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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  3/3/2014  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  407 Visualizações

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ENTERAL

Via oral

* é a principal via utilizada (método mais comum, mais seguro, mais conveniente e mais econômico).

* vantagens: facilidade de administração (não é necessário um especialista para a aplicação), grande variedade de formas farmacêuticas e princípios ativos, facilidade em se reverter uma intoxicação medicamentosa.

* desvantagens: facilidade para a prática de automedicação, baixa resistência de alguns princípios ativos ao suco gástrico (hidrólise de proteínas – ex.: aminoglicosídeo → antibiótico), absorção dos medicamentos pode ser irregular ou incompleta, imprecisão na dosagem devido às variações metabólicas de cada organismo (pessoas normo, hipo ou hiper-reativas), metabolismo de primeira passagem (100% do que é absorvido passa pelo fígado, mas nem tudo é metabolizado lá. Dá-se o nome de MPP quando o fármaco é metabolizado no fígado. Em caso de lesão hepática, a ação do fármaco fica comprometida), necessidade de cooperação por parte do paciente.

- Efeito de primeira passagem: quando a biodisponibilidade é considerada reduzida por causa da grande capacidade metabólica ou excretora do fígado para o agente em questão.

Em pessoas desnutridas a dose definida deve ser menor (quantidade diminuída de proteínas → menor número de sítios de ligação para o fármaco → maior reação).

Os fármacos destruídos pelo suco gástrico são, às vezes, administrados em apresentações com um revestimento (ex.: cápsulas) que evita a dissolução no conteúdo ácido do estômago. No entanto, esse forma de medicamento pode resistir à dissolução no intestino também, provocando uma baixa absorção.

Obs.: tolerância = resistência criada ao medicamento ao longo do tratamento.

É a mais usada, a mais conveniente e a mais econômica. Os medicamentos dados por v.o. podem ficar retidos na boca e serem absorvidos pela mucosa oral, ou serem deglutidos e absorvidos pela mucosa gastrintestinal. Substâncias irritantes não podem ser dadas por v.o. pelo efeito emético.

Via Sublingual

* tipo de via parenteral

* consiste na aplicação do medicamento debaixo da língua (região mucosa de alta absorção)

* vantagens: região muito vascularizada (rápido efeito)

* desvantagens: pequena superfície de contato (via recomendada para medicamentos potentes, que necessitam de poucas moléculas para fazerem efeito – ex.: compostos nitrogenados/isordil → vasodilatador → infartos). Conseqüentemente, são poucos os medicamentos utilizados através desta via

Permite absorção rápida pela mucosa oral de vários medicamentos. Pode ser alcançada uma concentração medicamentosa mais elevada no sangue do que quando a absorção ocorre em porção mais baixa do TGI, porque é evitado o metabolismo de primeira passagem pelo fígado, e porque não há interação da droga com o suco gástrico, nem formação de complexos com os alimentos.

Via retal

* consiste em aplicar o medicamento em forma de supositório ou enema no ânus.

* vantagens: não necessita de cooperação do paciente, o efeito ocorre mais rápido (se comparado com a via oral), seu metabolismo de primeira passagem é 50% do MPP da via oral.

* desvantagens: desconforto, o medicamento pode causar irritação local, a absorção é incompleta ou irregular, às vezes é necessário outra pessoa para a aplicação

Está indicada para pessoas que estejam impossibilitadas de deglutir fármacos (inconsciência ou emese) e quando se deseja evitar o suco gástrico ou a circulação porta. Todavia, a absorção por essa via é com freqüência irregular e incompleta e muitas substâncias causam irritação da mucosa retal.

PARENTERAL

Via intramuscular

* tipo de via parenteral muito utilizada

* consiste na introdução do medicamento dentro do músculo

* via de absorção relativamente rápida. Pode ser usada para veicular fármacos de absorção programada (ex.: benzetacil, anticoncepcionais injetáveis).

* vantagens: absorção bem mais rápida, se comparada com as vias oral e subcutânea (é utilizada em casos de urgência), permite a introdução de 5 a 10mL de medicamento, pode ser veiculado na forma de depósito.

* desvantagens: dor, inchaço, induração (“calombo” = endurecimento da área → aplicar compressa quente), introdução de pequenas quantidades, nem todos os fármacos podem ser aplicados por esta via (absorção difícil).

A absorção dos fármacos após injeção intramuscular pode ser modulada até certo ponto pela aplicação de calor local, massagem ou exercício.

Injeta-se a droga profundamente no tecido muscular. As drogas em solução aquosa são rapidamente absorvidas. Podemos dissolver ou suspender substâncias em óleos o que faz sua velocidade de absorção ser mais lenta e uniforme. Substâncias de baixa solubilidade são também lentamente absorvidas a partir desta via. As substâncias levemente irritantes que não podem ser aplicadas pela via subcutânea podem ser injetadas no músculo.

Via subcutânea

Usada apenas para drogas não irritantes dos tecidos, do contrário pode ocorre formação de escaras. A velocidade de absorção após injeção subcutânea de uma substância é com freqüência uniforme e lenta, de modo a prover efeito razoavelmente constante. A velocidade de absorção pode ser variada por diferentes técnicas. A injeção subcutânea de uma substância em um veículo no qual ela é insolúvel; a adição de um agente vasoconstritor e substâncias sob a forma de cápsulas (sólidos implantados sob a pele) provocam absorção mais lenta do fármaco. Bombas mecânicas programáveis também podem utilizar esta via.

Via subcutânea/intradérmica

INTRADÉRMICA = ângulo de 45°, aplicação na

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