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Processos Bacterianos

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Por:   •  9/11/2014  •  2.198 Palavras (9 Páginas)  •  478 Visualizações

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Erliquiose

Patogenicidade: Erliquiose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de determinadas espécies de carrapatos.

Agente Etiológico: Existem dois tipos principais de Erliquiose em humanos : ehrlichioses monocítica humana e ehrlichioses granulocítico humano . Ambos causar uma série de sintomas em indivíduos infectados e ambos, em alguns casos, podem se desenvolver em condições de risco de vida. Aspectos erliquiose humana é causada pela bactéria ehrlicia chaffeensis . Quatro espécies diferentes de bactérias ehrlicia estão presentes em todo o mundo, e eles podem ser realizados por uma variedade de carrapatos, incluindo o carrapato estrela solitária, o carrapato ovelhas, o carrapato blacklegged . Quando um indivíduo é mordido por um carrapato infectado, a bactéria é transmitida diretamente sobre a pele da pessoa, onde , em seguida, entra na corrente sanguínea . Quanto mais tempo o carrapato está ligado a um indivíduo, maior a chance de que eles vão se infectar com ehrlicia. Ehrlichiosis pode ser contratado apenas através da picada de um carrapato infectado e não pode ser transmitida de pessoa para pessoa.

Diagnóstico: A Erliquiose é uma doença causada por bactérias estritamente intracelulares, gram-negativas. Erliquiose pode ser diagnosticada com o uso de especializada testes laboratoriais que podem identificar as bactérias ehrlicia . Uma vez que esses testes não estão disponíveis em todas as unidades de saúde , o diagnóstico geralmente depende dos sintomas e se o indivíduo é conhecido por ter sido recentemente picado por um carrapato ou viajou dentro de uma área conhecida por carrapatos infectados com Ehrlicia.

Fatores de Virulência: Após entrar no organismo, ocorre a multiplicação desta bactéria nos órgãos do sistema mononuclear fagocítico (fígado, baço e linfonodos). Na fase aguda da doença, há uma hiperplasia linforeticular, seguida de inflamação. Em seguida, irá ocorrer a destruição das células-alvo periféricas, ou um sequestro delas, resultando em trombocitopenia e leucopenia. Após a fase aguda, há o aparecimento da fase subclínica, onde há a persistência da E. canis no hospedeiro, gerando altos títulos de anticorpos. Esta fase pode durar vários anos, não havendo aparecimento evidente de sintomas. O aparecimento da doença crônica se dá com a incapacidade de eliminação do agente e caso ocorra imunossupressão do hospedeiro, ocorrerá uma agudização da doença. Durante esta fase há o aparecimento de uma hipoplasia medular que resulta em uma anemia aplástica, monocitose, linfocitose e leucopenia.

Os sinais clínicos apresentados pelo animal variam de acordo com a fase em que ele se encontra. Na fase aguda da doença é possível ser observado febre (39,5 a 41,5°C), anorexia, redução de peso, fraqueza muscular, letargia, petéquias hemorrágica, secreção nasal purulenta, epistaxe, relutância em realizar movimentos, tremores musculares, sinais pulmonares e insuficiência hepática e renal.

A fase subclínica, na maioria das vezes, é assintomática, mas algumas complicações podem ser observadas em alguns casos, como: depressão, hemorragias, edema de membros, anorexia e mucosas pálidas.

A fase crônica comporta-se como uma doença auto-imune. Normalmente, o animal apresenta os mesmos sintomas da fase aguda, só que em menor grau, encontrando-se apático, caquético e mais susceptível à infecções secundárias. Nos exames laboratoriais, pode ser observado uma anemia aplástica, monocitose, linfocitose e leucopenia.

Tratamento: tem por objetivo prevenir a manutenção da doença pelos portadores sãos. Diversos antibióticos podem ser utilizados para o tratamento desta doença, mas a droga de eleição é a doxiciclina. A dose varia conforme a fase e o estado em que o animal se apresenta, sendo que ela varia de 5 a 11 mg/kg de peso vivo (fornecida 2 a 3 antes da alimentação ou após ela, para que não haja interferência na sua absorção), duas vezes ao dia, durante 14 a 21 dias de tratamento na fase crônica e até 8 semanas na fase aguda. Pode ser feito um tratamento suporte, utilizando-se a fluidoterapia (principalmente em quadros crônicos) e corticóides em animais que apresentam trombocitopenia. Em alguns casos se faz necessária a transfusão sanguínea.

Tifo Murino Endêmico

Patogenicidade: Este tipo de tifo é causado por dois tipos distintos de espécies de Rickettsias: R. typhi e R. mooseri.

Agente Etiológico: Estes agentes são transmitidos aos humanos por meio do contato com a pulga do rato, a Xenopsylla cheopis, e, acredita-se também, que pelo contato com a do gato, a Ctnocephalides felis.

Diagnóstico: Bactéria gram-negativa. O diagnóstico de ambos os tipos de tifo normalmente envolve o histórico e o quadro clínico apresentado pelo paciente. Alguns exames laboratoriais possibilitam o isolamento do microrganismo, ou então, a identificação de anticorpos específicos para o antígeno da bactéria. Também é importante realizar o diagnóstico diferencial.

Fatores de Virulência: A transmissão se dá quando esses insetos picam o homem, liberando fezes contaminadas com alguma das bactérias em questão. A sintomatologia é similar ao tifo epidêmico, porém mais branda e de menor duração. Também surgem erupções maculopapulares, que ficam mais concentradas no tronco e duram menos tempo.

Tratamento: O tratamento abrange o uso de antibióticos e suporte, para abrandar as manifestações clínicas. Nos casos mais avançados, pode ser necessário utilizar corticosteroides.

Embora existam vacinas que imunizem contra o tifo epidêmico, não são encontradas com facilidade. Com relação ao tifo endêmico, ainda não há nenhuma eficaz contra essa doença. Sendo assim, a melhor forma de prevenir o tifo é adotar medidas sanitárias e de higiene para o controle de insetos vetores que transmitem a infecção, bem como conter a proliferação descontrolada de animais reservatórios.

Brucelose

Patogenicidade: A brucelose, também chamada de febre de Malta, febre ondulante ou febre mediterrânea, trata-se de uma zoonose, que tem como agente etiológico uma bactéria do gênero Brucella. As brucelas são transmitidas ao homem através de três vias: contato direto de abrasões da pele com tecidos de animais infectados, ingestão de carnes ou produtos lácteos contaminados, e através da via respiratória pela inalação de aerossóis.

Agente Etiológico: Este gênero de bactérias são bacilos Gram-negativos, aeróbios, imóveis, encapsulados, não formam esporos e são parasitas intracelulares facultativos, com predileção pelo trato reprodutivo,

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