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A Bioquímica - Vitaminas

Por:   •  22/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.329 Palavras (22 Páginas)  •  701 Visualizações

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Vitamina A (retinol)

Apresenta-se em 2 formas, o Retinol, encontrado em produtos animais e o betacaroteno, encontrada em frutas e vegetais de cores fortes e que o nosso fígado converte em vitamina A quando precisa. Foi durante muitos anos chamada de vitamina "milagrosa" por seu efeito sobre o sistema imune e sua importância no crescimento. O betacaroteno é um anti-oxidante, ou seja, combate os Radicais Livres, previne o envelhecimento e melhora a visão. 

Funções: essa vitamina ajuda manter o bom funcionamento das células epiteliais da pele e das mucosas que revestem o sistema digestivo e o respiratório. Com relação à visão, observa-se que a suplementação de ácido retinóico, como fonte única de vitamina A. Com relação à reprodução, conduz a malformação dos embriões. É indispensável à integridade da visão noturna, sendo constituinte da púrpura visual da retina, necessária à percepção normal da luz fraca, e também à formação dos tecidos epiteliais e da estrutura óssea. 

Fontes: Fígado, manteiga, gema, leite integral, creme de leite, vegetais verdes e alaranjados, sob forma de caroteno – pró-vitamina A (cenoura, folhas, mamão, melão). 

Deficiências: A deficiência de vitamina A no homem pode ser devida a um nível baixo dietético, à interferência que ocorre na absorção (indivíduos com cirrose hepática, colites ulcerativas e outras) e armazenamento de vitamina A, a problemas na conversão do caroteno em vitamina A (indivíduos com diabetes mellitus e com hipotireoidismo). Também, em crianças ocorre perdas de vitamina A do sangue, quando estão com pneumonia ou infecções respiratórias. Essa carência pode provocar: 

Xeroftalmia (instalação de uma infecção secundária na camada epitelial do olho, cujas conseqüências são o ressecamento e espessamento da conjuntiva, paralisação da secreção dos canais lacrimais, queratinização e opacificação da córnea e, a partir daí, infecção e cegueira irreversível); 
Hemoralopia (falta de adaptação ao escuro que progride até a cegueira noturna); 
A deteriorização da retina na cegueira noturna pode também levar a mudanças da sensibilidade da retina à luz colorida e a visão do azul e do amarelo pode ser diminuída ou invertida; 
Retardamento do crescimento; 
Baixa resistência a infecções, principalmente a resfriados e sinusites, sendo neste mais eficiente que a vitamina C; 
Na área do tecido epitelial, altera as células epiteliais das membranas que revestem a garganta, o nariz, o trato respiratório; 
Lesões da pele. 
Inimigos: Cigarro, café, álcool, gordura em excesso. 

Recomendações Nutricionais: As recomendações para lactentes é baseada na quantidade de retinol no leite materno. As recomendações para adultos são baseadas em níveis que forneçam níveis adequados no sangue e depósitos hepáticos. A necessidade mínima para adultos para a manutenção de uma concentração sanguínea adequada e para prevenir sintomas de deficiência é de 500 a 600 µg de retinol, ou duas vezes a de betacaroteno. 

Toxicidade: Os neveis mais recentes de toxicidade de vitamina a tem sido observados em pessoas com a função hepática comprometida por drogas, hepatite, ou por desnutrição protéica-energética, crianças e mulheres gestantes são especialmente vulneráveis. 

A hipervitaminose A aguda pode ser induzida por uma única dose de retinol maior que 200mg (660.000 UI) em adultos ou maior que 100mg (330.000 UI) em crianças. Os sintomas incluem náusea, vômitos, fadiga, fraqueza, cefaléia e anorexia.

Estrutura:

[pic 1]

Vitamina D (calciferol)

A vitamina D não é encontrada pronta na maioria dos alimentos; estes contêm, em geral, um precursor que se transforma na vitamina quando exposto aos raios ultravioleta da luz solar. O sol sintetiza a vitamina D a partir do ergosterol (pró-vitamina D) depositado na pele. 

prevenção e o tratamento do raquitismo são iguais: administração de óleo de fígado de bacalhau e de outras fontes de vitamina D, e exposição da pele aos raios solares. 

Funções: Essencial para o crescimento e o desenvolvimento normal, regula o metabolismo do cálcio e fósforo, essenciais para a formação de ossos e dentes. É necessário para prevenir e curar o raquitismo. 

Fontes: Na alimentação, a vitamina pode ser obtida da gema de ovo, leite, fígado e em alguns peixes, como bacalhau, atum e sardinha. 

Deficiências: Na infância, a carência de vitamina D provoca o raquitismo. 

Nos adultos, a deficiência de vitamina D ocasiona uma doença destrutiva dos ossos, chamada osteomalácia. 

Outros distúrbios no organismo provocador pela falta de vitamina D são fragilidade dos ossos e cáries dentárias. 

Inimigos: Ausência de sol e óleos minerais. 

Recomendações Nutricionais: embora 2,5 µg de vitamina D diariamente seja o suficiente para prevenir o raquitismo, níveis mais elevados são prescritos para lactentes e durante o período de desenvolvimento do esqueleto, tendo-se como base as quantidades que promovem um ótimo crescimento. 

Toxicidade: A hipervitaminose D pode causar alterações patológicas no organismo quando a vitamina D é tomada em excesso. Essas alterações, conseqüências da hipercalcemia, são excessiva calcificação óssea e calcificação de tecidos moles, como rim (incluindo cálculos renais), pulmões e até mesmo da membrana timpânica do ouvido, o que pode resultar em surdez. 

Os lactentes com quantidades excessivas podem ter distúrbios gastrointestinais, fragilidade óssea, crescimento retardado e retardo mental.

Estrutura:

[pic 2]

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Vitamina E (tocoferol)

É uma das principais vitaminas Antioxidantes. É importante para a produção de energia e na manutenção da saúde em todos os níveis. Ao contrário da maioria das vitaminas, é armazenada no corpo por pouco tempo e até 75% das doses diárias são excretadas com as fezes. Influi na produção de energia, atuando nos níveis do colesterol, auxiliando na redução do risco de doenças do coração. 

Funções: Retarda o envelhecimento celular, promove a fertilidade, previne o aborto, anticoagulante, diurético, aumenta a resistência do organismo. 

Fontes: Germe de trigo, óleos vegetais, folhas verdes, gema de ovo, manteiga, fígado, nozes. 

Deficiências:: A deficiência de vitamina E nos humanos é muito rara, pode causar esterilidade do macho e aborto. 

Inimigos: Calor, frio intenso, excesso de cloro e ferro no organismo. 

Recomendações Nutricionais: Como não há nenhuma evidência que sugira uma deficiência de vitamina E a recomendação é baseada na quantidade consumida na dieta usual. A quantidade requerida par balancear as necessidades mínimas para os ácidos graxos poli-insaturados essenciais não é conhecida, mas estima-se que esteja entre 3 e 4 mg de alfa-IE (4,5 a 6 UI) por dia. 

Toxicidade: A toxicidade por suplementação de vitamina E é baixa, mesmo em níveis relativamente altos. Isto é positivo, considerando as grandes quantidades com as quais várias pessoas se automedicam.

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