TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Região Norte

Pesquisas Acadêmicas: Região Norte. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/10/2014  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  539 Visualizações

Página 1 de 6

Região Norte

A Região Norte é formada por sete estados, a saber: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, suas maiores e principais cidades são Manaus, Belém e Porto Velho. Está localizada na região geoeconômica da Amazônia, entre o Maciço das Guianas (ao norte), o planalto Central (ao sul), a Cordilheira dos Andes (a oeste) e o oceano Atlântico (a nordeste). Oclima predominante na região é o equatorial, com exceção apenas no estado de Rondônia, no sul do Amazonas e no norte do Pará, onde o clima registrado é o tropical.

Comidas Típicas - Região Norte

Ao Norte do Brasil, região que se espalha por 3.869.637,99km2, é agreste a culinária.

E elaborada à base de peixes, em especial na forma de caldeiradas. Destacando-se, no Estado do Amazonas, o pirarucu e o tucunaré.

Testemunho da cultura indígena, os pratos são acompanhados, preferencialmente, por pirão.

No Estado do Pará, é obrigatório saborear a pescada paraense, o pato ao tucupi e o tacacá.

É possível também saborear jacarés, aves e animais silvestres, com destaque para a carne de paca.

Após a refeição principal, que inclui, muitas vezes, carne de tartaruga e frutas típicas.

Sorvetes de açaí, cupuaçu, manga, taperebá, uxi, graviola e murici, oferecidos também na forma de doces.

Uma especialidade pouco conhecida, até mesmo por brasileiro, é o doce de buriti.

Artesanatos da Região Norte

Cerâmica Marajoara: a riqueza do artesanato da Região Norte do Brasil

Vasos em cerâmica Marajoara — Pará - Brasil (Foto: Rafael Dalto)

A cerâmica marajoara, feita pelos indígenas da Ilha de Marajó, é a mais antiga dentre as artes em cerâmica do Brasil. Muito sofisticadas, as peças em cerâmica marajoara são altamente elaboradas, possuindo variadas técnicas de ornamentação. Dentre a produção, há uma grande diversidade de objetos como vasilhas, brinquedos, urnas funerárias, apitos, chocalhos, estatuetas e até mesmo tangas – ou tapa-sexo. São uma das maiores riquezas da cultura do Norte brasileiro, mundialmente reconhecida.

Origem

A fase mais estudada e conhecida da produção da cerâmica marajoara compreende os anos entre 600 e 1200 depois de Cristo. Estudos arqueológicos mostram que a região da Ilha de Marajó, a maior ilha fluvial do mundo, localizada no Pará, foi ocupada há cerca de dois mil anos por agricultores e ceramistas oriundos dos Andes. A fase marajoara, marcada pela presença de objetos com acabamento muito detalhado em baixo ou alto-relevo, leva a crer que a região foi ocupada por grupos com razoável grau de organização e diferentes camadas sociais, agrupadas a partir de suas relações e valores culturais.

Capim dourado: o tesouro do Tocantins

Origem

O Capim dourado é uma matéria-prima exclusiva da região do Jalapão, no Tocantins, que é usada para a confecção de peças de artesanato como: pulseiras, brincos, chaveiros, bolsas, cintos, vasos e peças de decoração. O nome é dado devido à semelhança com o ouro, mas apesar de ser chamado capim, na verdade, o capim dourado (Syngonanthus nitens) pertence à família das sempre-vivas.

Tendo iniciado a tradição com os índios Xerentes, e sido passada de geração em geração, a primeira aparição do capim dourado como artesanato para um grande público foi em 1993, na primeira edição da FECOARTE (Feira de Folclore, Comidas típicas e Artesanato do Estado do Tocantins), realizada em Palmas-TO. Através do incentivo da primeira-dama do estado, Eleusa Miranda Costa, os artesãos desenvolveram um trabalho que logo foi reconhecido pelo público geral e pelas autoridades locais.

O vocabulário da Região Norte

O dialeto característico das populações ribeirinhas do Norte do país tem um nome bastante curioso: canua cheia de cúcos de pupa a prúa. Este nome demonstra a forma como essas populações locais pronunciam a vogal "o".

"Na região Norte, como um todo, a respeito dela, o nosso maior filólogo foi o professor Serafim da Silva Neto. Ele escreveu no livro Introdução ao Estudo da Língua Portuguesa no Brasil a respeito da existência de um dialeto intitulado canua cheia de cúcos de pupa a prúa, que seria na língua culta canoa cheia de cocos de popa a proa. Esse filólogo, que foi a maior dentre todos eles, se referiu a este dialeto que falam amazonenses e parãnses com esse nome por ser um dialeto cuja marca essencial é a modificação da pronúncia da vogal `oï tônica em `uï. Então, em vez de canoa, se diz canua; em vez de coco, se diz cúco; em vez de popa, se diz pupa; e em vez de proa, se diz prúa", explica o professor Orlando Cassique Sobrinho Alves, do Departamento de Língua e Literatura Vernácula da UFPA (Universidade Federal do Pará).

Ele lembra que a esse fenômeno é classificado tecnicamente como alteamento: "Quer dizer, a vogal média `oï passa a ser uma vogal alta `uï. Existe em outros dialetos brasileiros, só que não é na tônica. Por exemplo, quando lá no Rio se diz `culégioï (no lugar de colégio)".

Dialeto do Norte

Conheça termos característicos do Norte do País:

papudinho

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.2 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com