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Os Métodos de avaliação de resistência

Por:   •  28/11/2017  •  Abstract  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA

Para se iniciar um programa de melhoramento de plantas visando ao controle de doenças através da resistência genética, é necessário conhecer o quadro de doenças que afetam a cultura em questão, as fontes e a herança da resistência para cada doença. Antes de tudo, deve-se recorrer as literaturas disponíveis com o intuito de conhecer as espécies de plantas que se deseja estudar, conhecer cada tipo de patógeno envolvido (sua forma de multiplicação, metodologias de produção do inóculo e avalição dos sintomas expressos). De modo geral, a distribuição da população do patógeno não é uniforme e a ocorrência da doença e sua severidade são afetadas pelas condições climáticas da safra. Nesse caso, deve-se selecionar locais onde a doença costuma ocorrer naturalmente e semear a mesma coleção de linhagens nessas áreas. Com relação ao critério de avaliação da reação das doenças, ele pode variar de acordo com os órgãos das plantas. As doenças foliares, normalmente a avaliação é feita pela severidade expressa em porcentagem da área foliar infectada ou pelo número e tamanho das manchas. Os órgãos reprodutivos, quando afetados, as avaliações são baseadas no número de órgãos afetados ou severidade dos danos causados. Nas raízes, a avaliação pode ser baseada na porcentagem de plantas mortas ou no grau de necrose ou dano nesta estrutura. Em todos os casos, a discriminação dos níveis de resistência ou suscetibilidade é baseada na comparação com padrões resistente ou suscetível. Dependendo da dimensão do programa de melhoramento, do número de doenças para as quais se deseja introduzir resistência e da abrangência geográfica da cultura, o volume de trabalho demandado pode ser bastante grande e oneroso.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Apesar do grande avanço da Ciência Agrícola, as velhas doenças como a ferrugem do trigo, a requeima da batata e diversas outras, ainda exigem ou são controladas com os velhos métodos do melhoramento convencional e químicos tradicionais. O progresso da ciência e a tendência do patenteamento de genes descobertos em germoplasma selvagem, poderá dificultar o acesso a matérias essenciais para solucionar futuros problemas em países de pouco investimento em pesquisa agrícola. No Brasil, por exemplo, onde pouco se investe na busca e preservação de germoplasma, a solução de problemas de doenças poderá ser cada vez mais onerosa e difícil. O contra-ataque a uma epidemia, seja em seres humanos, animais ou plantas, exige ação rápida, infraestrutura, conhecimento da causa, treinamento especializado e um eficiente meio de comunicação. De modo geral, as ações curativas são adotadas de acordo com o montante de estrado ocorrido e não para evitar o desastre.

Para evitar as perdas de rendimento por doenças ou pelo menos minimizar esse problema, é importante que sejam fortalecidos os programas de pesquisa e desenvolvimento científico, de ensino e assistência técnica, com maior empenho governamental e da iniciativa privada no estímulo à diversificação agrícola. A diversidade genética é a maior garantia da estabilidade de produção, da produtividade e da sobrevivência da humanidade, mas, a evolução da produtividade agrícola tem sido baseada, principalmente, na uniformidade genética, colocando a atividade agrícola em situação de contínua vulnerabilidade genética e risco de perdas por doenças.

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