Projeto e Pesquisa Científica

Tema

Desastre ambiental na Bacia hidrográfica do Rio dos Sinos

Delimitação do Tema

Responsáveis pela mortalidade dos peixes.

Problema

Atividade industrial foi a principal responsável pelo desastre ecológico no Rio dos Sinos causando a mortalidade de quase 100 toneladas de peixes?

Hipótese 1: Autoridades públicas estariam isentas da responsabilidade do desastre?

Hipótese 2: O meio antrópico é o único contribuinte para o agravamento da poluição que devastou a fauna aquática do Rio dos Sinos?

Justificativa

Autoridades e empresários, jogaram a culpa um no outro pelo crime ambiental que resultou em um mar de peixes mortos sob o Rio dos Sinos há alguns anos. Segundo as autoridades as empresas tem consciência do seu papel, entretanto, órgãos fiscalizatórios isentaram as indústrias de culpa, alegando o baixo investimento em saneamento por parte do setor público.

O fato é que o sucateamento dos órgãos ambientais, seu enfraquecimento de capacidade fiscalizatória, associado a fatores climáticos como estiagem que diminui significativamente os níveis de oxigênio na água, o despejo irregular de dejetos industriais sem tratamento, e o alto nível de poluição doméstica, fizeram um somatório de fatores contribuintes para a morte de quase 100 toneladas de peixes ao longo da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos.

As medidas legais foram tomadas, culpados apontados e condenados, mas nada muda o fato de que uma grande parte do ecossistema se perdeu e levou anos para se recuperar, portanto todos são responsáveis pela mortandade dos peixes, e para que uma nova chacina não aconteça, é necessário fiscalizações incisivas e duras nas indústrias, um trabalho de conscientização e educação ambiental na população local e principalmente uma ação efetiva do poder público dando suporte para que essas medidas preventivas aconteçam.

Bibliografia

http://www.fepam.rs.gov.br/emergencia/rel_acidentes.asp

https://siambiental.ucs.br/congresso/getArtigo.php?id=99&ano=_segundo

http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental/article/view/1448