Proposta de delimitação de áreas de conservação na biorregião Neotropical de Caesalpiniae utilizando o endemismo como critério de seleção.

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

Proposta de delimitação de áreas de conservação na biorregião Neotropical das espécies Caesalpiniae utilizando o endemismo como critério de seleção.

Alunos: Julio Cesar Nunes de Moraes;

                Pedro Felipe Barbosa F. Do Vale;

               João Gabriel Barbosa de Paiva;

               Vlademir Costa Pedreira;

                             Grupo 8

                                                                Rio de Janeiro

                                                               2022

Introdução

Inicialmente, é importante dar uma introdução para o grupo Caesalpiniae. Diante disso, ela é composta por 27 gêneros e 225 espécies, ela também presenta distribuição pantropical em florestas tropicais sazonalmente secas, podendo ser caracterizado pela estabilidade numérica apresentando uma alta diversidade na quantidade e distribuição de suas espécies, contendo algumas espécies em risco, ou até mesmo, em extinção.

Além disso, imprescindível falar sobre a importância que a Caesalpiniae tem por si só, ou seja, ela é uma árvore que atinge até quinze metros e tem seu tronco, galhos e vagens cobertos por espinhos, sendo nativa do Brasil. Além disso, ela também teve e ainda tem importância econômica internacionalmente dizendo, pois com a ‘’descoberta’’ do Brasil, os Europeus exploravam essas arvores e de sua resina. Logo depois, essas madeiras começaram a ser utilizadas para a criação de móveis finos juntamente com a resina, e também, como corante para tecidos. Outrossim, nos dias atuais, essa espécie é utilizada para fabricação de joias, canetas e até mesmo arcos de violino, sendo uma madeira muita visada por não apodrecer e por não ser atacada por insetos.

Diante todas essas explorações ao longo do tempo, deixaram muitas espécies dessas arvores extintas, como: Hoffmannseggia erecta, Hoffmannseggia pumilio, Cenostigma marginatum, Lophocarpinia aculeatifolia, Pomaria glandulosa e muitas outras espécies.

Ademais, falando em dispersão, pode-se dizer que o tipo de dispersão dessas arvores acontece sem a intervenção de agentes externos, usando termo técnico é chamado de dispersão autocórica. Ou seja, esse tipo de dispersão ocorre quando as espécies dispersam os diásporos por gravidade ou apresentam mecanismos de auto-dispersão como a deiscência explosiva.

Objetivo

Analisar e delimitar quantativamente e qualitativamente as áreas de conservação na biorregião Neotropical das espécies Caesalpiniae consideradas endemicas e ameaçadas de extinção.

Metodologia                

• Definindo a área de estudo:

Dando início ao estudo, foi preciso decidir qual espécie vai ser trabalhada ao longo de todo o trabalho. Contudo, a espécie escolhida foi Caesalpiniae.

•Utilizando o INFOMAP:

Ao abrir o site, foi anexado um dado (já distribuido pelo professor) na parte de ‘’carregar dados’’ e posteriormente em “carregar dados de distribuição de espécies”, logo, anexando esse dado e especificando que é espécie em “nome”, é preciso clicar em “enviar” para que esses dados possam de fato entrar no sistema. Feito isso, abre uma página a qual aparece um mapa do lado direito e umas especificações do lado esquerdo, sendo importante permanecer a unidade em grau, tamanha máximo da célula em 4, tamanho mínimo da celula em 1, capacidade máxima da célula em 90, capacidade mínima da célula em 10 e deixar ‘’on’’ o remendar células de grade esparsas. Feito isso, é preciso clicar no botão de “conjunto” e logo em seguida em “corre”. Com isso, aparecem as biorregiões com suas respectivas informações que são cruciais para o andamento de todo o estudo da espécie escolhida.

•Analisando as informações das biorregiões dadas pelo INFOMAP:

Para analisar as biorregiões foi preciso classificar as espécies endemicas de acordo com suas ocorrencias nas diferentes biorregiões. Ou seja, toda espécie que tinham ocorrências de mais de 80% em apenas uma biorregião foi caracterizada como uma espécie endêmica. Ao total foram 12 biorregiões analisadas para classificar as espécies como endêmicas ou não.

•Utilizando o IUCN:

Posteriormente a todos os passos feito citados acima e tendo separado as espécies que foram classificadas como endêmicas, é necessário saber se essa espécie se encontra em extinsão, para então, saber se vai ser classificado uma biorregião como área de conservação. Logo, abrindo o site ‘’IUCN RED LIST” é importante pesquisar na aba de pesquisa o nome das espécies distinguindo se é extinto, ameçado ou pouco preocupante. Ou seja, se essa espécie der como extinta, ela vai ser colocada na caixinha de biorregiões que vão se tornar áreas de conservação; se der ameçado também vai entrar na mesma caixinha das espécies extintas; já as de pouco procupantes não irão entrar nessa caixinha.

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