A ESCOLA INCLUSIVA

mento por parte do estado em disponibilizar materiais didáticos especializados.

2.3        ESCOLA INCLUSIVA

Uma escola inclusiva é aquela que acima de qualquer coisa busca um meio para educar e preparar os alunos tanto os com necessidades especiais quanto aqueles que são considerados “normais” para a sociedade lá fora, isso de forma equivalente, sem preconceitos ou exclusões.

A escola inclusiva deve ser a solução para as pessoas com necessidades educativas especiais, uma vez que é a escola a responsável por formar o cidadão. Diante de tudo isso, as escolas devem estar preparadas, como por exemplo, capacitação de professores, salas multifuncionais, flexibilização dos currículos, avaliações especiais, metas e estratégias para melhorar a educação. E não basta apenas capacitar os professores; envolvendo apenas os profissionais docentes, faz-se necessário também capacitar e preparar os funcionários para que possam saber como lidar com os alunos, facilitando assim a relação e a socialização entre aluno e escola.

Investimento em recursos materiais também é essencial para a formação de uma escola inclusiva, como materiais didáticos e paradidáticos acessíveis, elevadores para deficientes e cadeirantes, banheiros para deficientes com barras de apoio ao lado do vaso, maçanetas de alavanca para melhor manuseio dos mesmos, pisos sempre planos, sem degraus e sem desníveis, portas de no mínimo 80 cm de largura, sinalizações em Braille nos ambientes, escadas com corrimão nos dois lados, rampas de fácil acesso e vários outros aspectos que norteiam o ambiente estrutural de uma escola inclusiva regular.

2.4         UM NOVO SISTEMA DE ENSINO

A capacitação de professores é o ponto chave para a inclusão social. Isso exige do professor, uma mudança de postura além da redefinição de papéis que possam assim favorecer o processo de inclusão. Muitos dos futuros professores sentem-se inseguros e ansiosos diante da possibilidade de receber uma criança com necessidades especiais na sala de aula. Isso se dá pelo despreparo organizacional, bem como pela falta de apoio muitas das vezes por parte do

governo, que apenas dita regras e normas a ser seguidas, mas infelizmente não disponibiliza os recursos mínimos necessários para executa-las. Por mais que existem muitas falhas, sabemos que os primeiros passos já foram dados, e que esta caminhada rumo à escola inclusiva está apenas começando.

A legislação brasileira prevê que todos os cursos de formação de professores do magistério e licenciatura, devem capacitara-los para receber em suas salas de aulas, alunos com e sem necessidades educacionais especiais. Quem sabe assim daqui alguns anos, pelo menos nas escolas a inclusão não seja um problema, mas uma realidade para todos.