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Efeito Protetor da melatonina contra radiação induzida

Por:   •  17/6/2018  •  Seminário  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  481 Visualizações

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INTRODUÇÃO

  • Os rins são frequentemente inclusos na radioterapia. A extensão de dano por radiação depende da dose e do volume de radiação.
  • Dose de tolerância renal é de 20 Gy na irradiação bilateral, enquanto na exposição unilateral de disfunção renal inicia-se em 15 Gy e a função renal é completamente perdido em doses de 25-30 Gy.
  • Uso concomitante de cisplatina e alguns produtos químicos, como BCNU e actinomicina reduz ainda mais a dose de tolerância.
  • Quando a dose de tolerância renal é excedida após um período de latência de 6 meses se desenvolve nefrite aguda.
  • Após 18 meses é observado nefrite crônica e hipertensão hiperreninêmica.
  • O exame histopatológico mostrou também edema intersticial e aumento da permeabilidade capilar evidente na fase aguda.
  • Na fase crônica o exame mostrou esclerose glomerular, fibrose intersticial e mesensiólise glomerular.
  • A multiplicação rápida da célula tumoral deixa hipóxia e áreas necróticas no centro dos tumores.
  • A radiação é ineficaz nessas regiões, maior doses de radiação são geralmente necessárias no centro do tumor para controlar a multiplicação tumoral.
  • O tecido normal ao redor do tumor é rico em vasos sanguíneos e bem oxigenado, de modo que é mais propenso a lesões e tem a necessidades de ser protegido da radiação.
  • Oncologistas de radiação e biólogos de radiação usam muitos protetores químicos e biológicos para minimizar a lesão por radiação ao tecido normal.
  • A melatonina é um hormônio que é secretado a partir da glândula pineal. Sua síntese na glândula pineal segue um ritmo circadiano. Depois da sua síntese na glândula pineal, ele passa rapidamente para a corrente sanguínea onde é detectado na bile, no líquido cefalorraquidiano (LCR), na saliva, fluido folicular ovariano, sêmen e líquido amniótico.
  • A porção mínima que não é metabolizada é excretada a urina.
  • A melatonina reduz o dano oxidativo de radicais livres e seus produtos.
  • Em estudos realizados para determinar seu potencial de toxicidade tanto em concentração fisiológica e farmacológica sua toxicidade aguda e crônica foi dada como mínima.
  • A capacidade de proteção da melatonina em relação a toxicidade renal é estudada principalmente com agentes quimioterapêuticos.
  • Em seus estudos sobre os efeitos da melatonina na toxicidade renal induzida pela cisplatina a relação de GSH / GSSH é preservada pela melatonina, previne a peroxidação lipídica e normaliza os níveis de glutationa peroksidase.
  • A melatonina é utilizada para prevenir lesão oxidativa induzida por radioterapia através da sua capacidade de captura de radicais livres.
  • A melatonina pode ter um efeito positivo na prevenção de nefroesclerose progressiva e insuficiência renal nos tratamentos com radio terapia.

MATERIAIS E METODOS

  • Neste estudo, ratos fêmeas Sprague Dawley com 8 semanas de vida foram utilizados.
  • Eles foram comprados do centro de pesquisa da Universidade Baskent e os ratos foram certificados que não haviam alguma doença infecciosa e não receberam nenhuma substância antibiótica ou nefrotóxica.
  • O estudo foi realizado no centro de pesquisa cirúrgica da KTU e os ratos foram irradiado com acelerador linear no departamento de KTU de Oncologia da Radiação.
  • 24 ratos foram alocados aleatoriamente em 4 grupos de 6 ratos cada. Os grupos foram os seguintes :
  • Controle com solução de NaCl 0,9% intraperitoneal (foi administrada 5 dias consecutivos);
  • Grupo de radioterapia (radioterapia de 20Gy foi administrada em 5 frações por 5 dias consecutivos);
  • Grupo de melatonina (melatonina foi administrada na dose de 10mg/kg intraperitoneal por 5 dias consecutivos);
  • Grupo melatonina + radioterapia(melatonina foi administrada na dose de 10mg/kg intraperitoneal 30min antes das radioterapias por 5 dias consecutivos).
  • Radioterapia foi dada por localização bilateral dos rins em dose total de 20 Gy, usando acelerador linear.
  • Os ratos foram contidos em um straphore depois de anestesiados por inalação de éter.
  • Foi feita uma analise sanguinea dos rins.
  • Foi dado uma anestesia de ketamine e uma incisão abdominal foi feita.
  • Foi retirado amostras de sangue abdominal pela artéria aorta e levado para analise bioquímica de blood bun, após foram preparados para os testes de microscopia de luz e eletronica.
  • Microscopio de luz.
  • 24 espécimes de rins de 4 grupos diferentes foram fixados em formaldeído a 10% por 24 horas.
  • As amostras de tecidos foram preparadas em blocos de parafina com 4-5 micrometros de espessura e foram corados com hematoxilina-eosina após foram avaliados por um patologista sob um microscópio de luz.
  • Microscopio eletrônico
  • Espécimes renais de 1-2 mm3 foram fixados em solução de gluteraldeído a 3% por 24 horas. Eles foram passados pela série de álcool 1% tetróxido de ósmio por 2 horas e embebidos em Epon 812. Fatias grossas foram cortadas por um Ultratom e coradas azul de toluidina.
  • A partir de amostras coradas com toluidina, cortaram-se fatias finas de 60-70 mm de espessura utilizando o mesmo micrótomo e corando-as por acetato de uranilo e citrato de chumbo.

RESULTADOS

  • Os ratos toleraram bem o protocolo experimental.
  • Durante o período de acompanhamento de 6 meses, nenhum rato foi morto.
  • Os valores de BUN no grupo melatonina + radioterapia foram significativamente menor em comparação ao grupo de radioterapia (p = 0,001).
  • No grupo controle, o BUN foi significativamente diferente em comparação ao grupo de radioterapia (p = 0,001).
  • Os níveis de BUN no grupo melatonina + radioterapia foram significativamente maiores em comparação ao grupo controle (p = 0,001).
  • Os níveis de BUN foram maiores no grupo de melatonina comparando ao controle, embora não tenha sido estatisticamente significante.
  •  A elevação do BUN nesses dois grupos não alcançou a elevação no grupo de radioterapia (Figura 1).
  • Microscopia de luz:
  • Em todos os grupos, foram avaliados a atrofia tubular, expansão do labirinto basal e expansão intersticial.
  • Esses problemas foram graves no grupo de radioterapia em comparação com o grupo de melatonina + radioterapia.
  • As diferenças foram estatisticamente significantes (p <0,05).
  • Os gráficos de microscopia de Luz foram semelhantes em melatonina + radioterapia e grupos com somente melatonina comparando ao grupo controle.
  • Microscópio eletrônico;
  • Em microscopia eletrônica o exame de degeneração das microvilosidades diminuiu, o aumento da vacuolização, depósitos de elétrons citoplasmáticos densos, ondulações da lâmina basal e espessamento da lâmina basal foram avaliados.
  • Em melatonina + radioterapia os parâmetros deste grupo foram melhores em comparação com o grupo radioterapia (p <0,05).
  • Graficos de microscopia eletrônica foram semelhantes em melatonina + radioterapia e somente melatonina. Estes que foram comparados ao grupo controle.

DISCUSSÃO

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