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A CONTAMINAÇÃO POR PETRÓLEO E CONTROLE DA POLUIÇÃO

Por:   •  11/5/2020  •  Projeto de pesquisa  •  2.328 Palavras (10 Páginas)  •  219 Visualizações

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CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

MADRE DE DEUS: CONTAMINAÇÃO POR PETRÓLEO E CONTROLE DA POLUIÇÃO.

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO

DOSCENTE: CARINE

DISCENTES: FLÁVIA NASCIMENTO

SALVADOR/2015

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................

2.ESTUDO DE CASO...............................................................................................................

3. METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO..............................................................................................................................

4 .............................................................

  1. INTRODUÇÃO

Desde o surgimento da produção em larga escala, a indústria teve que se situar frente às comunidades antrópicas e biológicas. Tendo de compartilha seu espaço físico com as comunidades de um determinado contexto, teve que sempre estabelecer postura agressiva diante do dilema da produção contra impactos. O resultado dessa postura agressiva, é a quebra da sustentabilidade do ambiente, têm levado a sociedade a longas e intermináveis discussões, que embora sempre levem à conclusão genérica da necessidade de conservação do ambiente, poucos resultados práticos têm trazido, visto que a destruição de ecossistemas importantes é contínua. Para a cidade industrializada, existe o momento onde é questionado seu papel como consumidor de energias e gerador de poluição. Tanto no sistema industrial como no urbano prevê-se a adoção de procedimentos para controlar seus processos de crescimento e interações negativas com o mundo natural. Atualmente, as indústrias nacionais e internacionais vêm adotando sistemas voluntários de gerenciamento ambiental do tipo ISO 14000, enquanto que as cidades utilizam o planejamento urbano como método de controle. Observa-se que o planejamento urbano normalmente adotado pouco tem se adequado à realidade, pois geralmente segue os passos de desenvolvimento baseado em um plano diretor que apenas limita o uso do solo. É visível que, tanto as cidades quanto as indústrias gerenciam a aquisição e a troca de energia e informações de tal forma que a continuidade desse processo a longo prazo causa danos ambientais irreversíveis. No final, seus sistemas controlam somente problemas devidos a atos isolados de desenvolvimento e tendem a ignorar os problemas conjuntos. As mudanças pelas quais a humanidade passou nos últimos anos, exigiram que as formas de organização social se adaptassem às novas realidades. O comércio como transformador de recursos naturais para o benefício do homem (Domasio, J. 1998), deve abrir os horizontes de sua atuação e considerar todas as cadeias complexas de interação assumindo a responsabilidade de uma entidade que faz parte de uma sociedade regenerativa. Dessa forma, o comércio não seria simplesmente a transformação do recurso, mas também a transformação do homem e da relação homem/ambiente, até que os benefícios não sejam só econômicos, como também socio-ambientais. As adaptações por parte das indústrias e centros urbanos para que convivam melhor com o meio ambiente e entre si, implica em mudanças lentas mas fundamentais. Hoje em dia, todos percebem que os conflitos gerados entre indústria, centro urbano e meio ambiente são cada vez mais alarmantes, trazendo muitas preocupações a respeito do futuro da ocupação humana na Terra. O uso intensivo de energia e o conseqüente impacto ambiental fazem com que cada vez mais ecossistemas sejam atingidos, pois como estes apresentam limites na sua capacidade de uso e recuperação, tendem a romper sua estabilidade levando a condições diferentes da original ou até irreversíveis. Em toda parte, podem ser identificados danos e passivos ambientais dessa natureza que alteram a qualidade de vida e deixam os sistemas naturais cada vez mais frágeis. Essa situação se repete em municípios, estados e países. Diante de problemas desta magnitude, o cidadão contemporâneo sente-se impelido a assumir responsabilidades, porém sem noção prática de como reagir adequadamente. A resposta dos movimentos ambientalistas a essa postura desencorajadora foi a reflexão: "pense globalmente, aja localmente". Esta expressão pode representar um modismo sem muito sentido, porém pode ser um caminho para entendimento e a busca de soluções para diversos contextos. Mais especificamente, a idéia de ‘pensar globalmente’ pode-se levar, a necessidade de encontrar soluções através de sistemas em rede, que representarão uma das principais ferramentas conceituais de um gerenciamento híbrido e um tema que será repetido ao longo de todo o trabalho. A democratização da informação permitirá a adoção de sistemas saudáveis de interações naturais e antrópicas, envolvendo um processo de mudança gradual em vários setores. Além de reformulações dos próprios mecanismos de gerenciamento, será necessário: a reavaliação das trocas energéticas e a estruturação econômica como um todo; a ampliação da percepção ambiental e das repercussões em educação e, no geral, a identificação e contextualização dos problemas nos seus sistemas dinâmicos reais e de forma transparente (Pacheco, R.S. 1992). Portanto, o primeiro passo a ser dado é enfrentar os problemas socioeconômicos maiores para deixar um caminho mais realista para a implantação de sistemas de interação social/ambiental inovadores.

  1. ESTUDO DE CASO

A maior ilha do município, Madre de Deus, apresenta uma densa ocupação populacional e a presença de uma indústria petrolífera de relevante importância econômica. Contudo, a Ilha de Madre de Deus possui hoje condições muito longe da ideal. Quando a indústria foi instalada na década de 40, não haviam sequer condições limitantes para a sua implantação e operação. Imagina-se que a população deveria ter sido relocada numa época em que ainda era mínima ou então hoje a indústria não seria instalada nesse local, devido ao potencial turístico crescente da Bahia de Todos os Santos. Porém, a realidade é outra e as conseqüências dessa implantação estão sendo gradativamente percebido como conflitante e perigosa. Conseqüentemente, os desequilíbrios existentes são quase todos oriundos da interação industrial/urbana que se estabeleceu. Na Ilha de Madre de Deus, 50% de sua área é ocupada por uma indústria petroquímica, a Petrobrás, e 33% pela malha urbana (UMK e Conder. 1991). Estes dados refletem como a ocupação pela industrialização sobrepujou a urbanização. Os 10.626 habitantes (PMD, 1997), existentes em Madre de Deus ocupam quase todo o espaço não utilizado pela Petrobrás. Em certas zonas urbanas na região central do município, constata-se as taxas de urbanização chegam a 95,75%. (PMD,1996). Em torno da ilha existem outras indústrias que indiretamente participa do quadro ambiental local. Próximos estão a Refinaria Landulpho Alves da Petrobrás, o Centro Industrial de Aratu, a mineração Boquira, com fábrica nas proximidades de Santo Amaro/São Francisco do Conde e Pólo Petroquímico de Camaçari. Encontra-se instalado diretamente no município, o Terminal Marítimo da Petrobrás – TEMADRE que serve de base para o escoamento e recebimento de toda a produção da Refinaria Landulpho Alves. Outras instalações incluem a fábrica de asfalto e áreas de estocagem e armazenamento de produtos derivados do petróleo, com a presença de tanques e esferas, além de uma extensa rede dutoviária que contorna todo o município. Este complexo industrial contrasta com a área urbana, além de gerar suspeitas sobre a periculosidade e os riscos de acidentes.

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