ambiente sofre muito com a aceleração na produção e no consumo. O uso abusivo dos recursos naturais, na medida em que a produção e o consumo se aceleram, é presenciado, diariamente, pela sociedade humana, especialmente nas áreas urbanas. Com a rápida produção e o elevado consumo, resíduos, cada vez mais são gerados transformando-se num grande problema para a humanidade (CAVALCANTE; MOITA, 2002).

A urbanização desordenada gera sérios problemas de poluição nos recursos hídricos, pela inadequada deposição de lixo, diminuição no escoamento das águas e falta de saneamento básico nas grandes capitais, a potabilidade da água vem sendo temas de discussões em diversos setores governamentais e não governamental no mundo todo e tem repercutido em ações e pesquisas científicas que venham mitigar os impactos causados pela precariedade do sistema de saneamento de água e esgoto (OLIVEIRA; VALLE, 2013).

Desta forma, além da contaminação com produtos químicos, a poluição de lagoas resulta de toda e qualquer ação que possa comprometer a saúde dos usuários, sejam eles pessoas ou animais. Essas ações são aquelas que acarretam o aumento de partículas minerais no solo e o aumento da matéria orgânica (CADERNO DA MATA CILIAR, 2009).

Contribuem também para a degradação ambiental, o processo histórico de urbanização dos municípios e a falta de políticas públicas, juntamente com os atores sociais e políticos que utilizam e constroem o espaço (ROGALSKI; CARVALHO, 2010).

Segundo um estudo da FAO (2007) – Organização das nações unidas para agricultura e alimentação, dentro de 20 anos uma proporção de dois terços da população do mundo deverá enfrentar escassez de água. No entanto, atualmente um milhão de pessoas já vive sem acesso a água potável e em virtude disto graves problemas de saúde afligem cerca de 5 milhões de pessoas por ano. A poluição de lagos, lagoas, rios e mares, nas suas mais variadas formas, causam danos graves ao ecossistema e também a diversos tipos de culturas que a envolvem, como a agricultura, turismo e bem estar das comunidades que vivem ao redor desses mananciais (GODINHO; SANTOS, 2009).

A água é um recurso que está sendo cada vez mais valorizado, pois ela é um bem limitado. Mesmo as cidades que eram consideradas bem providas de água, atualmente enfrentam problemas com o seu abastecimento, isso graças ao aumento de demanda versus redução de mananciais por falta de proteção adequada da cobertura do solo e contra poluição (POTT; POTT, 2002).

As lagoas e os lagos, de água doce do mundo, possuem cerca de 100 vezes mais água que os rios. Essa questão nos impõe conhecer melhor esses ambientes, pois essa é a condição básica para o uso correto da água e a manutenção essencial de sua qualidade. Devem-se levar em conta as variações que esses sistemas aquáticos apresentam, nos aspectos espacial e temporal, para que o conhecimento gerado possa realmente ser aplicado, a fim de recuperar as lagoas e os lagos, que são ambientes degradados (PEDROSA; REZENDE, 1999).

A poluição aquática é um sério problema que arrebata nascentes, cursos de água, lagoas e aqüíferos. Assim, é de extrema importância e urgência pesquisar medidas de tratamento e de prevenção, uma vez que, essas são áreas de grande importância, podendo ser um cartão postal de uma cidade (POTT; POTT, 2002).

O objetivo do trabalho é analisar e conscientizar as pessoas em relação à Lagoa Grande. Além disso, com a população conscientizada o meio ambiente em geral se beneficiará. Esse trabalho se torna importante, uma vez que, se justifica incentivar a população de Patos de Minas/MG, principalmente as pessoas que frequentam a Orla da Lagoa Grande à não poluição da Lagoa, pois além dela ser um recurso aquático é também considerada um cartão postal da cidade. E também apurar se a responsabilidade do poder público vem sendo cumprida, haja visto que a prefeitura também é responsável do local, pois a Orla Lagoa Grande é um local público.

2- METODOLOGIA

Foi analisado o conhecimento da população de Patos de Minas sobre a verdadeira situação em que se encontra a Orla da Lagoa Grande. Para isso, foram aplicados cinquenta questionários no pré-teste contendo dez questões cada, sobre a poluição e os cuidados ambientais da Lagoa à visitantes e moradores.

Após a aplicação dos questionários, um folder foi entregue aos frequentadores da Lagoa, como projeto de ação/intervenção, com fotos e mensagens educativas, a fim de conscientizá-los sobre os problemas ligados a ela.

Um website e uma página no facebook, com fotos, informações e curiosidades sobre a Orla da Lagoa Grande foram criadas, por um aluno do curso de Sistemas de Informação do UNIPAM, que auxiliará no processo de ação/intervenção (colocar o site).

Posteriormente à entrega do folder, outros cinqüenta questionários foram aplicados no pós-teste, com a finalidade de verificar se os objetivos do projeto de ação/intervenção foram alcançados com base no pré-teste.

3- RESULTADOS

No pré-teste foi aplicado os questionários aos visitantes e moradores da Orla da Lagoa Grande de Patos de Minas, no qual apresentamos os resultados:

A questão número 1 do questionário interroga a idade dos frequentadores da Lagoa. Dos 50 interrogados, a idade dos interrogados foi entre 20 a 50 anos.

A questão número 2 do questionário interroga se os frequentadores moram próximo à Lagoa. Dos 50 interrogados, 58% responderam que sim e 42% responderam que não.

A questão número 3 do questionário interroga se os frequentadores visitam frequentemente a Lagoa. Dos 50 interrogados, 86% responderam que visitam durante a semana de 2 a 5 vezes, 2% respondeu que visita todos os finais de semana, 4% responderam que visitam apenas quando têm algum evento (dia do Trabalhador, eventos promovidos pelo UNIPAM, dentre outros) e 8% responderam que visitam uma vez a cada quatro meses.

A questão número 4 do questionário

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