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Os Biocombustíveis na Biologia

Por:   •  30/10/2018  •  Artigo  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  168 Visualizações

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Biocombustíveis

Os biocombustíveis são toda e qualquer fonte de energia que tem origem não fóssil e biológica, podendo estar nos estado sólido, líquido ou gasoso. Já os de segunda geração são biocombustíveis provenientes de matérias primas não utilizadas na alimentação, como por exemplo resíduos utilizados em cultivos agrosilvopastoris e resíduos urbanos.

Exemplo dos principais biocombustíveis:

Diesel avançado: são todos o biocombustíveis que possam ser utilizado em motores do ciclo diesel. Sua composição química é igual a do óleo diesel de origem fóssil e são provenientes de reações de hidrogenação de óleos vegetais. Desta forma originando o Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO), através do processo que transforma biomassa em líquido (BLT), também através da fermentação de microorganismo que estão genéticamente modificados e principalmente via Fischer-Tropsch.

O processo de Fischer-Tropsch é um procedimento químico para a obtenção de hidrocarbonetos líquidos.

Etanol de segunda geração (etanol 2G ou lignocelulósico): geralmente é proveniente de material celulósico, vindo de qualquer biomassa de origem vegetal como resíduos vindo do arroz, a casca do milho, dentre outros. No Brasil a pesquisa para a obtenção desse tipo de etanol é baseada nos resíduos de produção sucroalcooleira, esta produção é uma área da agroindústria que é responsável pela produção de derivados da cana de açúcar, como açúcar, álcool e também o etanol.

O Bioquerosene de aviação (BioQAV): é uma substância vinda de biomassa renovável, a qual pode ser utilizada em turbopropulsores e turboreatores aeronáuticos ou em outras aplicações que possam subsistir os combustíveis foceis parcialmente ou totalmente. Esse biocombustível é parecido com o querosene de aviação o qual pode ser obtido por fermentação, Fischer-Tropsch ou hidrogenação.

Biogás: é produzido a partir da matéria orgânica, por um processo chamado biodigestão anaeróbica, feito por bactérias. O biogás é um biocombustível gasoso.

Depois da purificação do biogás o biometano é obtido, este possui propriedades físico-químicas necessárias para ser intercambiável com o gás natural em qualquer de suas aplicações. Desta forma pode ser comercializado através de rede de distribuição de gás ou gás comprimido.

Os novos biocombustíveis aproveitam melhor a biomassa, pois ela é transformada em recursos energéticos, desta forma para o ponto de vista ambiental estes biocombustíveis contribuem para diminuir os gases do efeito estufa (GEE). Além disso eles fazem com que a dependência por combustíveis fósseis pelos países diminua. Aumentando a segurança energética e contribuindo para fortalecer o mercado internacional dos biocombustíveis.

Para então, poder ser feito esses novos biocombustíveis são necessários que haja instrumentos capazes de realizar todos os processos. Alguns países têm estabelecido arcabouços legais, políticos e regulatórios que promovem a inserção de novos biocombustíveis na matriz energética.

No Brasil, não há até o momento legislação específica dedicada aos novos biocombustíveis, e já possui as seguintes experiências no assunto: Duas usinas de escala comercial de E2G, GranBio e Raizen (82 e 42 milhões de l/ano, respect.) e planta-piloto da CTC (3 milhões de l/ano); Projeto da Amyris de diesel de cana (Usina de Brotas – 45 milhões de l/ano); Usinas termelétricas a biogás: Caieras, com 29,4 MW de pot. instalada, e São João, com 24,7 MW (aterros sanitários); PROSENE (1984): vôo-teste de São José dos Campos a Brasília, utilizando bioquerosene.

Nos Estados Unidos da América possui as legislações relacionadas como o Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS2) e Números de Identificação de Renováveis (RINs). Possui experiências na área com duas usinas de E2G: DuPont (114 milhões l/ano) e Poet (94 milhões de l/ano);e 1.540 biodigestores de grande porte (biogás – 12,3 bilhões de m³ em 2016).

Na União Européia possui Diretiva das Energias Renováveis (RED); Diretiva da Qualidade dos Combustíveis (FQD); Sistema de Mercado de Emissões (EU ETS). A experiência na área pode ser citado a Planta de E2G na Itália (Beta Renewable – 75 milhões de l/ano); Plantas de HVO e NexTBL (França, Finlândia, Itália).

É de suma importância a participação do engenheiro ambiental nos processos de fabricação de novos biocombustíveis, já que eles podem minimizar o uso de combustíveis fósseis e consequentemente diminuir a poluição que os mesmos causam. O engenheiro ambiental tem a competência de realizar as seguintes tarefas segundo o CREA que vão desde supervisão, coordenação, orientação técnica, vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo, parecer técnico,

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